Onde Josie e Hope tentam construir uma amizade, mas Josie acaba sofrendo um acidente, fazendo a mesma esconder isso de todos quando sai ilesa, o que ela não percebe é que aquilo acaba trazendo intrigas entre ela e a tribrida
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-Por que você escreve isso se nunca vai mandar? É só perda de tempo- Anya se aproximou de Josie e a mesma olhou para a mais velha.
-É uma forma de não enlouquecer- Ela respondeu e a mulher cruzou os braços -Faz quatro anos que eu não a vejo- Josie olhou para o cartão postal.
Josie não aguentava mais viajar pelo mundo, ela só se sentia em paz quando escrevia para a Hope, que deve estar vivendo em uma imensa paz.
Ela via o Klaus matar cada pessoa que estava com o Adrien, ele está consumindo pelo ódio, passa dias fora e sempre volta com sangue nas roupas. Josie o observa de longe, não tenta impedir, é a forma dele.
Elijah vive nos bares das cidades e dorme com uma mulher diferente a cada noite. De manhã, ele fica no último quarto de todos os hotéis, tocando violão, ele é o seu fiel escudeiro durante esses longos anos.
-Pelo menos você faz isso de um jeito tranquilo- Ela voltou a escutar a voz de Anya e sorriu.
-Não gosto de matar pessoas- Josie explicou antes de guardar o cartão junto dos outros que escreveu.
Elas observaram a Hayley passar pelo sala da casa e seguir para a cozinha. Ela tinha um jeito tranquilo, vive nas bibliotecas das casas, lendo vários livros, a mulher até tenta fazer Josie ler também.
Klaus entrou segundos depois, com a roupa suja de sangue e um sorriso sarcástico no rosto. Ele tirou o casaco, como se nada tivesse acontecido na noite e depois se virou para as duas mulheres na sala.
-Quem você matou dessa vez?- Anya perguntou ao cruzar os braços -Tenho quase certeza que o nosso padeiro não vai nos atender mais- Ela disse quando Klaus se sentou do lado da morena no sofá.
-Eu pensava que ele ia ter sangue doce- Ele falou e a mulher balançou a cabeça antes de rir.
-Desistiu de pintar, Klaus?- Josie questionou o mais velho, que apenas sorriu antes de negar -Então por que não usa o seu precioso tempo pintando algo?
-Porque matar pessoas é mais divertido- Klaus falou quando se esticou um pouco -É ainda mais divertido quando se mistura as duas coisas.
-Josette…- Josie revirou os olhos quando escutou a voz de Melissa, ela olhou para a escada e a viu -Eu quero te convidar pra ir no museu comigo.
-Vai deixar o Klaus?- Hayley saiu da cozinha com a tigela de macarrão que Anya tinha feito. Klaus olhou para a híbrida antes de revirar os olhos e bufar.
-Já é a terceira vez que eu nego- Josie se levantou, fazendo Melissa suspirar frustrada -Temos o museu ambulante, que é o Elijah- Ela disse e fez Klaus rir.
-Podemos ver os fósseis, dar uma volta pela cidade e comer cachorro quente depois- Melissa falou e fez a morena ponderar um pouco -Depois eu te deixo ir atrás de algum ladrão para beber o sangue dele…
-Fechado- Josie falou na mesma hora e estendeu a mão para a garota, que apertou animada.
…
Hope gritou animada quando viu que o Rafael tinha conseguiu abrir a porta do museu. Ela correu para o interior do local, fazendo os amigos rirem dela antes de entrarem no museu também.
-Essa gosta de coisas antigas- Lizzie comentou, ela olhou ao redor -Alguém trouxe uma lanterna- Ela se virou para os outros e Landon mostrou o objeto.
Landon ligou a lanterna e seguiu na frente do grupo, guiando todos os amigos, que estão falando sobre o motivo de estarem visitando o museu de noite.
-Calem a boca- Hope falou quando roubou o objeto do Landon, que a olhou indignada -Eles vão notar a gente aqui- Ela virou um corredor enquanto via seus amigos andarem confusos naquele corredor.
-Eu não sabia que os originais tinham um corredor e ainda mais no museu de história natural- MG falou e a ruiva apenas sorriu para o mesmo.
-Uma parte do museu apenas para seres como nós, humanos não podem entrar- Ela explicou para eles.
Hope parou na frente da figura do pai, era a perfeita cópia do híbrido original. Desde que se mudou para Nova York, ela visita o museu quando fecha e fica a maior parte da noite olhando para a figura do pai.
Lizzie olhou para os outros, sentindo a consciência pesada por estar mentindo para a melhor amiga, ela sabe que os pais são super importantes pra Hope e que ela vai ficar com muita raiva quando descobrir
-Sei que tem alguém aqui- Eles se entreolharam ao escutar a voz do vigia noturno -Já chamei a polícia.
-Vamos…- Rafael falou quando empurrou os outros para a outra saída do corredor.
Eles correram por alguns minutos, mas cada um foi para um lado diferente do museu. Hope seguiu para o segundo andar e andou até os animais da África.
-Ei!- Ela se assustou quando o vigia iluminou o seu rosto, mas antes que ele pudesse se aproximar, ela foi empurrada para outro corredor e colocada contra a parede por uma garota mais alta que ela.
Hope ia gritar, mas a garota tampou a boca dela, se esticando um pouco para ver se o vigia estava perto e voltou a olhar para a ruiva, pedindo silêncio.
O vigia passou direto por elas, sem perceber que as duas estavam naquele corredor. Elas continuaram a se olhar, algo impedia que elas desviassem o olhar.
-Quem é…- Antes que Hope pudesse concluir a sua pergunta, a garota sumiu em um vulto, deixando só um cartão postal, que deve ter caído do seu bolso.
