Ato XIII - Interimo

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Olá, meus amores! Todo mundo bem? Espero que sim.

Precisamos de um nome para vocês que curtem Blasphemia, não acham? Queria chamar vocês de algo. O que sugerem?

Enfim, MUITO OBRIGADA aos que ajudaram votando e comentando, viu? Vocês são incríveis. Obrigada por todo o carinho e incentivo.

IMPORTANTE LEMBRAR: não concordo com os pensamentos da Fraternidade. Os pensamentos e conceitos são dos PERSONAGENS, não meus.

Divirtam-se e boa leitura! <3

Divirtam-se e boa leitura! <3

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ATO 13: INTERIMO

in.te.ri.mo verbo transitivo direto

1. destruir

(...)

Nova York, EUA. 2013.

Christian Madden voltou para o que ele costumava chamar de lar – um típico apartamento de classe baixa no Bronx, em Nova York – com a mente carregada. Era como se uma nuvem o seguisse, pousando sobre sua cabeça, ameaçando uma grande tempestade.

De fato, era o que estava prestes a acontecer. Uma terrível tempestade.

Fora essa a sensação que tivera desde que falara com Abdon, um velho conhecido que mudara sua vida de modo súbito.

Sentado à mesa de seu apartamento, cabisbaixo, ele lembrava-se com clareza da conversa que ocorrera entre eles uma hora atrás.

Depois que pedira a Andrew – o sujeito com quem ele executara um exorcismo naquela mesma tarde – que telefonasse aos representantes dos Anciões em seu nome, o próprio sacerdote Abdon exigira a presença de Madden em sua casa.

O exorcista compareceu à casa administrada pelo sacerdote o mais rápido que pôde, encontrando-o à sua espera. Abdon demonstrara-se um tanto angustiado e o conduziu para seu escritório, nos interiores do local.

Christian acomodou-se em uma cadeira confortável à frente da mesa do velho sacerdote.

Este tinha ralos cabelos brancos e olhos castanhos opacos, escondidos por trás das grossas lentes de seus óculos. Ele sentou-se em outra cadeira, atrás de sua mesa e logo começou a explicar:

— Seu amigo disse-me algo a respeito da... Dela. – ele impunha limites ao que dizia respeito ao assunto em questão, como se temesse algo.

— A filha de Babilônia. – Christian Madden disse sem hesitar. Recostou-se à cadeira, sem emitir qualquer tipo de expressão. – Aconteceu-me algo nesta tarde, sacerdote.

— Algo?

— Mais um trabalho. – ele soltou uma resposta clara e rápida. – Mandei-o direto para o lugar de onde veio. – fez um gesto com a mão, apontando um dedo para baixo.

Blasphemia | ROMANCE LÉSBICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora