Capítulo 02 - ACIDENTE

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A íris do homem mais poderoso de todo o país, não para de olhar para outro lugar, a não ser, que seja essa visão exuberante do centralpark. O homem, cuja a aparência foi esculpida por deuses, não é de ser levado por emoções. Com ele é tudo entre fatos, argumentos não existe. Não tinha, não teve e nunca terá emoções afetivas. Para o CEO da empresa mais privilegiada de toda a New York, o amor é apenas o resultado de fracassos. É por isso, que sua concentração é apenas em negócios, reuniões e muito trabalho.

Apesar de ter sido criado em um ambiente de paz, harmonia e muito amor, este homem não consegue ao menos dar um abraço em seus pais, que não seja forçado.

A sala, onde se encontra, foi palco de grandes decisões para a economia da família. Hoje, é ocupada pelo o mesmo e sua administração se tornou a melhor de todos os Lombardos.

O avô deste homem, deixou o cargo para o único filho antes de morrer. Mas este filho, nunca se viu no ramo dos negócios. John Lombardo, desde pequeno se encantou pela natureza. Os pássaros cantando, o sol entrando pela janela de seu quarto. O som dos ventos. Tudo que era movindo ao natural, encantava e encanta, o filho de seu avô.

Quando passou para a faculdade, seu pai esperava que fosse para a área de números, como sempre sonhou. Mas, se decepcionou ao ver seu único filho, entrando no curso de ciências da natureza. Augustus Lombardo não sabia com quem deixar seu Império, não teve outros filhos e nem poderia ter mais.

Mais tranquilo, o jovem voltou para sua mesa, onde se encontra pilhas de pastas para serem revisadas. Ele confia em pouca gente. Apenas ele e aqueles que tenham a sua confiança, podem passar as mãos por estes papéis.

Sentiu, quando a porta foi aberta devagar mesmo sem ter recebido uma ligação para tal ação. O perfume da secretária invadiu a sala como um tsunami sem fim, o que não agradou em nada, o CEO.

Espantada por ver a reação do seu chefe, a castanha tentou se pronunciar, mas perdeu-se em suas próprias palavras. Nervosa, caminhou para mais perto do chefe, que a cada passo da secretaria, o barulho do salto no piso do lugar, deixava-o mais incomodado.

Por essa razão, a mesma parou no meio do local pois sabia que se ultrapasse mais, corria o risco se ser mandada embora para sempre.

— Peço perdão por invadir sua sala, senhor Lombardo... — Disse apreensiva. — Mas os acionistas estão lhe esperando na sala de reuniões.

Encarando sem subtileza, a jovem mulher que infligiu uma das regras mais importantes dessa empresa, o homem, cuja a mandíbula está travada, acena para a mesma.

A secretaria não sabia um terço do que estava se passando ali, naquele exato momento. A única coisa que se passava por seus neurônios, era a grande possibilidade de ser mandada embora.

Assustada por ver que seu chefe já não estava mais na sua mesa, e sim em sua frente, não conseguiu conter a respiração ofegante por aquela ansiedade que estava passando no momento.

A jovem tem um corpo de levar qualquer homem para as alturas, assim queira, mas para o seu chefe isso não importava nenhum pouco. O cabelo está com um penteado de um coque — como todas que trabalham na empresa — deixando algumas mechas escaparem. Está padronizada com uniforme, e não tem nada diferente das outras. E para ela, isso não está sendo bom.

— Recomponha-se! — Disse o chefe, a centímetros da secretária.

Com o semblante ainda abalado, a secretaria tentou combater a respiração pesada que estava incontrolável. A castanha estava com medo. Não tinha as palavras certas para aquele momento, então, tentou fazer o que seu chefe havia lhe ordenado.

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