(Carpe Vita em latim significa, aproveite a vida.)
Tudo oque eu mais queria,era não me apaixonar novamente mais foi uma missão falha,desde o momento em que vi aqueles par de olhos negros me observando. O amor as vezes nos surpreende de várias formas...
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Colocando Katy no banco dos passageiros fechei a porta do carro e me preparei pra ir embora,mais antes liguei o rádio e aumentei um pouco.
— Heloísa — ouço alguém me chamando.
Olhei pelo retrovisor e vi que era o Oliver.
— Droga — Resmunguei antes de sair do carro.
— Cacei a você pra te entregar a água,mais não te encontrei — estendeu a garrafinha de água na minha direção,mais eu recusei.
— Que merda Oliver,eu já peguei a água, tá dentro do carro — nervosamente eu disse passando a mão no meu cabelo.
— Já? — ele arqueou uma sombrancelha em confusão.
— Sim,e se me de licença eu quero ir embora — me virei mais ele segurou meu braço me fazendo virar pra ele novamente.
— Me solta — gritei — me solta e vai lá na tal Amanda fazer companhia pra ela —
— Calma Heloísa,como você sabe disso?— apertou mais forte meu braço.
— Eu vi caramba, eu nunca duvidei de que você é um escroto mulherengo— cuspi essas palavras nele,em seguida me soltei das mãos dele e entrei no carro dando partida pra minha casa.
•••
— Heloísa? — Katy me olha já limpando sua boca que estava molhada porque ela acabarás de escovar os dentes.
— Percebi amiga,então minha mãe tirou uma roupa aí pra você ir pra escola — entreguei a roupa pra ela.
— Como foi com o bofe ein?— ela ja toca no assunto enquanto veste a roupa.
— Que bofe? — me fasso de desentendida.
— O Oliver — diz já terminando de vestir a calça jeans.
— A não quero falar sobre esse... — olhei pra ela — idiota.—
— Não rolou nada ? — pergunta terminando de se arrumar.
— Nem vai,vamos logo cê não vamos chegar atrasadas — peguei minha mochila e Katy pegou a dela.
Descemos a escada e encontramos minha mãe lá na cozinha fazendo café.
— Bom dia meninas — com um sorriso no rosto ela fala, colocando a jarra de suco em cima da mesa.
Ela anda tão feliz agora que esta com novo namorado,e eu fico muito feliz por ela. Quando ela terminou com o papai ela estava tão mal,e eu rezava muito pra ela ficar bem e encontrar uma pessoa que a ame muito,e pelo jeito ela encontrou,espero que ela seja muito amada.
— Vocês não vão sentar pra tomar café? — pergunta já se sentando.
— Estamos atrasadas,nois já vamos — puxo Katy pra fora.
— Tchau queridas — ouço ela gritar antes de eu sair pela porta.
•••
Chegamos na escola e tinha algumas pessoas fora da sala de aula, então e sinal de que não chegamos arrasadas. Katy ocupa a cadeira do meu lado,e agradeço muito a ela por não dá chance para Oliver sentar do meu lado.
Estava com a cabeça baixa quase dormindo,pra falar verdade estavo com ressaca eu nunca bebi,e quando resolvo beber acabo embebedando.
— Bitencourt — ouço a professora me chamar.
Não me lembro de ver ela entrando na sala de aula.
— Oi professora — respondi me ajeitando na cadeira e coçando meus olhos.
Meu mundo parou quando olhei pra pessoa que estava do lado da professora, "Amanda" sim ela mesma.
— Como só você estava dormindo quando apresentei sua colega,você poderia acompanhá-la pra ela conhecer a escola um pouco mais — diz olhando pra mim. Eu engoli seco,nem a conheço mais já odeio.
Vi que a sala toda estava em silêncio apenas esperando uma resposta minha,Oliver estava sentado lá no fundo olhando pra mim com um sorriso zombateiro nós lábios.
— Qual a necessidade de apresentar a escola pra ela?afinal na hora do intervalo ela pode ir andando por ela e a vendo — falei sem pensar,ouvi algumas pessoas cochichando entre si.
— Bitencourt,pra diretoria agora — a professora diz apontando o dedo pra porta.
—Professora,eu posso apresentar a escola pra Amanda — a voz do Oliver lá no fundo chamou a atenção de todos, principalmente a minha.
— Tudo bem Oliver — assentiu pra ele em seguida olha pra mim — Bitencourt, anda não tenho o dia todo pra te esperar sair da sala — seu tom de voz me deixou tensa.
Me levantei e sai da sala sem olhar pra trás, caminhei até um banco que tinha ali em seguida sentei e coloquei meus pensamentos em dia.
Minha mãe vai me matar,meu Deus oque eu fisso. Tudo culpa daquela loira oxigenada. Porque minha vida está tão bagunçada. Merda eu não vou pra diretoria vou ficar aqui até a aula acabar.
— Bitencourt não deveria estar na diretoria? — quase dou um pulo do banco mais percebo que era a voz de Oliver.
—Oque você quer Caralho?— de cabeça baixa eu pergunto.
— Ei calma lá,vim em paz—
— Foi isso que você disse ontem e acabou fazendo merda. Você não cansa de ser escroto?— suspirei pesadamente.
— Ok,vamos pular essa parte. Porque não quis mostrar a escola pra Nanda? — ele se sentou do meu lado.
"Já deu até apelido pra loira oxigenada",penso.
— Não é da sua conta —me viro pra ele —Tenho que ir, tchau — me levantei e fui em direção a diretoria.
Bati na porta e ouvi um "entre".
— Diretora vou direto ao ponto,eu desrespeitei a professora e ela me mando pra qui— falei me sentando em uma cadeira que estava ali.
— Bitencourt,sua mãe não vai ficar feliz em saber disso — eu vi o desapontamento em seu olhar,ela pegou uma pasta que estava escrito "relatório".
— Eu sei,e tô muito mal em relação a isso —respondo apoiando minhas mãos em cima da mesa de madeira fria.
— Dessa vez você só vai assinar um relatório,mais da próxima vez vai ser uma suspensão — eu fico mais relaxada. Ela vira o caderno pra mim e me da uma caneta.
Assinei na frente onde estava meu nome, eu reparei que lá tinha o nome de todos da minha sala,até o nome do Oliver,o nome dele não e só Oliver ,tem Cooper também.
Seu nome chamou muita minha atenção.
"Oliver Cooper de Souza"
A voz da diretora me tirou dos meus pensamentos.
—Pode se retirar agora Bitencourt,se comporte — depois de dito,ela contínuo escrevendo em uns papéis que estavam em cima da sua mesa.
