Bônus James

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Oi queridxs!

Como vcs estão?

Espero que o capitulo agrade vocês, porque ele está enorme. Gravidez na adolescência é mais comum do que a gente pensa e meu objetivo aqui não é romantizar (deixar isso claro). Mariah e James vão passar por grandes apertos que poderiam ter sido evitados com cuidados básicos, e meu objetivo e tentar demonstrar como isso abala a vida das meninas e meninos. 

Lembrando que sexo com menor de quatorze anos é crime de estupro pela constituição brasileira e os personagens são ambos maiores de dezesseis. Para as meninas que leem meus livros, meu desejo é que vocês curtam as coisas em seu tempo, sejam responsáveis e não se deixem levar. Em caso de se sentirem coagidas ou pressionadas a terem relações com alguém, não exitem em conversar com alguém de confiança, na maioria das vezes a desconfiança tem fundamento...

 Gravidez não planejada nos livros pode parecer romântica e simples de se resolver, mas na vida real é um transtorno que pode prejudicar muito o futuro de vocês. A maioria dos homens não são como nos livros (eu até hoje não conheci nenhum que seja na vida real)

Boa leitura e até breve. Bjinhos e fiquem com Deus.

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Eu fui para o carro assim que o sinal bateu anunciando que as aulas tinham terminado, sentia minha respiração estranha passar pela minha boca, estava me sentindo em um impasse, e aquela angustia que eu fingia não sentir, aumentava na medida que eu observava a movimentação na porta da escola. Ao longe eu avistei a Grant conversando com o perdedor do Smith e a Mariah não estava junto. Ela havia mesmo faltado mais uma vez. Já completava uma semana direto que ela não aparecia e aquele recado que ela havia me mandado pela Grant no dia anterior começou a repetir na minha cabeça de maneira vertiginosa. O fato dela não ter aparecido na escola, fazendo o recado se tornar mais agourento à cada repetição.

-James...- uma voz masculina soou do lado de fora do carro me fazendo virar a cabeça para o lado.

Era o Joe, um dos defensores do time, que estava parado do lado do meu carro e batia no vidro da janela. Eu baixei o vidro e tentei sorrir, mas não sei se tive muito sucesso.

-Fala Joe.-eu falei em falsa animação que não o convenceu

Ele perdeu um pouco o sorriso e franziu o cenho.

-Está tudo bem cara?- ele perguntou.

-Claro que sim.- eu respondi e dei uma gargalhada forçada.

-O pessoal está indo para o pub do Siriús. Você não vem?- ele perguntou e apontou para a turma que estava reunida uns metros de distancia.

Eu olhei para a galera, todo mundo conversando e rindo, parecendo sem preocupações. Alguns casais abraçados e senti minha garganta secar. Não conseguiria sair com tanta coisa na cabeça.

-Hoje não vai dar. Minha mãe pediu que eu ajudasse com algumas coisas. Quem sabe mais tarde eu não encontro com a galera.- eu respondi.

-Beleza. Hoje é sexta, a gente vai ficar até tarde. Vamos te esperar por lá.- ele respondeu.

-Beleza.- eu falei e já liguei o carro.

Assim que o Joe se virou para ir embora, eu dei a partida. Enquanto eu dirigia não parava de rebobinar o que a Grant havia me dito antes que eu saísse da escola no dia anterior. O que deveria ser tão importante assim para a Mariah me manda um recado depois de tantos meses, mas, enfim, aquilo não era problema meu. Sinceramente, eu não queria saber que problema era aquele que a Mariah tinha. Ela nem deveria mais ter meu numero, senão teria me ligado ao invés de mandar recado pela amiguinha. Agora, se ela não tinha feito questão de sequer ter meu numero salvo, porque eu deveria me preocupar com ela? Se ela precisava tanto assim de mim, por que não tinha me procurado? Por que não tinha ido até minha casa? Ou até mesmo tentado falar comigo na escola? "Mas se ela está implorando, deve ser grave." um lado otário meu deu sinal do fundo da minha mente.

Sarah #Wattys2019Where stories live. Discover now