seus olhos

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Estava em uma janela, na varanda de meu quarto, e angel dormia na cama, a briza do vento batia em meu rosto, e me vem a memória de minha mãe, por que ela escondeu tanto de mim, talvez se não fosse por seus segredos, não estaria nessa situação, quais segredos a mais minha mãe tinha, ou será que era apenas meu irmão, e meu pai, ele sabe sobre esses segredos, ou se realmente existem.

Angel--- mathew.- a mesma diz em um tom baixo.

Mathew--- volte pra cama angel.

Angel--- me responde, por que fez isso, por que me entregou, para fazerem essas coisas ruins comigo?.- ela diz apreensiva.

Mathew--- por que acha que não foi da minha vontade?

Angel--- eu sinto que não, mathew.- ela se aproxima.

Mathew--- se afasta, não faz isso, não confie em mim, como eu já disse Angel, você não pode confiar em mim.

Angel--- me esplica por que?- por que ela tem tanta convicção que não faço porquê quero.

Mathew--- não tem por que angel, para de tentar me fazer de vítima, eu te sequestrei ok, e dei ao meu pai literalmente pra morte, então para, Angel, para de me fazer ser uma vítima como você, eu não sou bom, nunca fui Angel, eu sempre estrago tudo, sou culpado por tudo isso, agora sai da minha frente.- saio da frente dela, e me afasto, voltando pro quarto.

Angel--- realmente eu estava enganada, você é um lixo, um mentiroso, mathew, mentiu pra mim, você é um sínico, eu nem sei por que me sinto assim, querendo com todas as forças, que você não seja culpado, mas eu vejo que não, você é como seu pai, com essas pessoas, que querem me matar, você me trouxe pra cá, eu te odeio.- ela diz em lágrimas de ódio.

Mathew--- é você estava enganada, muito enganada, eu não mereço que queira que eu seja inocente, não se torture assim.- ando até a mesma, e seco suas lágrimas, a mesma continua me olhando nos olhos, como se tivesse hipnotizada, mas logo seu rosto fica em fúria.

Angel--- sai daqui, tira as mãos de mim.- ela me empurra.

Angel--- por que faz isso, se nomeia culpado, mas seca as minhas lágrimas como se não fosse, é sinico, você é um sínico, primeiro se finge inocente, e depois, depois se torna um psicopata, que me leva pra morrer.- ela cospe tudo com fúria na minha cara, e trava as vezes com raiva.

Mathew--- não sou sínico, e não fala assim comigo Angel, eu ainda não gosto que fique se alterando comigo.

Angel--- some, some daqui.- ela grita, e apenas saio batendo a porta.

Droga, ela me odeia, isso doi, doi muito, doi, como estacas em meu coração, é algo em que nada pode curar, nada pode me ajudar com isso.

Maicon-- bom dia irmãozinho.- seria errado dizer que essa dor se transformou em ódio agora, a voz dele me irrita, e me dá um ar que ele vai debochar de mim, como sempre.

Mathew--- não comece, Maicon, eu não tenho tempo pra seus joguinhos agora.

Maicon-- se acalme garoto, só vim te alertar, que, pra um vampiro, você está bem acabado sabia.- ele estava certo, já fazia dias que eu não dormia, mas sinto maldade em suas palavras.

Mathew--- eu já sei, não presiso de seus alertas.

Maicon-- só é um aviso, eu adoro que esteja fraco, aliás, quanto mais fraco estiver, menos força você têm não é, assim vai perder o controle, do que tem em você.- do que esse idiota está falando.

Mathew--- do que você tá falando, seu idiota.

Maicon-- pergunta ao papai, pensei que já sabia.

Mathew--- do quê?

Maicon-- ops, já está na hora de ir, tchauzinho.- diz deboxado.

Mathew--- você não vai a lugar nenhum maicon.- o pego pela gola da camisa.

Maicon-- oh pobre mathew, nunca se perguntou se nossa mãe tinha mais segredos?

Mathew--- o que que isso tem haver comigo?

Maicon-- não sei.- ele ri, sarcástico.

Mathew--- fala!!!- grito.

Maicon-- se quiser saber mathew, terá que perguntar a sua mãe.- ele ri.

Mathew--- está morta.- ele ri mais ainda.

Maicon-- bem isso, não é de minha conta, mathew, agora me dê licença.- continuei apertando ele contra a parede.

Maicon-- me solta ou seu irmãozinho vai saber sobre esse ocorrido ok.- o solto, sei que se não o fizer, maicon ligará pro meu pai, e vany vai sofrer.

O maldito me olha convencido, e sai pelos corredores da casa, vou até meu quarto e quebro tudo que vejo, esquecendo que angel estava lá.

Angel--- mathew, para!!!- ela grita.

Mathew--- eu não aguento mais, não aguento, essa droga toda.- comecei a sentir, sentir algo diferente, uma dor horrenda, em meus ossos, e cai de joelhos no chão.

Angel--- mathew, mathew, se acalma, se acalma mathew.- ela me abraça, e a dor acaba, a aperto mais, e parece que a dor acabou, eu não a sinto mais.

Mathew--- me desculpe.- disse baixo.

Angel--- tá tudo bem, ok.- a apertei mais, e a mesma levanta meu rosto, para que pudesse me olhar.

Angel--- seus olhos.- ela diz em um sussurro...

Mathew--- o que?, O que tem em meus olhos.

Angel--- são laranjas, vampiros não tem olhos vermelhos.- me desesperei, e fui até o espelho do banheiro.

Mathew--- mas, que droga é essa.- meus olhos eram laranjas, escuros, laranja escuro, que merda é essa, o que tá acontecendo comigo, eu Vivi décadas, e isso nunca aconteceu, talvez isso sejam parte do que maicon disse, " perder o controle do que tem em você", maldito, ele sabe de algo, que nem mesmo eu sei, minha mãe escondeu algo de mim, eu presiso, presiso saber o que, sorah, ela é a única que pode me dizer.

Angel--- mathew?- só agora percebo. Presença dela.

Mathew--- não era nada angel, meus olhos só ficaram diferentes pelo brilho do sol.

Angel--- eu sei o que vi mathew, não ache que sou idiota.

Mathew--- parece, aliás você não viu nada.- saio do quarto e peço para que limpem o quarto, reforço a segurança, e deixo angel, para ir atrás de sorah, se meu pai não diz eu descubrirei, o que ah de errado comigo.
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Mais um capítulo, espero que gostem, votem, comentem, e leiam com amor








meu vizinho(Concluída)Where stories live. Discover now