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— Heloísa,eu falei só na brincadeira, você leva as coisas muito a sério— ele parecia estar tenso

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— Heloísa,eu falei só na brincadeira, você leva as coisas muito a sério— ele parecia estar tenso.

— Cara me deixa aqui na boa,quero encontrar minha amiga e vazar desse lugar— rosnei,mais o mesmo apenas sorriu.

— Hum, ela deve ter encontrado alguém, né? — ele se aproximou de mim, não consigo pensar direito com ele tão próximo.

— Sai de perto de mim cara— tentei dizer o mais firme possível mais minha voz me traiu saindo bem baixa quase como um sussurro.

— Você quer que eu saía?— perguntou,seu hálito quente bateu contra minha bochecha— seu corpo não diz o mesmo—

Não sei se era a bebida fazendo efeito, mas senti um frio na barriga, não sabia o que iria acontecer,ele se aproximou de uma forma lentamente e tentadora. Olhei fixamente pra ele com cara de boba. Fechei meus olhos,pensei que ele iria me beijar mais o mesmo apenas soprou no meu rosto. Estava cheirando tekila com menta. Ele me fez de besta.

— Seu cretino, estúpido— dei dois murros em seu peitoral,ele segurou meu pulso fazendo eu o olhar fixamente nos olhos. Ele analisou meu rosto por um momento antes de dizer;

—Vem vamos para fora, você não parece estar nada bem — pior que ele estava certo,minha cabeça estava doendo bastante.

Eu sabia que não era bom discutir agora, talvez eu devesse bater e xingar ele amanhã na escola por ele ter me feito de boba. Suspirei pela boca então eu cedi segurando a mão dele e o deixando me guiar pela casa.

Passamos pela multidão até chegar na porta que levava para fora. Quando chegamos na rua sentei na calçada de frente a casa um pouco afastada de algumas pessoas que estavam no jardim, o ar por ali estava tão puro e não com muito barulho, comparado a grande muvuca que estava lá dentro.

—Me permite fazer companhia a senhorita? —Perguntou sentando do meu lado e colocando o copo de bebida ao seu lado.

— Acredito que você não veio aqui para ficar sentado na calçada e olhando o céu não é mesmo?Lembrando ainda estou brava com você —  rolei os olhos,apoiei minhas mãos no chão frio.

— É, não exatamente, mas eu curto muito o vento frio. E respondendo a segunda pergunta, acredito que você não está com raiva de mim,porque afinal todos me amam— novamente ele me olhou com aquele olhar sedutor.

— Eu não amo você, diferente de todos eu te odeio muito e nem sei porque ainda estou conversando contigo — balancei a cabeça e fitei o céu que agora estava nublado.

— Não pareceu que era isso a minutos atrás, você até fechou os olhos— ele mordeu o lábio inferior, talvez ele soubesse que isso me afetava de alguma forma.

— Eu to bêbada, então não conta— dei de ombro.

Paramos de conversar porque o celular dele apitou,então ele foi ver a mensagem que tinha chegado,percebi que ele respondia alguém no whatsapp até que senti que eu iria vomitar alí mesmo,não queria passar esse mico então questionei.

—Caramba, acho que estou passando mal. — Digo chamando atenção do garoto idiota.

—Ta tudo bem? Quer que eu vou lá dentro pegar uma água pra você? — Perguntou colocando seu celular dentro do bolso da sua calça.

Eu poderia negar e eu mesma buscar, mas se eu entrasse lá dentro de novo certamente iria ter um ataque e desmaiar, então assenti com a cabeça como um sim. E la se foi Oliver em direção a casa.

— Eu não deveria ter bebido aquela tekila de uma vez só. — Resmunguei para mim mesma quase deitando na calçada.

•••

Fez uns vinte minutos que Oliver entrou,e até agora nada dele, será que ele achou a água? Ou morreu lá mesmo? Resolvi ir pegar a água eu mesma e aproveitar ir atrás da katy, precisava ir pra casa urgentemente.

Andando em direção a porta,  para piorar minha noite, acabei tropeçando na escada de dois degraus que tinha ali.

— Puta merda— resmunguei de dor.

Continuei meu caminho mancando até o barmem e pedi um copo de água.

— Olá,moço poderia me servir um copo de agua por favor. — gritei acenando pro barmem.

— Olá você é unica dessa festa a pedir água até agora,me desculpa por estar falando isso mais isso é praticamente um milagre. — respondeu com um sorriso nós lábios,em seguida me entregando uma garrafinha de água.

— Obrigado barmem,até mais — acenei e sai dali.

Agradeci aos céus por ele ter me dado uma garrafinha e não um copo,porque eu ia precisar de água pra mim beber enquanto ia embora.

Ainda parada lembrei-me que o barmem disse que eu fui a única a pedir água. É o Oliver, que babaca ele se ofereceu para pedir água pra mim como uma desculpa pra não ficar comigo lá fora. Tomei um pouco da água.

Continuando a minha procura por katy, sem querer acabo vendo o Oliver. Ele estava acompanhado de uma menina que de longe não consegui ver muito bem. Senti um sentimento inexplicável. Fui em direção ao Oliver, disfarçadamente me escondendo atrás dos armários que ali tinha.

A menina tem cabelos loiros, não muito alta, vestia um vestido curto e um salto não muito alto. Continuei olhando e tentando entender o que conversavam.

—Oi gato,senti sua falta.— Disse a garota se aproximando do Oliver,e passando a mão pelo pescoço dele.

— Oi Amanda,não imaginei que vc apareceria por aqui.— Disse Oliver segurando na cintura dela.

Com certeza eles já se conheciam antes,estão tão íntimos,quero dizer quase se agarrando.

—Mas o que eu estou fazendo aqui? Nem é da minha conta eu não ligo para quem ele fica —sai de perto  me esbarrando em várias pessoas.

Olhando para um lado e para outro, finalmente avistei Katy.

—Finalmente te achei Katy — Questionei puxando o braço dela.

A mesma quase caí quando a puxo. Ela não está  muito bem, vejo que ela precisa mais de ajuda do que eu, ela estava completamente bêbada.

[...]

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Carpe Vita (revisando)Where stories live. Discover now