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Anastásia tinha se cansado, aquela caminhada a fez ficar sem fôlego. Estava faminta e agora cansada.

- Céus!! Menina como demorou!! Innes gritava para a jovem.

- Me desculpa, eu vim o mais rápido que pude! A jovem entregou os itens e se retirou.

Finalmente tinha um descanso, estava exausta, tinha um pouco de sossego.

" Ah... Mãe, pai... Vocês fazem tanta falta..." Anastásia suspirou ao lembrar das delícias que juntas fazia com sua mãe.

- Anastásia!!!! Martine berrava

" É.... Foi ótimo os quinze minutos de paz" a jovem se levantou e foi atender o chamado da irmã.

Ao entrar no quarto, Martine estava numa montanha de vestidos jogados no chão. A jovem estava dando um chilique.

- O que houve... Anastásia olhou assustada.

- Eu preciso desses vestidos!! Limpos e passados. Agora! Martine joga dois vestidos para Anastásia.

- Mas... Não tem como, o tempo não vai secar rápido eles. Há outros vestidos limpos e passados aqui. Olhe, irmã... Anastásia arrumava os vestidos, colocando na cama.

- Não me chame de irmã! Eu não sou nada sua!! E não me estresse!! Eu quero esses, e você vai agora lavá-los!! A jovem deu um puxão no braço de Anastásia.

Anastásia estava acostumada com esse tratamento, os diversos chiliques de suas irmãs, era comum. Sua madrasta também não conseguia tratá-la de forma gentil, nunca.

Anastásia só respirou e se retirou com os vestidos. Era quase noite, mas a jovem estava esfregando aqueles pesados vestidos. Torcia para que eles secassem logo.

- Anastásia! Innes gritava na sala de jantar.

- Sim madrasta... Anastásia estava cansada, não iria usar as forças que restava para bater boca.

- Gosto assim... Mostrando respeito. Bem, quero lhe informar que vou amanhã com minhas filhas passar dois dias na residência do barão, peço que na minha ausência limpe tudo por aqui. Innes estava sorrindo.

O barão que sua madrasta sempre falava, era um homem agressivo, e era amante de sua madrasta. Que em menos de três meses de viuvez de seu pai, estava jogando charme para o homem.

- Sim madrasta. Anastásia cerrou os punhos, a mulher não tinha respeito por seu pai, aquele que estendeu a mão para ela e suas filhas.

- É isso, pode ir! Innes balançou a mão.

Anastásia estava quebrada, que dia... Era cada vez pior satisfez os caprichos daquelas mulheres.

" Talvez, lua. Eu consiga me livrar deste lugar, não é?" Anastásia observava a lua tão relaxante através de um buraco de seu quarto.

Olhe com seu coraçãoМесто, где живут истории. Откройте их для себя