Capítulo 77

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Ele coloca a mão na minha nuca, com muito mais gentileza do que a intensidade da sua voz, e ele colide o corpo dele contra o meu. Ele me tenta com um leve roçar de seus lábios e cada centímetro de tensão sexual entre nós explode. Eu não consigo evitar... eu caio nele. Meus lábios se abrem de bom grado, perdida no momento entorpecente enquanto ele desliza sua língua profundamente dentro da minha boca, devorando-me por completo. Ele tem gosto de cigarros misturados com hortelã e o cheiro de seu perfume é inebriante.

Minhas mãos traçam a parte da frente de seu peito nu, e eu enrosco meus braços em seu pescoço. A cerca se afunda na minha pele quando nós a apertamos entre os nossos corpos, tentando nos enterrar um no outro. Micha se afasta por um segundo e os meus lábios vacilam em protesto, mas ele me ergue por cima da cerca e encoraja as minhas pernas a se colocarem ao redor de sua cintura. As partes internas das minhas coxas queimam quando tocam em seus quadris. Cada parte dele me toca e deixa o meu corpo em chamas. Eu me arqueio nele, gemendo quando seus lábios retornam aos meus ainda mais vorazmente.

- Ah meu Deus, isso é tão bom. — Ele geme, antes de seguir na direção de sua casa.

- O que você está fazendo? – eu sussurro contra seus lábios, sabendo onde ele está indo, mas eu não tenho certeza se eu estou pronta para isso ainda.

- Shh... — Sua língua quente desliza para dentro da minha boca e eu esqueço sobre discutir.

As mãos dele me seguram pelo traseiro enquanto ele chuta a porta de trás para abri-la e entra tropeçando em sua cozinha. Ele derruba um abajur e bate em uma parede enquanto ele me carrega cegamente pelo corredor e para dentro do seu quarto. Então nós caímos na cama, entrelaçados. A música está alta e ele alcança o som e diminui o volume para que ele flutue pelo quarto suavemente.

- Ai, — eu grito, me remexendo. — Algo acabou de me cutucar.

- Eu tenho quase certeza que é assim que é para ser, — Noah brinca com olhos ferozes.

Eu dou um tapa no peito dele e alcanço embaixo de mim, recuperando uma baqueta. Ele a pega da minha mão, rindo suavemente enquanto ele a joga por cima do ombro dele e ela cai em algum lugar no escuro.

O seu rosto fica sério enquanto ele alisa o meu cabelo para trás, olhando nos meus olhos tão apaixonadamente, os meus nervos se despedaçam.

- Você sabia que eu percebi que te amava quando nós tínhamos dezesseis? Mas eu não queria te contar porque eu estava com
medo de que você fosse fugir.

Eu me apoio nos meus cotovelos, deixando os nossos rostos a milímetros de distància.
Mechas do cabelo dele encostam-se a meu rosto.

- Mas eu era normal naquela época. Ou pelo menos parcialmente normal.

Ele deixa sua testa descansar contra a minha.

- Sim, mas eu pensei que era assim que as
coisas deveriam acontecer quando as pessoas estavam apaixonadas.Eu percebi o quanto eu devo ter o machucado quando eu fugi depois que ele tentou me contar que me amava.

- Noah, eu sinto muito.

Sua mandíbula dá um espasmo e ele inclina sua cabeça para cima. Quando ele me beija
novamente, parece diferente de alguma forma... mais intimo. Minha apreensão começa a aparecer, mas eu a sufoco e deixo minha cabeça cair contra o travesseiro. Os lábios dele seguem os meus e ele beija todo o medo para fora de mim. Meu peito pressiona o dele enquanto o meu pescoço se arqueia contra a trilha de beijos dele ao longo da minha pele, sugando e mordiscando todo o caminho até embaixo.

-Porra, — ele geme quando sua boca alcança a curva do meu seio. O tecido da minha regata é fino e eu não estou com sutiã. Hesitantemente, a língua dele levemente desliza entre os meus seios. Instantaneamente, os meus mamilos se endurecem e um gemido irreprimível
escapa dos meus lábios quando o desejo toma conta do meu corpo.

Eu sento, atordoando-o, e ele se move para trás.

- O que está errado? – ele pergunta.

Puxando uma grande lufada de ar, eu fecho meus olhos e tiro a minha regata. Meu peito
arfa, nu e exposto, enquanto meus pulmões se esforçam em busca de ar. Eu nuca tinha ido tão longe com um cara antes... nunca quis ir. Ficar próxima de alguém significava se conectar e se conectar apenas havia me trazido mágoa no passado. Mas o Noah é diferente. Ele sempre foi. Eu apenas não tinha percebido isso até agora.

Ele me absorve deliberadamente e então cobre o seu corpo com o meu, colidindo nossos peitos nus enquanto nos caímos de volta no colchão. Meus dedos se enroscam em seu cabelo macio enquanto as mãos dele viajam pelos meus ombros e até os meus seios. Minhas costas se levantam, procurando alimentar a fome dentro do meu corpo, mas incerto de como fazê-lo.
Pausando, eu curvo os meus quadris e me esfrego contra ele. Um tiro de êxtase atravessa o meu corpo e um suspiro sai atrapalhado dos meus lábios.

Ouvir o barulho desenfreado me lança em um estado de ansiedade e eu caio de volta na realidade. Eu não tenho certeza se a minha mente está pronta para ir aonde o meu corpo obviamente quer ir... se eu posso me permitir a completamente me soltar.

- Noah, espera, — eu digo em uma voz forçada.

Ele se afasta rapidamente, sua mão segurando o meu seio.

- O que foi?

- Desculpa. Eu apenas não posso... eu não acho que eu esteja pronta ainda.

Ele beija a minha testa carinhosamente e se apoia nos cotovelos, seu corpo ainda está
pairando sobre mim. Com a ponte de seu dedo, ele desenha uma linha da minha têmpora até a minha mandíbula e as minhas pálpebras fecham.

- Você me deixa tentar mais uma coisa?

Eu abro meus olhos, atordoada pelo seu toque.

- Eu não tenho certeza se eu posso ir mais
longe essa noite.

- Apenas confie em mim, ok? – ele diz. — E se for muita coisa, apenas diga e eu prometo que vou parar.

Eu mordo meu lábio, sabendo onde ele está indo com isso.

- Ok.

Sem pressa, com seus olhos fixos nos meus, ele move sua boca e beija o oco do meu
pescoço, enviando arrepios pela minha pele. Seus lábios se movem para baixo e se demoram um pouco acima do meu seio. Meus olhos se fecham enquanto sua boca toca o meu mamilo e sua língua desliza por cima dele.

Ele suga-o com força e eu juro por Deus que eu não consigo respirar. Minhas pernas estão presas em volta dele e quanto mais ele me devora, mais feroz sua boca fica. Com cada movimento de sua língua, minhas coxas ficam mais quentes. Eu preciso... de algo.

- Noah, eu...

- Shh... – ele sussurra e me dá beijos arrebatadores no meu pescoço. — Eu vou cuidar disso.

Seus dedos deslizam pela minha barriga nua e até a borda do meu shorts, deixando um caminho de calor ao longo da minha pele. Enquanto seus lábios encontram os meus novamente, seu dedo desliza profundamente dentro de mim. As letras da música desaparecem enquanto o meu pânico explode em milhares de pedaços felizes.

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𝘁𝗵𝗲 𝘀𝗲𝗰𝗿𝗲𝘁 (𝗰𝗼𝗻𝗰𝗹𝘂𝗶𝗱𝗮)Where stories live. Discover now