Esse é o livro três que fala sobre as mudanças de Deus nessa família.
Um coração ferido, um amor não correspondido e uma cidade em ruínas. Sofia não queria pensar em se casar novamente e principalmente com alguém que lhe fazia pensar que traia seu n...
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Estava conversando com alguns nobres, quando vejo um cavaleiro se aproximar e pedir uma audiência com o imperador. Não procuro saber quem é e o que quer, aproveito para ir ver com a rainha os detalhes do baile. Vejo no jardim Christian conversando com Norah e fico feliz que estejam se dando bem. Entro no escritório que a mim foi emprestado e mando chamar a rainha.
(Toc Toc)
- Quem sera?- indago, pois não estava esperando uma interrupção na minha reunião com a rainha.
- Entre - digo por fim e nós olhamos para a porta.
- Com licença Vossas Majestades. - um soldado diz entrando no escritório - O imperador solicita a presença do rei Maxon com urgência na sala de reuniões.
- Com licença rainha Carmita, preciso ir, pode decidir como quiser, e talvez seria uma boa ideia deixar as princesas lhe auxiliarem. - digo, seguindo o soldado.
Encontro o imperador, Mateus, Chin, meu chefe da guarda e o jovem, que vi chegar mais cedo, reunidos.
- O que houve? - pergunto sentando.
- Precisamos voltar para casa. - Christian diz e lhe olho com um olhar interrogativo. -Houve uma invasão, levaram muitos como escravos e outros conseguiram chegar até o país (aponta para o jovem). O rei Agnus vai nos ajudar a retomar nossas terras. - conclui e eu fico de pé num rompante, visivelmente preocupado.
- Deixamos homens guardando os portões. - digo confuso. - Quem é ele?
- Príncipe Josuah Ingri da Noruega ao seu dispor majestade.
- Irmão de Norah?
- Sim meu filho,o pai dele acolheu alguns aldeões lá e o enviou pessoalmente para que vá e lhe ajude, assim como todos nós iremos fazer. - o imperador diz vindo até mim. - Chegou a hora de refazer os muros da sua cidade e irá contar com a ajuda de todos nesta sala.
- Partiremos assim que amanhecer, enviaremos pedidos de reforços que nos encontrarão na fronteira com a Finlândia. - Chin diz pousando a mão em meu ombro.
Montando estratégias e juntando tudo que iríamos precisar, passamos a tarde toda, fomos servidos ali mesmo e não saímos para nada. Estava imensamente grato por tudo que estavam fazendo por mim.
Por dentro me sentia um fracasso, um lixo da pior espécie; Tudo que tinha que fazer era continuar o reinado que erroneamente herdei, meu pai era como meu avô, um homem bom, que cuidava do povo com zelo e agora os súditos que antes tinham o cuidado deles, foram mortos por eu ter me ausentado, correndo atrás de um rabo de saia. Peço licença a todos agradecendo mais uma vez e vou para meu quarto. Encontro com todas as princesas reunidas perto da escada.
- Rei Maxon, soubemos o que houve. - Diz a princesa Kelly com um olhar indiferente.
- Vou partir pela manhã, peço licença para repousar. - digo e quando vou subir ouço:
- Não foi sua culpa. - Sofia fala e vem se aproximando de mim. - Esses homens denominados "gigantes" são acostumados a saltear reinos. Niguém tem culpa dos ataques deles. - segurando meu braço.
- Eu não estava lá. - falo amargurado.
- Se Vossa Majestade estivesse lá poderia ter morrido. Norah diz.
- E nós? - Kelly pergunta. - Tínhamos um baile e uma elinimação não era?
- É sério que se preocupa com a seleção, em uma hora dessas? - Sofia se altera.
- Princesas. Estou indo sem data para voltar, quem quiser ir embora vá, não vou pedir que fiquem, nem que vão. - olho para minha amada sussurro um obrigado e vejo suas bochechas corarem. Sigo meu destino então.
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