Capítulo 65

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Heyoon está perto do ventilador, tomando uma bebida e conversando com Josh. Levantando meus ombros, eu marcho até o balcão e me sirvo de uma bebida. Os olhos de Heyoon e Josh estão sobre mim enquanto eu caminho de volta. O álcool queima em minha garganta enquanto eu bato o copo com força no balcão.

- Quem está afim de um jogo?

Duas horas e três doses depois, eu me sinto muito bem. A banda tinha terminado de tocar e Noah se juntou ao nosso jogo na mesa.

- Sail de AWOLNATION tocava no estéreo, música suave e com um ritmo abafado que me levava a outro tempo.

- Acho que vou dançar — eu anunciei para a mesa.

- Ah ha, eu sabia que secretamente você gostava de dançar. — Heyoon bate com força sua mão na mesa e então soluça. —Ah, me desculpe.

Josh ri para ela como se ela fosse a coisa mais fofa do mundo.

- Está chegando ao limite, garotinha?

Heyoon estreita os olhos maliciosamente para Josh.

- Não fui eu quem perdeu as últimas três
doses.

Ele responde com uma represália, mas não consigo escutar enquanto eu levanto de minha cadeira ansiosa para dançar.

Noah me assiste com curiosidade enquanto eu faço meu caminho pela multidão. Pessoas sem rosto estão cobertas de suor e o ar cheira como sal e está aceso com o calor. Quanto mais eu entrava na multidão, mais calor ficava. Quando eu estou no centro, minha pele está úmida de suor e o tecido fino da minha camiseta sem mangas está se esticando nas minhas costas.

Há uma escuridão em meu peito, como se o mal escondido dentro de mim estivesse para
fazer uma grande aparição. Eu levanto minhas mãos e balanço meu quadril, deixando meu cabelo cair pelos meus ombros e costas. Eu respiro livremente, como eu costumava fazer. Quanto mais músicas tocavam, mais eu me sentia relaxada. Minha cabeça cai de lado a lado e minhas pálpebras se fecham.

Eu sinto alguém se mexer atrás de mim e eles cheiram a desejo misturado com um cheiro de terra e algo apetitoso.Noah coloca suas mãos em meu quadril, suas mãos dominadoras. Ele quase me derrete enquanto ele espalha seus dedos ao redor da minha cintura e pressiona seu corpo contra o meu, querendo o máximo que ele conseguir de mim.

- Eu achei que você não quisesse mais dançar — ele sussurra numa voz selvagem, seu hálito morno tocando cada parte de mim.

Eu me inclino de volta para ele, confortável, e respiro o seu cheiro familiar.

- Acho que sou uma mentirosa.

- Você não costumava ser. — Ele troca meu cabelo de lado e implora para nossos corpos se aproximarem. Apesar do tecido de nossas roupas, sinto o calor irradiando dele como o sol.

- De fato, você costumava ser a pessoa mais honesta que eu conhecia.

Eu inclino minha cabeça sobre seu peito.

- Eu sei, e estou tentando voltar a ser assim.

- Que bom, estou feliz. — As mãos dele escorregam pelo meu quadril e não param até chegarem na bainha da minha saia. — Não íamos terminar o que começamos na entrada? — Eu começo a me afastar, mas ele intensifica o seu abraço e me aperta contra ele, então estamos ligados em todos os sentidos possíveis. Eu sinto a rigidez de seu peito e o calor que cada parte dele emite. Me dá vontade de gemer. —Você está me deixando louco. Você sabe disso? — Ele sussurra através de um suspiro enquanto seus dedos deslizam por baixo da minha saia e até as minha coxa. — Eu quero você, moça bonita. Quero muito. — Ele não está mentindo. O desejo dele pressiona a parte de trás da minha cintura.

Eu deveria pará-lo... Ele está praticamente com a mão dentro do meu traje e nós estamos cercados por várias pessoas, mas eu me rendo a ele, cedendo em seus braços, e deixo os dedos deles subirem mais embaixo da minha saia. Devagar, ele beija minha pele, antes de deixar os lábios beliscarem meu pescoço, sugando, provando, me deixando louca. Sua outra
mão passeia para cima do lado de fora de minha camisa e sobre a curva do meu seio.

Eu praticamente estou arruinada em seus braços. Sem aviso, eu me viro, escorregando para fora de seu aperto. Eu envolvo meus braços em volta do pescoço dele. Seus olhos escurecem enquanto ele junta seu corpo ao meu novamente. Minha cabeça cai para trás, dando a ele acesso enquanto eu coloco meu peso sobre seus braços. Ele me segura suavemente, deixando uma trilha de beijos na cavidade do meu pescoço, lambendo minha clavícula, mergulhando mais e mais enquanto sua mão se esgueira para o fundo da minha saia novamente e enquanto a palma da sua mão acaricia a parte de trás da minha coxa.

Ele geme, segurando a parte de trás da minha cabeça com a sua mão, ele de repente se afasta.

- O quão bêbada você está?

Eu balanço para a esquerda e para a direita como se houvesse uma resposta escondida na multidão.

- Não sei.

Ele acena com a cabeça e arrasta os dedos em seu cabelo.

- Você está me matando, sabe?

- Me desculpe. — Eu faço beicinho.
Ele ri e me direciona até a mesa.

- Vá se encontrar com Heyoon que eu vou estar lá daqui a pouco.

- Por que? Aonde você vai? — pergunto.
Ele esfrega a mão em seu rosto e solta uma risada ofegante.

- Tenho que cuidar de algumas coisas.

Ele sai e volto para a cozinha como ele me pediu. Os olhos de Heyoon são acusadores
enquanto eu sento na mesa. Tento não sorrir, mas estou muito intoxicada para me importar.

- Olhe para você — Heyoon diz. — Toda sorridente.

Eu começo a dizer algo, mas vejo Noah conversando com Naomi no meio da multidão. Ela ri com algo que ele diz e então os dois seguem até corredor onde fica o quarto dele.Eu acho que esse era o assunto que ele tinha que resolver. Eu levanto da mesa sem dizer mais nada e corro para a chuva lá fora.

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𝘁𝗵𝗲 𝘀𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁 (𝗰𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶𝗱𝗮)Where stories live. Discover now