CAPÍTULO 18

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Minha cabeça dói, abro os olhos o que é um pouco difícil por conta da claridade, percebo que estou no carro ao lado de Eduardo, estamos em uma estrada de terra, não ah nada ao redor apenas pastos e árvores, me lembro do que aconteceu mais cedo. Ne viro para ele e percebo que estou com as mãos algemadas, para conseguir um apoio e ficar de frente pra ele passo a perna para a lateral do acento e consigo ficar quase de frente.

ALICE: seu filho da puta, por que você me apagou ? Eu não estou cooperando? Não estou fazendo o que você pede ?

EDUARDO: Sim esta? Mais era um mal necessário, já estamos chegando. ( Ele se inclina um pouco pra frente e olha para as  minhas pernas ) a vista está maravilhosa, mas sugiro que se comporte na frente dos rapazes.

Olho para onde ele está olhando sem entender nada, percebo que estou com o vestido que ele comprou sem calcinha de pernas abertas, ah droga!! Eu estava nua  ele me vestiu.

ALICE: seu pervertido, vai disser que se aproveitou de mim enquanto eu estava desacordada. ( Me senti violada com essa possibilidade)

EDUARDO: Necrofilia?? Estupro ?? Não é minha praia, prefiro você acordada e gritando de prazer

Ele me dá um sorrisinho o que me deixa ainda mais irritada, a paisagem é linda, seria perfeita em outra ocasião, lá no horisonte consigo ver uma entrada, não sei bem acho que de uma fazenda.

Paramos na entrada e Eduardo aperta o interfone.

EDUARDO: Boa tarde Pedro é o Eduardo.

uma voz forte  e alta de mais responde

PEDRO: Boa tarde Sr. Eduardo, o senhor pode dizer a senha por favor?

EDUARDO: DIABRETO

PEDRO: pode entrar Sr. Eduardo.

Um barulho vem do portão que começa a abrir, um belo portão por sinal, de madeira com alguns desenhos de cavalos.

Entramos e pelo que parece ainda tem um bom pedaço para percorrermos, depôs de uns dez minutos, chegamos a uma casa de madeira imensa e muito bonita com muitas janelas e em frete a porta uma área linda com dóis bancos uma poltrona e um balanço, algumas plantas e uma mesa perfeita para um café da manhã. A casa é tão bonita que parece uma pousada chic. Logo uma senhora que deve ter seus sessenta anos nos recebe sorridente.

EDUARDO: dona Nice quanto tempo.

NICE: Eduardo, meu menino, da última vez que te vi era um rapagão agora um homi feito.

Fala dando uma braço em Eduardo.

EDUARDO: está tudo pronto ? Estamos exaustos da viagem.

NICE : tá tudo pronto meu fi, e quem é essa moça bunita , sua namorada?  

EDUARDO: A....

ALICE: prazer dona Nice, me chamo Alice, o Eduardo fala muito da senhora ( falo olhando para ele e sorrindo, o que faz ele apertar os olhos, como quem diz , o que você vai fazer) não somos namorados, sou digamos uma amiga de Eduardo.

NICE: não precisa me dizer mais nada, sei que vocês Jovi de hoje tá tudo diferente, vamo minha fia vamo entrar que preparei um café fresquinho inda agora pros'ceis.

Fala indo em direção a porta. Eu olho para Eduardo que ainda está me analisando, e sigo dona Nice, ele vem logo atrás de mim.
Quando estou subindo as escadas meu vestido sobe um pouco por conta dos degraus, Eduardo que esta atrás de mim pega na barra do vestidos e abaixa, vem até perto da minha orelha e diz

Eduardo: está curto de mais.

Eu olho pra ele e com um sorrisinho irônico subo um pouco mais o vestido o que o deixa extremamente curto, ele serra os olhos e diz.

Eduardo: aposto que os peões estão adorando o showzinho, acho bom se comportar se não vou ....

ALICE: se não o que ? Vai me bater?

Eduardo: até que não é uma má ideia

Diz com um olhar malicioso, ele passa por mim e entra na casa, me deixando sozinha na varanda,ops nem tão sozinha assim tem dois homens altos parados numa cerca do lado da casa sorrindo e acenando pra mim. Me viro e entro rapidamente. Entro em uma sala grande e bem aconchegante com dois lindos sofás vermelhos e uma mesa de centro de vidro, entre um sofá e outro tem uma grande poltrona e não consigo prestar mais atenção em cada pois dona Nice me chama e me conduz a uma outra sala que tem uma grande mesa com muitas cadeiras onde era servido o café da tarde, tem bolos e bolachas, chás , café, suco , frutas, geleias. E muitas outra coisas. Tomamos café e fico apena ouvindo tudo o que Eduardo e dona Nice conversão. Estou exausta só queria uma cama pra me deitar e pensar em tudo o que em aconteceu. Pensar em Caio, e o que será que esse louco pretende com tudo isso. Queria poder chorar, sem parecer uma fraca para esse babaca. Eduardo interompe meu desvaneio.

Eduardo: você deve estar cansada, venha vou te mostrar o seu quarto.
Me leva até um corredor ao lado da sala que tem uma escada que subimos no fim da escada tem várias portas e a minha é a penúltima. Ele abre e entra e diz.

Eduardo: esse é o seu quarto , aquele ( fala apontando para  a última porta ao lado ) é o meu se precisar só me chamar, você pode andar por toda a casa, mas não pode ir lá fora, não ainda. A dona Nice é nossa caseira a muitos anos e é de extrema confiança, pode pedir qualquer coisa pra ela, só não fale de mais. Entendido?

ALICE: sim senhor , agora fora do meu quarto quero dormir.

Eduardo: tá bom madame, tem algumas roupas, no armário se precisar de mais pode me falar. 

Alice: ok agora fora.

Ele levanta as mão e sai do quarto. Fecho a porta atrás ele e tranco . Olho rapidamente e só vejo uma porta do que parece ser o banheiro corro pra ele , tiro o vestido , abro o chuveiro e começo a chorar, pois é o que me resta, tento parecer confiante e forte, mais estou destruída, não sei como Caio está e nem sei se posso perguntar por ele, só sei que vou jogar o jogo desse idiota e vou sair daqui. 

 

RAPTADA 🔞Onde histórias criam vida. Descubra agora