(Carpe Vita em latim significa, aproveite a vida.)
Tudo oque eu mais queria,era não me apaixonar novamente mais foi uma missão falha,desde o momento em que vi aqueles par de olhos negros me observando. O amor as vezes nos surpreende de várias formas...
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Acordando no dia seguinte, eu estava ainda um pouco aflita com todo acontecimento que houve, mas hoje era segunda-feira dia de conhecer a escola nova, eu tinha que me animar um pouco e tentar fazer novos amigos pois já não teria mais os antigos.
Quando eu e Laura éramos amigas ela vacilou comigo fazendo com que eu não olhasse mais na cara dela, no dia que eu estava vindo pra cá eu não quis chamá-la pra despedir dela pois já não tínhamos a amizade de antes, na verdade ninguém daquela cidade foi real comigo então preferi distância.
Eu acordei, coloquei meus pés sobre o chinelo que estava sobre a cama e fui tomar um banho.
Tomei um banho, escovei meus dentes e logo em seguida arrumei meu cabelo, não sabia qual roupa vestir, opções não me faltava mas queria causar uma boa impressão nas pessoas.
A quase uns trinta minutos escolhendo o que vestir ouço um grito vindo lá da cozinha.
— Heloísa desça para o café, você está atrasada.—
Isso me deixou ainda mais nervosa, então acabei colocando o de sempre, a blusa da escola, uma calça preta e um tênis all star cano médio.
Desci para o café, e minha mãe tava com uma cara nada boa, percebi que o clima estava um pouco pesado por causa de ontem, não quis falar nada pois não dava tempo então engoli o café, peguei uma maçã, sem falar nada sai.
Virando a esquina com meus fones de ouvido, estava tão distraída que lembrei que tinha esquecido de perguntar para minha mãe onde era a escola, não podia mandar mensagem para ela pois não estávamos em um relação saudável por conta do ocorrido de ontem a noite, até que eu vi uma menina, de cabelo longo cacheado um pouco mais alta que eu, aparenta ser simpática cheguei um pouco mais perto e perguntei tentando não soar tão estranha.
— Oi bom dia.. então meio que eu sou nova aqui, você sabe me dizer onde fica a escola EEFM? —perguntei um pouco nervosa.
— Sei sim, e por muita coincidência eu estudo lá... Pode me acompanhar se quiser — sorriu de lado.— mais, como você se matricula em uma escola que não sabe nem onde se localiza?—
Sua pergunta me fez engoli seco. Claro como sou tola.
— Na verdade minha mãe que me matriculou e não estávamos em um bom momento...— limpei a garganta— é complicado—
— Tudo bem, me perdoe eu sou assim mesmo— ela estalou a língua— muito tagarela—
Eu acabei rindo e ela também.
Eu estava tão feliz porque talvez não ficarei sozinha em uma escola desconhecida. Conversamos bastante no caminho até chegar no portão da escola, três meninas puxaram Katy, a levando para longe de mim, sozinha novamente eu estava.
— Sozinha novamente, ótimo — sarcasticamente resmunguei pra mim mesma e bufei em frustração.
A escola era enorme, um pouco maior que a minha antiga, eu sempre reparei muito nas pessoas e percebi que aqui tinha gente de todo tipo.
Sem me importar com quem me olhava, fui em direção aonde eu achava que era a diretoria. Chegando lá percebi que não era a única aluna nova, isso era meio óbvio em uma escola tão grande.
Peguei a chave do meu armário e sai andando pelos corredores, sentei em um banco que tinha ali meio abandonada igual eu estava naquele momento.
— A você está aqui, te procurei praticamente pela escola toda — terminou de falar respirando fundo, como se tivesse corrido uma maratona.
— É tô aqui —levantei a mão direita — suas amigas são descontroladas né?—
— Tão mais para diferentemente— sorriu— elas são daquele jeito mesmo — ela olhou para o relógio que estava no seu pulso.
— Antes que você me pergunte, eu saí do segundo B— estralei os dedos olhando pra cima.
— Da minha sala, vamos, estamos bastante atrasadas— puxou meu braço, deu nem tempo de eu protestar.
Chegar atrasada nas aulas era meu fetiche, mais em uma escola desconhecida preferia tirar esse costume.
Chegamos na porta da sala, antes de entrarmos segurei o pulso esquerdo dela e parei tentando buscar ar para meus pulmões.
—Eu também estou muito nervosa— sorriu me dando um pouco de confiança.
—Vamos entrar então — soltei o pulso dela e me recompôs.
Sem bater na porta entramos, todos da sala estavam conversando, o melhor para se referir aquilo era, todos estavam bagunçado, senti passos vindo de fora e todos se calaram imediatamente. Um aroma doce se inalou em minha narina.
— Olá meninas, entrem — uma mulher alta, elegante disse com um sorriso.
— Katy, sente-se ali perto de Carol — katy sorriu pra mim tentando passar um tipo de conforto, em seguida se sentou junto a uma menina que com certeza era a tal Carol.
— E você se eu não mim engano e a senhorita Bitencourt certo? —assenti — sente-se ali do lado do Oliver.—
— Quem é Oliver?— eu não fazia nem ideia de quem é o menino.
— Eu.—
Ouvi aquela voz rouca, me fez arrepiar dos pés a cabeça, fez meu coração palpitar forte minha boca ficou seca, diferente dos outros dois dias que eu vi ele eu estava tão normal mais hoje foi completamente diferente senti algo que nem mesmo sentia por Lucas, sem acreditar me virei para trás e vi ele mascando chiclete com suas mãos atrás da cabeça e seus pés sobre a mesa, estava sentado bem desengonçado. Eu fiquei muito surpresa.
