Pegando o que é meu

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Assim que conseguimos circular o país por todos os lados, graças aos inúmeros homens que comigo estavam, soei a buzina dando ordem que atacassem e juntos e guiados pelo Deus do céu, atacamos os famosos gingantes que não passavam de cinquenta homen...

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Assim que conseguimos circular o país por todos os lados, graças aos inúmeros homens que comigo estavam, soei a buzina dando ordem que atacassem e juntos e guiados pelo Deus do céu, atacamos os famosos gingantes que não passavam de cinquenta homens bem armados e de porte alto. Mesmo os tais gigantes sendo homens treinados na guerra, nossos homens eram em maior quantidade e eu havia passado por alto algumas estratégias para eles que foi o suficiente para conter o inimigo. Ficaram muitos mortos dentre eles o líder desse povo sujo e terrorista que invadiram diversos reinos.

Envio meu amigo na frente para o castelo dissipando tudo e vendo se existe alguém do meu povo preso pelo calabouço, enquanto procuro com os outros se livrar dos corpos dos gigantes mortos, logo irá cair a noite e não quero colocar ninguém em perigo na floresta.

- Temos muitos feridos? - pergunto a Chin que me trás um soldado ferido.

- Não passa de cem os feridos, logo cuidaremos, estou mandando levar para o salão de baile, o castelo está todo destruído, acredito não ter quartos inteiros.

- Mande que recolham tudo que poderemos precisar para passar a noite pelo castelo, amanhã os soldados que estão bons voltarão pra suas terras e os que puderem me ajudar a construir tudo fica comigo. - digo me retirando e indo em algum ponto discreto agradecer.

Do alto da torre olho para o reino em ruínas, algumas casas ainda fumaçam como resultado da devastação que passou aqui, esses homens não querem nada além de ouro e queimam tudo que veem pela frente, eu nunca deveria ter saído de perto do meu povo assim.

- Ainda se remoendo por ter partido atrás de sua rainha? 

- Eu tinha o dever de ser um bom rei para esse povo, você acredita Mateus que meu pai fazia questão de visitar os aldeões pessoalmente? - viro-me para Mateus Magno que falou por trás de mim.

- O fato de lhe ter sucedido isso não o torna o fraco que pensas, pelo contrário como tem agido desde que soube como o povo estava tem te tornado o rei que todos nós queremos ser. - ele diz e faço uma careta de descrédito.

Volto a olhar a devastação, ponderando as palavras dele. Resolvo falar o que tem me angustiado. - Mateus eu amo aquela princesa e coloquei esse amor acima de tudo, vejo agora que estou errado e tomei uma decisão. - Paro me sento em uma pedra ali na frente dele e ele fazendo o mesmo me olha atento. - Não irei rejeitar nenhuma proposta de casamento que me aparecer, mesmo que seja a princesa Kelly irei aceitar se for o bem para o meu povo, se meus pais conseguiram descobrir o amor num casamento arranjado eu também tentarei.

- A princesa que amas também não lhe é indiferente pelo que Jady me disse. - ele diz e eu o olho. - Deixe o tempo falar e Deus trabalhar.

- Não vou correr atrás dela mais. Já chega tudo que passei e ela nem ao menos pode relevar um pedido pelo meu povo.

Ele bate em meu ombro me deixando só novamente, sei que eles pensam ao contrário, mas é como ele disse o tempo fala por si. Tenho esses muros pra reconstruir.

- Amanhã irei até o meu povo verificar como estão e os homens que puderem vir ajudar na construção eu trarei. Levarei cinco soldados comigo e se forem ficar para a restauração da cidade será um prazer lhes ter no castelo, mas se não ficarem esperem ao menos eu retornar da Normandia. - digo a meus amigos reunidos em volta da fogueira na entrada do castelo.

- Eu ficarei até quando não precisar mais de ajuda. - Chin fala e os outros concordam e vejo que ganhei amigos para a vida toda.

- A adversidade nos trás as melhores coisas da vida. Amigos que nos acompanham nos bons e maus momentos.

- Sem filosofar que eu choro. - Christian fala e todos riem jogando pedaços de comida em mim.

Montamos uma escala entre os nobres e os soldados para vigiar os muros derribados durante a madrugada e acomodamos os feridos o melhor possível em almofadas e colchões que pegamos enquanto ajeitávamos tudo. Logo que amanhecesse eu iria ver o meu povo no reino vizinho e talvez falar com o rei de lá sobre o casamento de Norah, não posso obrigar ela a se casar comigo se meu amigo a ama, então ela já era carta fora do baralho.

 Logo que amanhecesse eu iria ver o meu povo no reino vizinho e talvez falar com o rei de lá sobre o casamento de Norah, não posso obrigar ela a se casar comigo se meu amigo a ama, então ela já era carta fora do baralho

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RestauradaWhere stories live. Discover now