Queima a minha pele

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Pov. Regina Mills.

Se o silêncio é quem domina, eu me apego nos detalhes e se não tiver nenhum, foda-se. Eu não estou aqui para ler ou despir as pessoas metaforicamente falando – aquelas coisas tolas de livros de romance. Isso me parece tedioso. Não que não haja nenhum deles na minha estante, apenas que ao meu ver as coisas vão além de enrolação. Não que eu seja uma pessoa sem coração, pelo contrário, o meu ainda é tão grande que cabe muita gente e sem acabar em brigas. Se todos fossem igual a mim, o mundo viveria em paz, afinal, quem goza todo dia não quer guerra com ninguém. Okay, não podemos negar que há outros problemas a serem resolvidos, então, finge que não ouviu as minhas baboseiras. 

Às vezes eu me questiono do porque ser assim. Se os meus pensamentos fossem escritos acredito que não haveria leitores. Mesmo quando estou normal, pareço estar drogada. E o que me resta? Dar risada. Não estou falando sobre rir neste exato momento, até porque a senhorita Swan não entenderia porra nenhuma e iria me achar louca. Não que não haja um pouco de verdade nisso, a minha sorte é que sou bonita... Pelo menos é o que dizem. Se for mentira, posso tentar argumentar que sou estilosa. De qualquer maneira, Zelena me ensinou que em último caso o ideal é fazer a pessoa sorrir, os olhos ficam pequenos e não dá para notar muita coisa. 

A música ainda tocava, eu evitei desligar. É bom ter um som a mais para impedir que mesmo que estejam atrás da porta não ouçam nada. De todas as minhas aventuras, essa será a primeira com esse grau de perigo. Digo isso porque o único homem que eu temo é o meu pai. Tenho receios de decepcioná-lo. Eu gosto da admiração que o senhor Mills tem por mim. Os mais velhos costumam dizer que onde se ganha o pão, não se come. Sobre isso só existe uma regra caso esteja trapaceando, não deixe que saibam. Não é tão difícil de meter o louco. Se eu tenho um certo remorso por quebrar a confiança de quem amo? Sim. Mas o problema é que eu também amo boceta e odeio decepcionar as mulheres. E mais, como eu disse, essa é a primeira vez que não será em festas. 

Eu olhei para a bela mulher a minha frente e a admirei. Eu acho que Emma Swan é uma mulher admirável. Por algum motivo tolo o meu corpo demonstrava medo. De quê? Não é possível saber, mas eu estava trêmula e insegura. Não é por falta de experiência, ou por não saber o que fazer. Digamos que sou muito boa quando o assunto é esse. Eu adoro ser colocada contra a parede, mas acho que as provocações que vem antes me deixa sem nexo. É estranho ser chamada de bebê. É estranho como o seu olhar me balança, como as suas incertezas me parecem tão certas. É foda toda essa confusão criada pela mente minha mente e que existe só aqui. 

- Eu tenho muitas coisas que me tornam especial. Se quiser nós podemos sair para comer, se distrair e relaxar. Hoje o dia está propício para passeios. - Eu disse provocando-a. Isso não era o que Emma veio buscar. 

"Eu não sou o homem que você sonhava, mas garota eu quero ser o homem que você sonhava."

- Regina, eu não estou aqui para ser conquistada, apenas para foder. - Emma disse e se aproximou para me beijar. Desta vez não foi nada calmo. Eu estava sendo devorada e que sensação maravilhosa. Podemos ver que a curiosidade matou o gato, o tesão, tudo. Okay, não é hora para fazer graça. 

A senhorita Swan chupou o meu lábio inferior, mordeu, e me arrancou gemidos. A sua língua enrolada na minha. A sua boca gostosa para um caralho dominando o beijoHoje quem buscou apoio na mesa foi eu. As suas mãos em minhas coxas apertando a pele exposta por conta de que a minha saia é curta. As minhas mãos tentando desvendar o seu corpo. Não vou fingir ser puritana nessas horas, onde for possível eu estarei tocando. Okay, haverá momentos em que só tentarei me concentrar para não ser precoce. Eu não sabia que seria possível ficar molhada a esse nível. Agora ela beijava o meu pescoço, e filha da puta! Eu posso apostar que a bela moça fez questão de me marcar. Agora só me resta deixar o prazer falar mais alto... O que quero dizer com isso? Talvez a música esteja baixa, pelo menos foi o que pareceu quando dois de seus dedos me penetraram. Ao perceber o quão louca de tesão eu estava, Emma voltou a me beijar na intenção de abafar os gemidos. "Você precisa se controlar, minha linda". Ela disse em um tom sarcástico. Eu confesso que fui surpreendida com a sua audácia. Se estou achando ruim? Nenhum pouco. Tombei a minha cabeça para trás enquanto os seus beijos eram dedicados a outras partes do meu corpo. Estava tudo tão bom que não demorou para as minhas pernas tremerem e eu precisar de apoio. "Você é uma delícia!" - Emma disse após tirar os dedos da minha boceta e chupá-los. 

Girassóis de Van GoghOpowieści tętniące życiem. Odkryj je teraz