OBRA REGISTRADA. Plágio é crime. NÃO permito adaptação/inspiração/tradução/distribuição.
"Ava foi criada para servir e obedecer, mas ansiava pela individualidade como um ser sedento necessita desesperadamente de água.
Quando Lyra presenteou-a com o...
HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!!! Mas quem ganha presente são vocês!
Capítulo grande e cheio de treta pra compensar. Não me matem, rs.
Lembrando vocês de interagirem por aqui. É importante ter o feedback de vocês. Deixem um votinho e me contem o que estão achando.
Uma interação rápida: conta aqui pra mim se vocês shippam algum outro casal além de Scarve. Sou curiosa, sério. Nas notas finais vou revelar um casal que gosto, kkkk.
Boa leitura!
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ATO 23: FATUM
fa.tumsubstantivo masculino
1.destino
2. o que há de vir, de acontecer; futuro
(...)
Washington. EUA. 2013.
— É o suficiente por hoje. – Ofegante, Bryan Carter deslizou as costas da mão pela testa suada e manchada de sangue. Abaixou a faca que levava em outra mão, fatigado.
À sua frente, Maeve mantinha um sorriso triunfante nos lábios, sua faca ainda presa com força à sua mão. Ela observou o homem de aspecto repulsivo dar-lhe as costas, agarrando um lenço da mesa de madeira encostada à parede. Com este, ele começou a limpar as mãos e rosto.
— Estou pronta para o segundo round. – Maeve disse com imensa confiança. Carter virou-se para ela, encarando-a, enraivecido.
— Está brincando.
— Pareço estar? – ela sorriu novamente.
No final daquela manhã, depois de passar horas treinando com facas, Bryan Carter estava coberto de cortes e arranhões, os pulmões sedentos de oxigênio e as roupas banhadas no próprio suor.
O progresso de Maeve chegava a ser surreal. Dias antes ela verdadeiramente tomara a decisão de se esforçar. Os atos falavam por si próprios.
Ele agora olhava para a jovem parada diante dele empunhando a faca afiada. Não se parecia em nada com a garota que outrora tremia e suava nervosamente toda vez que tinha de treinar ao lado dele.
— Está cansado demais para continuar? – a pergunta dela soara propositalmente debochada. Os olhos de Carter se estreitaram, anunciando que ela estava começando a passar dos limites.
— Já disse que é o suficiente por hoje. – repetiu ele rispidamente.
— Como queira.
— Mae. – seu nome soou no ar como um súbito alarme. Ela rapidamente virou-se na direção do som. Joshua Wilder caminhava até ela calmamente. – Eu a levarei para casa.
