CAPÍTULO 16

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Acordo meio atordoada minha cabeça dói muito, sinto que estou balançando, acho que estou em um carro, oh meu Deus estou em um porta malas, começo a bater no que eu acho ser o "teto" do porta malas, na esperança que alguém me ouça, o carro para, congelo de medo, ouço um barulho e sei que alguém está abrindo a porta, uma claridade forte não me deixa encherga quem é, num empulso tento sair dali e sou agarrada imediatamente por braços fortes que me suspende com facilidade nesse momento sinto um perfume famíliar, não pode ser, ele não seria tão louco assim. Levando a cabeça e olho nos olhos do meu sequestrador e é ele, Eduardo. Perco totalmente a capacidade de me defender e um medo terrível invade cada canto do meu corpo, estou paralisada, parece que se passaram horas nessa pausa até que minha ficha caiu que realmente era ele, começo a me debater e gritar pedidos de socorro e o por que ele está fazendo isso, e um pano tapa a minha boca e nariz o que me faz perder os sentidos lentamente, e sou puxada para a escuridão, tão tranquila e silenciosa, tenho apenas uns fleches de alguns momentos, onde estou sendo amarrada e amordaçada me lembro de balbuciar alguma coisa sobre ter medo de ser amordaçada. Antes de apagar ouço Eduardo dizendo...

...não se preocupe meu amor , vou cuidar de você.

Acordo e ainda estou na mala de um carro mais não tem movimento, procuro por qualquer fresta de claridade, encontro um buraco mínimo mais que me permite ver que  escureceu e estamos no que parece ser um posto de gasolina, mas não estamos perto das bombas onde tem bastante movimento estou no que parece ser um estacionamento afastado,  Tento me mecher sem sucesso, estou completamente imóvel, o que me faz entrar em desespero tão perto de pedir ajuda e não consigo, mais repito para mim mesma, se ele quisesse me matar eu já estaria morta, esse pensamento me apavora. Sinto alguem abrindo o porta malas e estou chorando muito, e é ele, Eduardo me olha nos olhos e sorri, depois que percebe que estou chorando sua expreção  muda

EDUARDO: Ouça bem vou te soltar para que você possa se alimentar, mais sem gracinha ( fala me mostrando uma arma) , estou falando sério , ainda temos um longo caminho pela frente e quero você bem fortinha para o que tenho em mente, mais se você não colaborar não vai ter mais conversa, você vai ficar trancada nesse porta malar por toda a viagem, mas se você for uma boa menina, deixo você sentar ao meu lado no carro e viajar com mais conforto, você entendeu.

Aceno que sim com a cabeça. Ele tira amordaça da minha boca e solta as minhas mão e dos meus pés, me puxa do porta malar e me coloca em pé no chão, nessa hora me dá vontade de sair correndo, mais digo pra mim mesma que preciso ser mais esperta e pensar friamente, se eu correr com toda certeza ele vai me alcançar e não terei outra chance. Ele me estende um saco com lanches e refrigerante, pega no meu braço e me guia até o lado do motorista abre a porta e me manda entrar e sentar no passageiro, ele senta do lado do motorista e se vira pra mim e me observa com calma, não diz nada por bastante tempo, ele me olhando e eu olha do pra ele.

EDUARDO: come!! Precisamos seguir viajem!

Pego o lanche e começo a comer,  devagar porque a cabeça ainda doi, dói muito, passo a mão no local e sinto que está inchado.

EDUARDO: Me desculpe por isso, não queria te machucar. Mais foi preciso. Eu preciso de você Alice.

Ele se cala. Continuo em silêncio, não sei o que dizer, tenho medo de deixar ele ainda mais nervoso, tenho medo de dizer a coisa errada e provocar o ódio dele, não! preciso ganhar a confiança dele só assim vou ter uma chance de escapar.
Termino meu lanche com muto custo. Com uma algema ele me prende ao puxador do carro

EDUARDO: Desculpe, não posso arriscar que você fuja.

Fala me colocando o cinto de segurança e depositando um beijo na minha boca, o que me faz sentir repulsa.

EDUARDO: entendo por que não quer me beijar, mais sei que isso vai mudar depois que você me conhecer melhor. Você não teve chance de me conhecer de saber que eu te protegeria de tudo e de todos.

ALICE: você me protegeria até de você ?
Falo sem freio, só percebo a merda depois que já fiz

EDUARDO: esse seu jeito, autoritária, respondona me deixa loco, preciso me controlar para não agarrar você agora e trepar com você aqui mesmo.

Engulo em seco, me viro para frente e fico encarando o capô do carro até que sinto ele dando partida no carro e nos guiando até a estrada.

Não sei o que ele planejou para  mim, mais sei que não vou me entregar tão fácil assim, se ele acha que vou obedecer como uma cachorrinha adestrada está muito enganado. Vou lutar até o ultimo o suspiro pela minha liberdade.

RAPTADA 🔞Where stories live. Discover now