Vínculo - Parte 1

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  Jingyi acordou com a porta pesada se abrindo.

Seu alfa passou por ela e o olhou de uma forma decidida que o acalmou. Seu corpo queimava, ele não sabia mais o que fazer, nunca foi assim, seria a falta das ervas? Talvez... As mãos do alfa ajudavam, a boca também, mas sabia que precisava de mais, o que mais? Era o que desconhecia...

Ele veio e se sentou na beira da cama não desgrudando os olhos de si, A-Zhen, A-Cheng e A-Ling ainda dormiam.

— Vem para mim, Jingyi, eu vou cuidar do seu calor agora, de verdade. Confia em mim?

— Confio, meu alfa.

Disse se erguendo um pouquinho e indo para o alfa que o puxou da cama e o levou para o baú de canto. O alfa então se despiu, pegou um frasco perfumado e se sentou ali pedindo que ele ficasse de pé para ele. Jingyi obedeceu curioso... O que ele faria?

— Eu quero que fique de frente para a parede e se apoie nela com as mãos e afaste as pernas, se perder o equilíbrio eu saberei, o importante é relaxar, tudo bem? Eu vou tentar ser o mais cuidadoso possível, se for demais me avise. Quero que sinta prazer, mas é novo para mim também, vamos fazer isso juntos.

Jingyi assentiu mais curioso do que preocupado. Confiava nele, sabia que o alfa jamais iria machucá-lo. Então fez o que foi pedido e fechou os olhos ansioso, o que seria? Seria tão bom quanto a boca? Sua temperatura subia mais a cada instante... A boca foi tão boa...

E então sentiu o corpo do alfa atrás de si e a boca dele em seu pescoço, aquilo era bom.

— Vai me dizer tudo o que sentir, Jingyi?

— Tudo, meu alfa.

— Combinado.

E então a boca dele desceu pelas suas costas e Jingyi gemeu, e gemeu mais tentando não fazer tanto barulho e arranhando a parede no lugar de rosnar meio desesperado, porque a boca do alfa continuava a descer enquanto uma das mãos voltava para seu membro e a outra acariciava suas coxas. Jingyi estremeceu, o que deuses...? E então ofegou arregalando os olhos quando sentiu ter seu corpo penetrado por um dos dedos do alfa envolto de algo escorregadio... Era estranho, mas era bom. O-o quê...?

— Relaxa, Jingyi... Relaxa... Solte o peso na parede... Isso...

Jingyi obedecia e ele o invadia mais, a cada instante mais até que não fosse mais um dedo e sim dois, três, imitando os movimentos que a mão fazia em seu membro sensível e ele ofegava, ardia, se desesperava entre querer mais, e querer algo além disso, era bom, quente e enlouquecedor.

Jingyi choramingava.

O alfa continuava, metódico. Até que Jingyi perdeu as forças e foi parar nos braços do mais velho, mais forte, mais tudo para si.

— Quer mais? Acho que seria bom você controlar isso, vem...

E o alfa o pegou no colo, sentou-se sobre o baú longo e o colocou sobre seu colo. Jingyi queria de volta os dedos, era um estranho bom, não queria colo agora...

— Meu alfa...

— Me monte como os humanos fazem com cavalos... Me monte - Jingyi não entendeu, então o alfa o ergueu com uma mão e abriu mais suas pernas com a outra – O que eu fiz com os dedos, faça com meu membro, devagar.

Jingyi abriu a boca e então assentiu, aquilo... Hummmm... Ele pegou com cuidado na mão o pênis do alfa e sentiu a espessura, era bem maior que os dedos...

— Vai caber?

Perguntou em dúvida, ele assentiu:

— Vai, confie em mim, faça. Devagar...

Toca do LoboWhere stories live. Discover now