Enrico Millani um brilhante CEO competente e obstinado, recebe um golpe do destino ao se deparar com um problema na sua documentação pessoal, que o impossibilita de permanecer no Brasil. A solução mais viável e rápida seria se casar com uma brasilei...
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Tentei aproveitar a noite, cercado de boa bebida e mulheres, muito gostosas e bonitas, por sinal. Erick conhecia minhas predileções e sempre tinha bom gosto nas escolhas, mas hoje em especial, não tive interesse em nenhuma. Minha cabeça estava cheia demais, estava muito focado em várias questões do trabalho.
— O que aconteceu, cara? Está tão distante, aproveite a noite, larga esse celular e vamos beber — Erick reclamou.
— Eu estou com muitas questões do trabalho na cabeça, fora o cansaço, sabe que gosto de aproveitar a noite com calma.
— Coisa de trabalho ou uma certa ruiva?
Ri e bebi mais um gole de uísque, ele tinha razão, mas eu não queria confirmar as suas suspeitas, porque ele adorava jogar na minha cara que eu estava perdendo o controle da situação.
Não demorei muito na boate, estávamos em um camarote vip, com mulheres gostosas se oferecendo e se exibindo para nós, mas eu pouco me interessei, o Erick estava aos beijos com a sua acompanhante da vez, aproveitei o momento deles, paguei a conta e saí de fininho.
Eu não estava conseguindo me concentrar e preferi voltar para o meu apartamento, embora não fosse do meu feitio dispensar uma companhia feminina, mas hoje eu estava cansado e sem ânimo até mesmo para uma boa foda. No fim, acho que Erick tinha um pouco de razão, eu estava perdendo o meu autocontrole.
Na manhã seguinte, acordei cedo, corri em Ipanema, estava com o pensamento muito acelerado, projetando tantas coisas, que era melhor esquecer. Deixei o celular em casa, estava virando um vício monitorar os passos da Alícia.
Retornei um pouco mais calmo, tomei café e olhei alguns e-mails. Meu celular tocou, olhei animado, não sei o que passou pela minha cabeça, mas tinha esperanças de que pudesse ser a Alícia, mas não era ela e sim a minha mãe.
— Mamma, tudo bem? — atendi.
— Sim, querido, está tudo em ordem. Como você está?
— Bem, finalmente mudei para o meu apartamento.
— Que ótimo, querido. Seu pai viu o anúncio no jornal do campeonato de equitação em Arezzo, você virá?
— Sim, pretendo, mamma.
— Poderemos comemorar o meu aniversário, embora atrasado, é uma chance, você trabalha demais, pelo menos assim eu te vejo, figlio mio. Virá acompanhado?
— Acompanhado? — questionei.
— Sim, o Erick me disse que você está apaixonado.
— O quê? A senhora ainda dá ouvidos ao Erick, mamma?
— Eu não vejo problema, figlio, você é jovem e deve refazer a sua vida, ter uma esposa e filhos.
— Não sonhe alto, mamma. Eu não estou apaixonado por ninguém e também não pretendo me casar e ter filhos.