Capítulo 03 - CONFUSÕES

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Restam apenas sete dias para o natal e as ruas da cidade estão mais iluminadas do que nunca.

Os enfeites vivos nas avenidas, as decorações nas janelas das ruas. Tudo está impecável.

Até que os carros estão em velocidade estável, comparado aos anos passados. O trânsito está um pouco calmo e até então, sem nenhum pedestre querendo se suicidar.

Agradecendo ao taxista, Ana Sofia pagou pela corrida e saiu ansiosa do carro. A castanha está feliz por finalmente encontrar com seu amor, os dias estavam cinzas para a mesma, sem muita perspectiva.

Olhou exatamente para a janela de Andrew, certificando que ele está em casa. A luz da sala está acesa.

Olhando mais uma vez no relógio, ciente que não pode demorar muito, pois onde mora é um pouco longe e possivelmente perigoso.

Passa pela recepção, indo direto para o elevador.

Ana pensou diversas vezes em avisa-lo que estava indo vê-lo, mas as conclusões sempre eram as mesmas. "Faz uma surpresa", sua cabeça respondia.

Assim ela fez.

Rindo algumas vezes só por está ali e saber que vai ver o seu homem. Ela só pedia que as portas se abrissem depressa, pois já não aguentava a ansiedade.

Com a chave do apartamento na mão, Ana relembra de como ganhou o presente...

— Aqui — Vejo uma chave próxima dos meus olhos. — É para você! — Entrega na minha mão.

Não me contentando de emoção, sorrio.

— É a chave da sua casa — afirmo — Está me pedindo em casamento em outras palavras?

Sua expressão muda de repente, ficando um pouco séria.

— Não estamos prontos para um namoro, como casar? — Pergunta, e logo continua. — Ainda vamos ter o nosso momento — Se endireita no sofá, com a mesma expressão de antes.

Um pouco desapontada, ouso a perguntar.

— Mas porquê você está me dando?

Andrew se aproxima de mim, colocando uma de suas mãos no meu rosto.

— Quero que você saiba que tudo é verdadeiro, e quê não acredite nas conversas de sua amiga Lucy e de nenhuma outra pessoa. — Encosta seus lábios nos meus, e me abraça logo em seguida

Plim!

O elevador abriu as portas e Ana quase pode levar todos que estavam com ela no mesmo ambiente.

Andando como se sua vida dependesse disso, Sofia encontra o quarto 310, onde Andrew mora.

Com cada segundo contando, destrancou a porta e se segurando para não fazer barulho, abre a porta com cautela. Em seguida, fechou a porta logo atrás do mesmo jeito que a abriu.

Deixou seus pertences numa mesa que tem ao lado da porta, com todo cuidado.

Caminhou a passos lentos para o quarto onde escutou o barulho de chaveiro.

É a suíte de Andrew, deduziu.

Com o sorriso nos lábios adentrou no quarto, tomando um grande susto.

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