CAPÍTULO 18

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Bônus Stenio Legião.

Observei mais uns três dias, mas ela nunca saia de casa.
Ligado de todos os horários de Panelinha, aguardo ele sair e bato na porta.
Mari atende sorrindo achando que Panelinha voltou.
-----O chefe tá aí?
-----Não está não. Ele saiu tem meia hora.
-----Podepa, posso dar um lero contigo?
------Não pode não. Ruan. ___Mari pausa o que falou e põe a mão na boca ----Panelinha mata nos dois.
-----E só uma amizade, você vive aqui, nunca te vi pelo morro. É um segredo nosso.
Mari pensa por uns minutos e aceita minha amizade, contando sua vida toda.
-----Agora tu tem que ir Stenio, ou estaremos fritos de verdade.
-----Amei sua amizade. Se tu quiser passo aqui de manhã.
-----A tarde é melhor.
Afirma rindo. Seu sorriso parecia de um anjo da asa quebrada.
Seu lado negro, compactuou com o meu.

A partir daquele dia, eu tinha um motivo novo para matar Ruan.

O acaso tem de suas façanhas e Ruan me põe como guardião de sua casa e como se Mari tivesse uma doença ele me proíbe de entrar.

Panelinha, Ruan, era muito esperto e um dia, assim que entrei, ele voltou para casa e me encontrou abraçando Mari.

Antes mesmo de nos alcançar, parte da sala já havia ido ao chão.

Estava apenas agradecendo o pedaço de bolo maravilhoso que ela havia feito e Ruan nem sequer tinha comido.

-----Depois a gente conversa Mariany
.
Mari olhou para ele com medo.

Ruan saiu me arrastando, por mais que eu fosse forte e treinado, ele era um touro raivoso naquele momento.
Ruan prende meus braços e pernas a uma cadeira.

-----Talarico morre cedo filho da puta.

-----Não é de hoje que você deveria estar morto, Ruan.

----Quem tu pensa que é pra latir meu nome viado?

-----Sou a pessoa que deu carinho pra tua mina, enquanto tu faz ela de saco de pancadas.

Eu achei que após o segundo aborto, un deles provocados diretamente por Ruan, Mari o deixaria e aceitaria viver comigo, ainda mais agora o terceiro a caminho.

Na verdade, ela estava quase aceitando, uma vida nova.

Eu não teria o morro, mas tiraria algo de importante daquele filho da puta.

Sinto uma faca rasgando minha testa até meu nariz e a dor e alucinante, piora quando ele joga água.

-----Você quer o que pau no cu?

Tortuosamente, Ruan pega um maçarico e escreve a letra R com a caneta de solda.

Após ele sair, só fui receber água por uma Mari chorosa na manhã seguinte.

Ela parecia com dor e é engraçado que ele confia tanto nela que apenas eu estou sendo castigado.

Por três dias eu fui torturado.Ruan chega com um tatuador e me põe de costas, já anestesiado, por mim já não havia possibilidades de sentir mais dor e então, Ruan pede ao desconhecido.

-----Escreve ai em negrito e bem grande: TALARICO MORRE CEDO.

E depois disso, eu apaguei.
Tenho uma vaga memória de escutar uma ordem para me "apagar", mas quem quer que seja, não cumpriu a ordem a risca. Apenas me jogou de um pequeno penhasco.

Quando me recuperei de todas as infecções, a marca na minha face, era a lembrança do que eu deveria fazer.

Detonar com Ruan, como um verdadeiro tornado, agora tudo que era meu ele tinha e nem mesmo Mari eu consegui tirar dele.

Deixe estar, a vingança é um prato que se come frio...

E isso eu aprendi bem..

Até a próxima vista...

          RUAN CALLEGARI LEMBRE-SE BEM DE MIM

(Completo)Desafio-A História De Ruan CallegariWhere stories live. Discover now