Capitulo 5 - Parte III

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- Desculpa. - eu falei fazendo com que ele olha-se para mim, eu sentia-me mal pelo que tinha dito.

- Não faz mal Baby, eu compreendo. Estas instável, e o stress a que tens estado exposta só tem piorado isso. Vem cá. - ele puxou-me para os seus braços e eu tentei colocar os meus à volta dele abraçando-o.

Ele beijou os meus cabelos acariciando-os.

- Só preciso que estejas bem Baby, preciso de ti. - eu assenti ao ouvir as palavras dele fechando os olhos aproveitando o momento.

Liam olhou para o relógio no seu pulso esquerdo e eu olhei também vendo que daqui a pouco Aly e Ben chegariam. Faltavam poucos minutos para as oito horas.

- Gosto do teu relógio. - eu falei analisando o Omega banhado a ouro de Liam.

Ele sorriu abanando a cabeça.

- Tens bom gosto. - ele brincou levantando-se. - Tenho que ir ao escritório.

- Posso ir contigo? - eu perguntei ansiosa, não me queria afastar dele.

- Baby vou estar na sala ao lado, já volto vou só resolver um problema. - eu assenti deixando-o ir.

Eu odiava sentir-me assim, dependente dele, do calor e do cheiro dele. Liam era como uma droga, uma droga estranha e perigosamente deliciosa, bastou uma simples dose e eu fiquei completamente viciada.

Apoiei os pés no sofá de pele branca, estava ansiosa para ver Aly, já não a via à bastante tempo. Só a vi quando eles foram a Chicago visitar-me e infelizmente foi uma visita relâmpago.

Eu sentia-me como se me estivesse a afastar dela, mas queria dar-lhe espaço, as coisas com Ben estavam cada vez mais no rumo certo, e eu não queria ser a grávida chata e instável que ia estragar tudo.

Levantei-me, indo até ao escritório, a porta estava aberta e vi pelo canto Liam a digitar no seu MacBook.

Perguntei-me se ele estaria a tentar falar com Vicky, mas logo desisti de qualquer maneira eu nunca iria conseguir saber.

Inspirei fundo, olhando para Liam ali digitando no seu computador de terno e gravata senti um nó na garganta, quão manchada estaria alma dele?

Era difícil para mim sequer imaginar o que Liam devia ter passado, e eu sabia que ele estava a fazer um esforço para fazer a coisa certa em relação ao nosso filho.

Instintivamente entrei no escritório fazendo com que Liam olhasse para mim e fechasse o MacBook, como uma criança que se sentia culpada por estar a fazer algo que não devia.

- O que estás a fazer? - eu perguntei novamente.

Ele levantou-se ajeitando o casaco.

- Eu já disse Baby, problemas do trabalho. - ele ficou em silêncio como se estivesse a tentar arranjar uma desculpa. - Agora que já não vais trabalhar mais, alguém tem que tomar o teu lugar.

Eu olhei para ele incrédula.

- Como assim não vou trabalhar mais? - eu questionei exaltada. - Não estou invalida, posso muito bem ir trabalhar.

Ele abanou a cabeça, abraçando-me.

- Sabes que o problema não é esse Baby, temos que zelar pela tua segurança e pela segurança da nossa filha.

Eu pisquei os olhos sentindo-os a ferver.

- Estavas a procurar a Vicky não estavas? - eu falei inspirando fundo.

- Emily pára, simplesmente pára. - naquele momento percebi que ele só usava o meu nome quando estava zangado, ou talvez culpado.

Antes que pudesse falar algo ouvi Aly e o Ben a entrar em casa, soltei-me dos braços dele.

Luxúria Dominada - Volume Dois da Série LuxúriaOnde histórias criam vida. Descubra agora