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Pra compensar o mini capítulo da Parte II, vai um capitulão, com mais de 2.200 palavras, aí???

Este é um conto mais leve, bem teen, de quando nossos amores eram adolas, recém descobrindo o que é o amor.
Comentem para mim e eu voltarei para vocês...
Boa leituraaa!

Bjos❤




Sakura sempre quis aquilo. Ela nem consegue mais calcular todos os dias em que sonhou com isso. Claro, não era exatamente assim, nos seus sonhos eles se abraçavam, beijam e riam descontroladamente de algo engraçado.

Mas ela conhece Sasuke, sabe que isso é praticamente impossível de acontecer. Mas agora, que ela também já é mais crescida e entende que os sonhos podem se encaixar conforme a personalidade verdadeira de alguém, aquilo ali era o seu sonho:

Era muito cedo, o Sol estava a recém nascendo, num dia pálido e geladinho, as flores brancas do campo a quase cem metros de onde eles caminham pareciam um amontoado de neve que se move e volta para o lugar, com o vento.

Então era isso, Sasuke basicamente caminha o dia inteiro, até chegar em alguma aldeia, oferecer seus serviços e ver o que ele pode fazer pra melhor a vida daquela gente.

– Sasuke-san – ele só não gostava daquilo, do modo em que as pessoas o tratavam, com tanto calor e hospitalidade. – Você trouxe uma amiga desta vez? – Sasuke a olha rapidamente, esperando a sua reação.

– Olá, florzinha – Sakura se inclina minimamente, em direção à criança. – Sou a Sakura, e você?

– Hirune – ela sorri para Sakura e sai correndo, com uma cestinha de flores em mãos.

– O que exatamente você faz aqui? – Sakura pergunta para Sasuke que continua caminhando, até atravessar todo o vilarejo para sair do outro lado das montanhas.

– Houve dias em que não dava pra dormir lá fora, eu vinha trocar serviços, aqui ou em outras regiões – ele conta. – Aqui eu vim duas vezes, por isso alguns se lembram de mim e provavelmente porque o Kakashi não agüentou quando eu comentei sobre essa gente, ele fez Konoha instalar poços elétricos e trazer um meio mais eficiente de ajudar na colheita. Eles acham que foi em quem fiz isso, mas não é verdade.

Sakura fica em silêncio, pensando por um instante.

– O que você pretende com essa viagem? – ela pergunta, curiosa, seguindo-o para dentro de mini rancho, onde ele repunha a água de suas térmicas.

– Com esta ou com todas as outras? – imediatamente as bochechas dela coram, entendendo que esta com ela, tinha um significado diferente das demais viagens. Sakura aperta seus dedos vermelhos uns nos outros, e por mais que queira saber coisas em relação aos dois, ela opta por não ser egoísta.

– Todas as outras – a voz parecia vacilante, mas Sasuke não reparou, ele já a conhecia muito bem, mas não o suficiente para ler os seus sinais.

– Honestamente – ele fala, devolvendo a garrafinha dela para a bolsa atravessada no tronco fino de Sakura. – Eu não tenho certeza – suspira. – Você pode me ajudar com isso?

A pergunta de Sasuke responde a outra dúvida de Sakura. Então era isso que significava o convite dele: ele queria descobrir seu propósito com as viagens, talvez o seu propósito de vida.

– Por-por... que... – Sakura se atrapalha um pouco, chamando completamente a atenção de Sasuke. – Por que eu?

Como ele poderia explicar isso? Sasuke achou que já estava bem claro, achou que ela já havia entendia como ele a via desde aquele dia em que ela o perseguiu certa de que se tivesse a chance, conseguiria matá-lo.

Os dias perdidos - SasusakuWhere stories live. Discover now