Capítulo 2

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Chegando em seus aposentos, Luck fecha a porta e se certificando de que ninguém estava ali, pegou a capa preta que estava disposta em sua cama.

- Luck, tem certeza de que é uma boa ideia se lady Ofélia nos pegar já sabe- disse Angel observando Luck colocar a capa nos ombros e cruzando os braços se aproximando mais dele murmurou- pior ainda e se acontecer algo com você! Luck eu...

- Angel pare de falar desse jeito, parece que nunca fizemos isso- Luck levantou uma cortina atrás de sua cama revelando uma porta que levava a um túnel para fora do castelo, que levava até uma caverna no bosque- primeiro as damas 

-Seu coelho assutado

- Raposa Selvagem 

Após dizer isso, Luck entrou no túnel e sumiram na escuridão. No outro lado saíram no sinuoso bosque que como dizia Angel cheirava a liberdade, possuía arvores enormes com madeira de um marrom escuro e frio com folhas brilhantes. Cantos de pássaros por todo lado, estar ali era um alivio tremendo para Luck que, assim que sentiu o ar puro e o odor agradável das flores e plantas do bosque, fechou os olhos e sorriu. Angel o olhou com satisfação mesmo com medo de alguém os descobrir, estava feliz por seu amigo.

-Me sinto verdadeiramente livre agora, mesmo que for por pouco tempo

-Vou procurar Estrela- disse ela saindo do lado dele após colocar o capuz

-Me espera Angel-Luck correu atrás dela colocando o capuz - me espera eu não conheço esse bosque como você 

-Ta com medo de se perder - ela disse com ar brincalhão dando uma risada 

-Não mas acho que não seria muito proveitoso se eu me perdesse- indagou se posicionando ao lado de Angel. 

Ela o levou até um canteiro onde haviam varias flores, diante disso ela pode, depois de tanto tempo , contemplar o sorriso alegre de Luck já que nos últimos dias ele apenas haviam dado sorrisos falsos diante de todos. Logo a garota notou um brilho vermelho que reconhecia muito bem, deixando Luck admirando as flores foi atrás de sua raposa, sua pequena Estrela. Luck se levantou e ficou observando sua amiga brincar com a pequena raposa, achou uma pequena rosa escocesa que pensou que se destacaria no cabelo cabelo ruivo escuro de sua amiga.

-Angel, ou melhor Raposa Selvagem!- andou até elas, mas recuou após notar que Estrela haviam se assustado com sua presença- Calma... não vou te machucar...

- Calma Estrela, ele é gentil não tenha medo- ela disse e se agachou para fazer carinho em sua raposa, mas ela correu e se escondeu na revoa escura do bosque.

-Oh... perdoe-me por isso Angel não queria assusta-la-disse ele e recuou 

-Não tem problema, ela sempre foge uma hora ou outra- ela falou e se levantou- mas o que você queria quando me chamou?

Angel se limpou e se aproximou dele.

- Era isso- ele mostrou-lhe flor- achei que fosse ficar bom no seu cabelo- disse enquanto colocava a flor na mão da garota.

-Oh sim...- encarou a flor, e logo veio lembranças em sua mente.

Luck estranhando o silencio da amiga, perguntou

-Angel, está tudo bem?- ele abaixou para olhar seu rosto 

Ela levantou a cabeça brutalmente e disse, recuperando a firmeza da voz 

-Estou sim, é que essa era flor favorita da minha mãe- ela disse e guardou a flor no seu bolso- acho que a demoramos demais, vamos voltar

-Tudo bem, mas não fique tão triste assim está bem?- ele disse acompanhando sua amiga que seguia rapidamente a passos firmes.

Angel por sua vez estava indo rápido para Luck não ver seus olhos se enchendo de lagrimas. E voltado o rosto para o querido amigo disse.

- Tudo bem, tudo bem vamos precisamos voltar lady Ofélia deve estra procurando por você

- Tudo bem, mas não precisa voltar comigo se não quiser eu posso ir muito bem sozinho- ele diz olhando alegre para a amiga - Angel, fique você precisa relaxar um pouco, e aqui pelo que sei é seu lugar favorito.

Ela se voltando para o amigo o olha com um olhar triste, mas dentro de si está feliz por ele.

-Sim eu vou ficar, volte em segurança e cuidado - ela da um tapinha nas costas de Luck e caminhou em direção aposta voltando para trás.

-Tchau Angel, até o jantar - ele se virou e correu pelo túnel até voltar para seu quarto.

Chegando lá, como o quarto estava vazio, entrou silenciosamente fechou a porta atrás de si e tirou a capa, jogando ela em cima de sua cama e tirando do bolso a outra rosa escocesa que havia pegado para si. Ter aquela flor consigo o fazia recordar tanto dos momentos curtos de liberdade que possuía, quanto dos momentos que passava com Angel, Luck tinha ouvido seu pai conversar com sua mãe sobre o enlace entre ele e Angel, não quis contar a ela porque achava que isso tinha de ser conversado entre Angel e Brutan. Mas permanecia em sua mente o que aconteceria se não conversassem com Angel e a obrigassem a casar com ele, jurou em seu quarto que se preciso seria severamente contra e fugiria se necessário para poder ver a felicidade de sua amiga.

Luck durante anos, lutava contra si mesmo para não criar qualquer tipo de sentimento por Angel, já sabia que não poderia ser correspondido pois a mesma o chamara de irmão varias vezes e então, passou a fazer a mesma coisa com ela e se certificando de se conformar que não passariam daquilo.

Raposa SelvagemWhere stories live. Discover now