[CONCLUÍDA]
Depois que seus pais conservadores o pegaram assistindo pornô gay, Park Jimin é forçadamente enviado para um internato.
E ele teve o azar - ou sorte - de conhecer Jeon Jungkook, um aluno absurdamente bonito, mas que Park prometeu não se...
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Kim Namjoon não estava muito interessado nos seus colegas de internato quando começou a estudar ali.
Não via graça em nenhum, e não tinha alguém que chamasse a atenção dele.
Até que no ano anterior ao que estamos agora, quando um dos professores de biologia da instituição foi transferido por assediar a filha do diretor, os alunos daquele mesmo professor começaram a ter aula com Kim Seokjin, o substituto.
Ele vinha de Seoul, a grande capital coreana, e havia acabado de se mudar para uma cidade pequena, na busca de mais sossego. Aquela cidade era próxima do internato, e assim que soube da vaga de emprego, ele foi fazer entrevista.
Nas suas primeiras aulas, os alunos já começaram a gostar dele.
Ele tinha acabado de se formar em biologia, e queria ensinar de uma forma totalmente diferente da qual seus antigos professores ensinavam. Ele queria que seus alunos aprendessem, mas que gostassem das aulas e se sentissem confortáveis nas mesmas.
Em pouco tempo se tornou o queridinho de muitos alunos.
Principalmente de Kim Namjoon.
O Kim mais novo sonhava com o dia que fosse se formar, para poder dar em cima do professores sem dar problema para ambos.
Ele queria sentir o gosto daqueles lábios carnudos, queria sentir o corpo alto e forte dele contra o seu...
E passava quase todas as aulas do dia sonhando com esse dia, mas nas aulas de Seok ele prestava atenção, mesmo que os detalhes do corpo do professor fossem uma bela distração. Ele queria ser um exemplo de estudante. Ele queria ser o favorito de Kim Seokjin.
Mas as vezes parecia que não aguentaria até o final do ano, e a chegada de sua maioridade, para então flertar com o professor. Ele queria fazer isso logo...
E por isso, com a cabeça fervilhando enquanto procurava ideias, ele teve uma genial.
Escreveu uma carta anônima, e acordou mais cedo que o normal na quarta-feira. Sabendo que demoraria mais ou menos uma hora para que os professores começassem a chegar na instituição, ele cruzou o pátio gigantesco que separava o prédio dos dormitórios do prédio onde ficavam as salas de aula, armários, refeitório... E também a sala dos professores.
Teve a sorte da porta do corredor já estar aberta, e teve mais sorte ainda de não ser pego.
Entrou na sala dos professores, encontrou o armário de Seokjin e jogou a carta lá dentro, mais rápido o possível. E então correu de volta para o quarto, com o coração pulsando forte.
Revisou mentalmente o que estava escrita nela. Se ele se arrependesse agora, seria tarde.
