Ato XIV - Inventa

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Oi, amores! Tudo bem?

Alguns anúncios importantes! Prepara um lanche, uma água e senta que lá vem bomba:

1. Estamos na reta final dessa temporada. Pois é. Nem parece, hein?

2. Se tudo der certo, posto a segunda temporada logo. Será focada no paralelo de Lyra/Ava, se inteligando com o paralelo da Maeve.

A partir de agora os capítulos serão mais esclarecedores, pois chegamos na fase de revelar coisinhas importantes. Fiquem atentos e se segurem aí.

Boa leitura!

ATO 24: INVENTA 

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ATO 24: INVENTA 

in.ven.ta substantivo masculino

1. descobrimento

2. criação, invenção de algo; descoberta

(...)

Washington. EUA. 2013.

O prédio possuía apenas dois andares e localizava-se próximo ao centro da cidade. Suas paredes eram unanimemente pintadas de um cinza muito pálido, quase branco. O conjunto de móveis resumia-se em cadeiras acolchoadas em tecidos cor-de-creme e mesas de acrílico transparente. Várias salas espalhadas, todas iguais. O ambiente era tranquilo e um tanto alegre.

Em uma destas salas, encontrava-se Christian Madden.

Impacientemente, ele esperava para ser atendido. Tinha uma importante reunião marcada. Mas aquela não era a palavra que ele usaria para se referir ao que ocorreria ali.

Para qualquer um que não fosse daquele meio – aqueles que podiam apenas visualizar o primeiro andar –, o prédio em questão era apenas uma empresa imobiliária comum. Para pessoas como Madden – que tinham acesso aos dois andares –, aquele era um dos locais usados pelos membros de um grupo religioso que se juntara aos Anciões recentemente, com os mesmos propósitos que ele.

Estava à espera de um dos mais importantes membros da Ordem Celestial da Santíssima Trindade – como o grupo era chamado –, até que alguém surgiu na pequena sala com ar superior e severo. Christian Madden viu uma silhueta feminina sentar-se à sua frente, por trás da mesa acrílica. Vestia-se de branco e seus cabelos castanho-avermelhados estavam presos para trás, salientando um belo par de olhos cor-de-esmeralda postos em seu rosto pálido coberto de graciosas sardas.

Christian reconheceu-a pela descrição outrora dita pelo sacerdote Abdon.

— Seja bem-vindo. – ela disse. Sua voz era uma harmoniosa melodia. A simpatia irradiava dela, a não ser pela fixa expressão de seriedade em seu rosto. – Finalmente tenho o prazer de conhecê-lo.

— Eu estava esperando por...

— Bartholomew não está. – interrompeu-o. – Sou sua substituta quando ele não se encontra no local.

Blasphemia | ROMANCE LÉSBICOOnde as histórias ganham vida. Descobre agora