CAPÍTULO 9

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Acordo com o despertador, me levanto e vou tomar banho, escolho uma roupa para o primeiro dia de trabalho, baby look uma calça jeans e tens, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo e passo uma leve maquiagem. Preparo meu café da manha, Já são 7 da manhã e preciso ir para o ponto se não vou me atrasar no 1° dia de serviço, dou uma última mordida em meu pão de forma e tomo o meu café. Pego minha bolsa e saio, ainda bem que na firma tem refeitório e serve almoço todos os dias. Vou para o ponto que fica na avenida da esquina de onde moro. Confesso que fico com medo que Eduardo esteja a espreita mais não tenho escolha , meu carro ainda está no concerto e tenho que ir de ônibus. O ônibus está cheio. Vou em pé até meu destino que dura serca de 40 minutos. O ponto fica em frente e empresa o que facilita muito, na recepção pego meu crachá, me indicam o caminho e pedem para que eu procure o engarrafado do setor , Caio, subo para minha sessão, chego faltando 10 minutos para a 8 hora. Bato o ponto, e vou em busca de Caio. Vejo um moreno lindo, cabelos pretos olhos verdes mesclados com castanho claro, pele levemente morena, ele levanta os olhos da prancheta que estava segurando e olha em minha direção, me lança um sorriso de cegar qualquer mulher, sem conseguir evitar olho ele dos pés a cabeça, corpo atlético, alto não passa dos 30 anos, percebo os meu pensamentos mentalmento. _onde se ganha o pão não se come a carne.

CAIO: Alice? Sou Caio seu encarregado. ( Fala estendendo a mão )

ALICE: sim, prazer. Por onde começo. ( É difícil não ficar paralisada por esse olhar, disfarço o máximo que consigo. )

CAIO: por aqui.
Fala me levando em direção de onde vou trabalhar, me entregas meus EPIs, me mostra o que devo fazer e me apresenta para um moça chamada Laiz que é super simpática, e muito bonita , loira de olhos azuis, ela olha pra ele toda sorridente e carinhosa ele parece indiferente a ela, o que me deixa surpresa pois ela é muito bonita. Ele sai e me deixa com Laiz. Observo ele ir embora, nem se quer um olhadinha pra trás. Laiz corta meu desvaneio.

LAIZ: Pode tirar os olhos( e da uma risada alta)

ALICE: o que? Eu não estava, eu apenas...

LAIZ: eu sei ele é um gato, mais acho que é gay, nunca deu trela para nenhuma das meninas que daqui , é bem simpático, mais não passa disso.
Fala fazendo uma careta.

Pego o serviço rápido, trabalho na linha de produção de um creme que por sinal é ótimo, encaixotando os cremes. Até que gosto do serviço é bem suave, nem noto e já estamos na hora do almoço.

No refeitório, o almoço é Self-service, escolho arroz branco, filé de frango, batatas fritas, e uma salada de grão de bico, todos tem direito á uma laranja e um copo de suco. Me sento em um canto sozinha. Caio vem em minha direção.

CAIO: Gostou do serviço?

ALICE: sim, bem de boa.

CAIO: se você precisar de alguma coisa, pode vim até mim.

ALICE: obrigada.

Terminei de falar Laiz, senta ao lado dele e eles fica falando sobre alguma coisa que não tenho ideia.
Pego meu celular e dou uma olhada, várias ligações perdida de Eduardo, realmente não quero mais ve-lo na minha frente, não quero nem conversar com ele, não temos nada sério e ele já é agressivo imagina se tivéssemos. Fica brava e coloco o celular na mesa e as mãos no rosto.

LAIZ: problemas com o namorado Alice ?
A atenção dos dois estão voltadas para mim.

ALICE: Não, não tenho namorado. É apenas um amigo.

CAIO: Alice, onde você mora ?

ALICE: moro na Mooca. E vocês

LAIZ: moro em Itaquera.

CAIO: Eu moro, na vila Prudente bem do lado.

Laiz vai no banheiro, ficamos apena eu e Caio. Estávamos conversando sobre um barzinho que tem na Mooca que o pessoal da empresa vai de vez em quando tem show ao vivo, é bem legal. Meu celular vibra, número desconhecido. Atendi.
_ alô. Falo esperando a resposta que demora alguns segundos.
_ só assim pra você me atende. (É Eduardo, fala parecendo irritado. )
_ Eduardo estou no meu trabalho, você pode parar de ligar por favor.
_não desliga Alice, você disse que iríamos conversar. Diz meio desesperado, fica difícil saber, sua voz é mole de quem bebeu muito
_ Eduardo você esta bêbado a uma hora dessas ? Não foi trabalhar?
_ bebi só um pouco, não estou bem para trabalhar.
_ Eduardo estou muito triste pelo que aconteceu, me de um tempo, depois conversamos.
_ tá, mais me diz que você vai me dar mais uma chance. Por favor, não consigo me ver sem você.
_ Eduardo nós conhecemos a menos de uma semana, você só pode estar brincando, não sei se é uma boa ideia, mais de qualquer forma depois conversamos. Tchau.
Desligo sem esperar repostas , até esqueço de caio que esta do meu lado.

CAIO: problemas?

ALICE: alguns, o que ah de errado com os homens. Ele pensam que são nossos donos.

CAIO: nem todos.

(***)

Já no ponto, gostei bastante do trabalho. Todos já foram embora apena eu e 4 pessoas no ponto. São 18:30 e nada do ônibus passar, um ônibus sentido cidade Kemel para e as 3 pessoas sobem. Fico no ponto sozinha, passando uns minutos, um carro para é um fox sport preto o vidro fumê baixa e já dou um passo pra traz, é Caio ele sorri

CAIO: Achou que eu fosse te assaltar com um fox ? ( E ele da uma risada mais alta). Vamos te dou carona.

ALICE: não precisa, sério.

CAIO: não é nada , é caminho.
Fala destravando o carro.

Decido aceitar. No carro Caio conta que mora sozinho, fala que sua mãe mora em São José dos Campos e que á visitá com frequência, falamos das dificuldades e das qualidades de morar sozinho. De carro é muito rápido chegamos em uns 25 minutos nem sei, nem vi o tempo passar. Mostro a rua que moro e ele para em frente minha casa, agradeço, dou um beijo no rosto dele. Ele me oferece uma carona para o trabalho na manhã seguinte.

ALICE: não posso aceitar. Além do mais vou pegar meu carro no sábado, o ônibus é temporário.

CAIO: não se preocupe, e será bom uma companhia. Até você pegar seu carro.

ALICE: tá, só aceito se você aceitar rachar a gasolina?!

CAIO: tá bom, amanhã às 7:20?

ALICE: sim, até amanha.
Desço e ele espera , quando estou abrindo o portão alguém me pega pelo braço. É Eduardo. Fico muito assustada.

EDUARDO: por isso não atende minhas ligações, estava com outro.

ALICE: não te devo satisfação, mais ele é apenas um amigo do trabalho que me deu uma carona.

CAIO: Alice precisa de ajuda ?!
Caio desce do carro e pergunta encara Eduardo que o encara de volta.

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