Vinte e Cinco

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Austin Letter

A língua de Henry adentra na minha boca e com isso eu sei que a partir daquele momento nada mais seria o mesmo.

A urgência era uma característica marcante em nosso beijo, minhas mãos percorrem por seu corpo querendo cada vez mais, nunca parecendo o suficiente.

Ele me pega pela cintura e me leva mais pra o centro da cama me deitando e voltando a me beijar intensamente.

Sua língua era tão macia que parar parecia impossível.

Minhas pernas envolvem sua cintura e, com isso, suas mãos apertam minhas coxas.

Ele separa seus lábios dos meus e vai até a altura do meu pescoço começando a distribuir beijos no local e depois desce para a minha clavícula.

Levo minha cabeça para trás aproveitado essa sensação completamente fantástica e sinto ele sorrir sobre os beijos.

Não aguentando a distância, puxo seu rosto para o meu novamente e o beijo apressadamente e descontroladamente. Ele segue meu ritmo e nós se embolamos um nos braços do outro.

Eu amava a forma que sua boca se encaixava perfeitamente na minha.

—Nós realmente vamos fazer isso? — ele pergunta sem fôlego quando minhas mãos vão até a bainha de sua camiseta.

Assinto com a cabeça.

—Com certeza vamos, não vejo essa noite acabando sem nós fazendo isso. — e lá estava, o sorriso mais lindo que eu já vi.

Logo se livramos de nossas roupa e ficamos apenas de roupas íntimas.

—Como eu senti saudade de você. — Henry diz assim que retira o meu sutiã e abocanha os meus peitos.

Solto um gemido.

—Henry, você sabe que não faz tanto tempo assim que dormimos juntos né?— pergunto não muito concentrada em minhas palavras quando eu tinha sua boca ali.

—Não faz? Bem, para mim parece anos— ele diz com um humor notável e logo seus lábios voltam a colar nos meus.

Inverto nossa posição o deixando em baixo e o abraço forte trazendo o seu corpo para mais perto de mim, apenas sinto suas mãos apertam mais minha coxa.

E lá estávamos nós novamente, envolvidos em um beijo incrivelmente quente.

—Agora eu irei mostrar pra você como pernas fazem diferença nisso. — ele diz com um olhar dominador mudando de novo de posição me colocando com as costas apoiadas no colchão.

Sorrio abertamente pra ele e levo meus dedos até sua bochecha a acariciando.

— Não fale assim seu bobo, eu amo fazer isso com você de qualquer maneira. Com ou sem pernas.

Ele trava quando se encaixa entre minhas coxas, olhando profundamente em meus olhos e segurando as minha mãos apoiadas em seu rosto.

Eu consigo ver algo em seu olhar.

—Você gostava? Quando, você sabe, eu tinha o problema? — ele me pergunta meio inseguro.

Um sorriso bobo escapa de meus lábios e eu trago o seu rosto para mais perto do meu, beijando suas bochechas repetidas vezes e depois a sua boca.

—É claro que eu gostava, e você sabe que nunca foi apenas sexo. Sempre foi amor.— ao terminar de me ouvir falar isso, ele cola sua testa na minha.

—Eu também gostava Austin, mas eu não posso negar que eu queria poder senti-la melhor, ter mais domínio sobre você e te fazer se sentir bem.

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