Ato XX - Proelium

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Olá, amores!

Começando hoje bonitinho, com atualização e tudo mais. Como vocês estão? Espero que esteja tudo bem.

Queria agradecer pelos comentários e votos, vocês nem imaginam o quanto isso me incentiva a continuar! Obrigada mesmo!

Não sei se é necessário, mas não vou arriscar, então segue um aviso de gatilho para cenas com fogo e ferimentos explícitos.

Boa leitura!

ATO 20: PROELIUM

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ATO 20: PROELIUM

pro.eli.um substantivo masculino

1. combate, batalha, briga

2. combate entre forças oponentes, em terra, no ar e/ou no mar

3. troca de golpes; luta, duelo

(...)

Washington. EUA. 2013.

Usando seu melhor vestido - um Yves Saint Laurent amarelo de medida perfeita -, Maeve passara duas longas horas preparando-se para o que aconteceria naquela tarde. Vincent Hurst lhe dissera que estava pronta para finalmente fazer parte da Fraternidade. Tudo o que lhe faltava era um ritual de iniciação.

Ao ouvir aquelas palavras, a garota assustou-se de imediato. Vincent teve de acalmá-la dizendo que não seria nada muito difícil ou complexo. Pediu para que James a trouxesse de volta ao prédio da organização no dia seguinte, às dezessete horas.

Ele passara parte das horas seguintes ensinando-a as frases que precisariam ser ditas durante o ato. Cumprindo com o que prometera, Braxton levou a jovem esposa até Vincent Hurst e os outros no horário combinado. Nervosa e encolhida em sua ansiedade, ela desceu do carro e respirou fundo.

James Braxton a conduziu para dentro da velha construção, seguindo para o maior galpão do prédio, onde todos pareciam esperar por ela. Deparou-se imediatamente com Vincent Hurst, que veio em sua direção para recepcioná-la gentilmente.

- Está pronta? - indagou.

Maeve olhou ao redor. Aquilo era o mais perfeito cenário para um filme de terror. Suas mãos suavam e ela esforçava-se para manter seu autocontrole. Não era hora para recuar. Não mais.

- Estou. - respondeu, tornando a fitar Hurst. Este abriu um sorriso e a guiou até os outros.

Ela ficou perante os olhares de outros membros da Fraternidade: Joshua Wilder, Michael Graber e Bryan Carter. Um parecia muito curioso e o outro apenas indiferente. Graber, porém, exibia uma indecifrável expressão preocupada.

Por último, trocou um breve olhar com Scarlett Braxton. Estava séria, apreensiva.

Hurst gentilmente tomou uma das mãos dela, virando a palma para cima. Tirou algo do bolso de seu blazer e aproximou este mesmo objeto do dedo indicador de Maeve. Ela não soube dizer o que era, pois o que ele tinha em mãos era pequeno demais para se ver. Sentiu uma picada na ponta de seu dedo, seguida de uma gota de sangue que escapou quente pelo pequeno furo recém-feito. Vincent virou a mão dela para baixo e deixou o sangue escorrer no chão sujo do galpão. A gota caiu gloriosamente no concreto.

Blasphemia | ROMANCE LÉSBICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora