Boa conversa

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Fechei o último baú que levaria para o novo quarto na ala oeste e ouço a porta sendo aberta, pensando ser Jady falo:

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Fechei o último baú que levaria para o novo quarto na ala oeste e ouço a porta sendo aberta, pensando ser Jady falo:

- Ainda não me conformei.

- Eu sei. - mamãe diz e viro-me para lhe ver, ela está linda com um vestido azul claro e sua coroa, espera ela está com uma coroa?

- Vai participar disso?

- Sim. Sente aqui vamos ter uma longa conversa. - ela diz amável.

Sento onde me pede e olho para os baús na minha frente. Mamãe pega minhas mãos e me faz lhe olhar.

- Desde que você voltou, não fizemos nada que não fosse suas vontades. Tínhamos o prazer de agradar você em tudo devido a menina doce e sábia que demonstrou ser. Com seu jeito persuasivo conquistou quase todo o nosso reino. Mas você mudou de uns meses pra cá. Sabemos que passou muita coisa. Que passou por coisas que não deveria ter passado. Acontece que todo sofrimento tem um fim, você está prolongado o seu.

- Mamãe eu sinto decepcionar vocês, mas perder Pierre foi um pouco demais pra mim.

- Eu imagino a sua dor minha filha, mas se fechar assim não vai resolver. Está se tornando amarga.

- Só não queria ser obrigada a trair ele. - abaixo minha vista sentindo as lágrimas vir.

- Não é traição. Ele ao partir deixou o espaço em branco para que outro venha preencher. Isso não quer dizer que você deixe de amá-lo. Pelo contrário, aprendera com o tempo separar os dois amores.

- Se eu me casar com Maxon. Não garanto amar ele. Será um casamento forçado.

- Case-se pelo reino que precisa de uma rainha com sua sabedoria, case por você que terá um homem que a ama ao seu lado e case para lhe dar uma chance de ser feliz.

- O país dele está tão ruim assim?

- Sem muros, sem alimentação suficiente, sem Deus principalmente. Conheço apenas uma pessoa capacitada a levar Deus até lá.

- Vou tentar pelo povo mamãe.

- Eu sei que nessa oportunidade Deus vai restaurar muita coisa. - ela me abraça e ficamos um longo tempo assim.

Ao chegar na ala oeste, sou direcionada pela rainha Carmina que será a nossa guia na pequena seleção que papai inventou. As princesas são as mesmas que Maxon rejeitou e meu pai pretende amenizar os fatos, contentando os reis com o fato das princesas não serem selecionadas. Uma das regras é que a princesa escolhe se quer ficar e para isso meu pai apela que Maxon saiba tratar elas de uma forma que crie amizade e que elas não aceitem permanecer. Eu sou a primeira a querer correr, mas como sou sortuda demais sou a única que não tenho poder de escolha. Ou seja, para todos estou casando para que ele não saia da seleção sem rainha.

- Somos os primeiros aqui. - Máxon diz ao entrar na sala de refeição para o almoço.

- Não havia percebido. - digo fria. Ainda estava com raiva de como ele agiu para me obrigar a estar aqui.

- Sofia, vamos conviver juntos, precisamos ao menos nos dar bem. - ele diz sentando.

- Vamos nos dar perfeitamente bem majestade. - ironizo e ele revira os olhos.

- Está bem, volto pro meu reino e terminamos sua tortura. - ele diz se levantando.

- E deixar seu povo morrer e a culpa ser minha? - digo seca. - Eles não precisam pagar pelos atos do seu rei cabeça dura.

- Não vou me casar com você e viver brigando. Cresci num lar de paz e amor, não vou ter uma vida diferente por caprichos de uma princesa mimada.

- Mimada? - grito me levantando e indo em sua direção quando a rainha Carmina entra e me impede. - Ele me chamou de mimada. - resmungo me soltando dela e saindo dali sem o olhar.

- Mesmo sendo princesa não pode ofender um rei. - ela diz vindo atrás de mim.

- Não faria se o rei em questão fosse um homem e não um pirralho turrão. - vejo ele que ouviu o que disse, bufo e subo em direção a meu quarto.

Já no quarto ando de um lado pro outro com os nervos a flor da pele, não consigo entender o porquê de agir assim perto dele. As palavras de mamãe não me deixam relaxar e quando lembro dele só tenho vontade de o esganar.

- Mimada. - repito a palavra que ouvi dele e atiro almofadas na porta de raiva. - Não sou mimada!

Uma criada trás um chá pra mim com bolacha e agradeço já que não jantei. Consigo relaxar mais e já calma eu ajoelho e vou orar. Preciso pedir pra Deus me dar paciência com ele e sabedoria. Também preciso de um guarda na minha boca.

 Também preciso de um guarda na minha boca

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