Aprisionado|• Jikook Drk Rmc

Capítulo 15

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O tempo foi passando e continuei vivendo com Jeon. Ele não me deixava sair para ir ao refeitório ou em qualquer outro lugar que não fosse o banheiro. Eu tentei sair quando ele não estava, mas ao atravessar a porta dei de cara com Kay parado de braços cruzados me "guardando". Eu não tinha mais contato com ninguém a não ser Jeon; me encontrei com Minhyuk e Jooheon quando estava indo ao banheiro com Jeon no meu encalço. A única coisa que pude fazer foi lançar um olhar desesperado para os dois.

Me senti aliviado quando vi que Jooheon já estava melhor, a única coisa que mostrava que ele havia lutado até a quase morte foi a cicatriz que cobria seu ombro esquerdo. Ele só estava um pouco magro mas tinha certeza que em pouco tempo, e com a ajuda de Minhyuk,  ele voltaria a lutar.

Jeon me tratava como seu brinquedinho. Ele sempre me tocava mas nunca chegava até o fim, eu definitivamente estava com o pior caso de bola roxa já existente. Nem mesmo me tocar eu podia.

Em pouco tempo ele se tornou o meu demônio pessoal, toda vez que abria a boca eu tinha vontade de fazê-lo engolir os dentes. Minhas coxas estavam com hematomas roxo escuro de tanto que recebiam tapas e apertões. Todas as vezes que ele entrava no quarto eu rezava para que ele não passasse dos toques.

Mas todas as vezes que ele me tocava eu me odiava. Eu gostava, eu queria mais. Meu corpo implorava por seus toques mas minha mente negava, eu sabia que não deveria estar gostando, mas eu não tinha controle sobre o meu corpo. Não quando suas mãos passeavam pelo meu corpo o explorando, o tocando em todos os lugares. Não quando sua boca beijava a minha pele.

  - Grite por mais, princesa.- sua voz estava rouca enquanto falava intercalando beijos na minha virilha.- Implore.

Mordi os meus lábios que já estavam machucados e agarrei o lençol tentando ficar parado. Estávamos nisso há tanto tempo que meu membro estava dolorido e pingando pré-gozo.

Gemi abafado quando senti sua língua percorrer a minha extensão. Ele sempre queria me fazer gritar por mais; por um milagre eu nunca cedi aos seus comandos. Jeon sempre agia como se isso fosse um jogo, eu sempre perdia. Mesmo não gemendo o que ele queria eu nunca me sentia aliviado, o que era dez vezes pior do que apenas implorar.

Mas eu sou orgulhoso.

  - N-não.- disse em um quase sussurro. Tinha medo de que se eu tentasse falar um gemido escapasse da minha boca.

  - Que pena...- abri a boca mas o grito não saiu quando meu membro foi engolido por sua boca e sua língua massageou minha glande. Eu estava quase chorando. 

Senti uma forte fisgada na barriga e instintivamente agarrei seus cabelos. Consegui gritar quando seus dentes morderam meu membro fazendo uma dor agoniante se alastrar pelo meu corpo.

O olhei com lágrimas gordas escorrendo pela minha bochecha.

Eu estava quase gozando. Mas eu sabia que ele não ia deixar.

Além de estar extremamente excitado, agora estava muito dolorido, não só por estar sendo chupado mas pela mordida.

Suspirei frustrado e até aliviado quando sua boca abandonou o meu membro e o tatuado se levantou passando as mãos nos cabelos. Vi de relance o volume gigantesco formado em sua calça.

  -Minha princesinha tem muito o que aprender.- eu estava com as pernas abertas, nu e suado. Me cobri com o lençol quando seus olhos passearam pelo meu corpo.- Uma dessas coisas é me dar uma bela visão do seu corpo. - e puxou o lençol, me deixando exposto novamente.