07 - Finalmente encontrei meu talento: matar idosas.

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N/A: opa galera, o capítulo ficou meio pequeno, para a (in)felicidade de alguns, então leiam com calma, a não ser que queiram acabar rápido, nesse caso podem ler como quiser KKK. 

Recapitulando o que aconteceu no sexto capítulo: Anne quis mandar Louis de volta para Doncaster, mas Harry interviu, prometendo que ficaria de olho nele para que não arranjasse mais confusão. Depois, os dois se abraçaram no quarto de cima.

Boa leitura! <3

#GSTQfic

Depois do abraço, os dois ainda ficaram um tempo conversando, tentando quebrar o clima estranho que pairou sobre o quarto, até que Anne chamou por Harry no andar debaixo, igualzinha a uma sirene escolar que interrompe momentos tensos em filmes adolescentes, fazendo com que ele saísse às pressas e deixasse Louis sozinho terminando de desfazer a mala.

E quando chegou na cozinha, deu graças a Deus por Louis ter ficado lá em cima, porque Anne o pressionou para contá-la todos os mínimos detalhes do que havia acontecido no dia anterior, e como Harry era um frouxo, especialmente quando sua mãe segurava uma faca tão afiada do seu lado, cortando legumes como se cada pedaço de abóbora fosse uma ameaça, ele acabou contando tudo. Da festa, de Liam, da padaria, de tudo. Exceto da parte que ele e Louis dormiram no labirinto de Princess Park, porque aí talvez ela surtasse de vez, e Harry já havia contado coisas suficientes para fazê-la acreditar que não havia mais nada.

No dia seguinte, (talvez como castigo) sua mãe o acordou de manhã bem cedo para ir devolver o dinheiro das coisas que ele havia "roubado". Mas, por sorte, Barbara estava em casa, então quem recebeu o dinheiro foi Grace. Ou seja, menos uma vergonha para sua lista infinita de coisas constrangedoras que Deus havia preparado para ao longo da sua vida.

Bom, isto é, até que ela disse que viu o bilhete que Harry havia deixado, dando uma risadinha e coçando o rosto sujo de farinha.

— Ok, isso é embaraçoso. — tentou rir de volta, observando a menina do outro lado do balcão pôr uma mecha de cabelo afro para trás, e a farinha que havia no rosto dela imediatamente o fez se lembrar do que Louis havia dito na madrugada que invadiram a W. Mandeville Bakery, fazendo com que fechasse os olhos com força, envergonhado. — Eu não estava assaltando...

Grace se inclinou, apoiando o queixo com a mão suja. — Ah, não? — e havia um tom de divertimento na voz aveludada dela. — Eu sei disso. Você foi bem específico na nota que deixou, quer dar uma olhada? — perguntou, de uma forma que Harry teve certeza que não queria.

Mas se viu dizendo — Claro. —, porque precisava manter a pose confiante.

E, tudo bem, quando ela se virou para pegar um papel meio amassado do lado da caixa registradora e entregou para Harry, ele já estava arrependido apenas por ver sua letra garranchada mil vezes pior do que costumava ser, mas a coisa toda desceu ainda mais pelo ralo quando ele leu o que estava escrito.

"Barbra, eu vin com meu pirmo Luis porqe ele se involveu numa birga e precisazamos de agua pra limpar o vomitô da minha cara. pago amanha. bom-dia. ass: hrry styles. xx (nao estams rubando, vo paga ok)"

Grace foi muito gentil por tentar segurar a risada quando ele subiu o rosto novamente.

— Eu não me lembrava que tinha sido tão ruim. — admitiu, quando encontrou forças para voltar a falar.

O sorriso dela ameaçou aparecer. — Pra ter escrito desse jeito, me surpreende que se lembre de qualquer coisa.

Certo, ele tem uma nova conclusão sobre a lista de constrangimentos; Deus não precisa se preocupar, Harry consegue fazer o trabalho inteiro sozinho.

God Save The Queer • l.s (HIATUS)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora