O Primeiro encontro com Free De La Hoya

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Eu estava deitada na cama, envolvida no cobertor. Porém não havia dormido ainda. Meu coração batia tão forte todas às vezes que eu pensava que estava no BC Sol. Era impossível dormir. Pelo menos para mim, pois Anne dormia profundamente em sua cama, abraçada com Sisters. Talvez fosse efeito dos remédios. Best dormia ao meu lado, sem ameaçar acordar de forma alguma.
O relógio marcava a meia noite. Estava tarde, e eu precisava dormir. Mas estava ansiosa demais para isso!
Silenciosamente e rapidamente, eu levantei da cama, troquei de roupa, tirei o pijama colocado há pouco tempo atrás, após o meu banho.
Sai do quarto, deixando lá os dois cães, e minha mip. E como sempre, estava levando meu bey comigo.
Já que não conseguia dormir, eu iria explorar o lugar dos meus sonhos.
No escuro, não conseguia ver tudo com nitidez. Então, eu saí do estabelecimento, e avistei, logo a frente, uma floresta. A natureza sempre me encantou. Por isso decidi explorá-la.
A mata estava escura, mas ainda mantinha seu esplendor. Eu caminhava tranquilamente, adentrando cada vez mais fundo na floresta. Passado alguns minutos, eu encontrei algo inesperado: uma arena de Beyblade. No mesmo instante, eu sorri amplamente, e sem pensar duas vezes peguei meu bey. E o lancei com a mão, como sempre. Ele estava cambaleando pela arena. Era minha deixa, fechei os olhos e comecei a cantar.
O que eu não havia notado, era que um garoto me observava, de cima de uma árvore:

_ Você sente uma chama queimar
É seu instinto não dá pra negar
Um alvo tatuado em seu olhar

Levante e lute
Sob as luzes todos entram em cena
Sua vida se define nessa arena
Sinta ferver o sangue em suas veias

Todos se sentem bem no seu lugar
E sem opção é morrer ou ganhar
Ou ganhar, ou ganhar
Basta uma brasa pra incendiar
Seu destino veio aqui te chamar

Então vai, então vai

Deixe queimar! Queimar! Queimar!

Enquanto eu cantava, meu bey ganhava mais potência e velocidade, uma névoa azul nos cobriu, e minha áurea brilhava como o sol do meio dia. O meu bey estava radiante, como um raio atrevassando e iluminando o céu sombrio. Em uma velocidade insana, esbanjando poder.
Desinibida, continuei a cantar, e dar mais potência ao meu bey:

_ A força existe, mas não dá pra ver
Você a enxerga se é capaz de crer
No infinito que nos envolve

Sinta emoção
Sob as luzes todos entram em cena
Sua vida se define nessa arena
Sinta ferver o sangue em suas veias

Ao decorrer da canção, o poder do meu bey aumentava drasticamente. Uma forte ventania saia do giro dele, formando um tornado:

_ Todos se sentem bem no seu lugar
E sem opção é morrer ou ganhar
Ou ganhar, ou ganhar
Basta uma brasa pra incendiar
Seu destino veio aqui te chamar

Então vai, então vai
Deixe queimar! Queimar! Queimar!

Basta uma brasa pra incendiar
Seu destino veio aqui te chamar
Deixe queimar! Queimar!

Antes de terminar de pronunciar a última palavra da música, estendi meu braço, e deixei minha mão aberta. Meu bey bateu nas beiradas da arena e se lançou à minha mão e eu o segurei com firmeza, no findar da canção. O clarão, os ventos fortes, e a densa névoa de poder cessaram no mesmo instante.
Subitamente, ouvi passos lentos, assustada, olhei de imediato para trás e quase tive um infarto, quando vi, bem à minha frente, o grande Free De La Hoya. Semblante calmo, olhos dourados como ouro, radiantes. Com a cabeça curvada, me observava, com um sorriso no rosto:

Free_ Mas que show em! (Ao dizer tais palavras, os olhos dele brilharam mais ainda, como um relâmpago dourado)

Free_ Mas que show em! (Ao dizer tais palavras, os olhos dele brilharam mais ainda, como um relâmpago dourado)

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Abri minha boca para tentar dizer alguma coisa, mas nenhuma palavra saiu dela. Enquanto eu tremia perante a presença do meu blader favorito, e principalmente diante fato dele ter me visto todo esse tempo:

Free_ Qual é, eu sei que você não é muda. Mas será que é surda? (Disse sem expressar emoções, de forma fria, e ao mesmo tempo, sarcástica)

_ Vo-você es-estava me observando? (Falei gaguejando)

Meu coração batia insanamente:

Free_ É, estava. (Disse com indiferença)

Eu não estava aguentando mais aquela atmosfera agoniante, o meu maior pavor era me apresentar até para pessoas irrelevantes, mas, havia me apresentado para o extraordinário Free de la Hoya. Em um surto, eu saí correndo. Sem dizer mais nada.
Entrei no quarto, de tal forma que acordei Anne:

Anne_ Mip sua louca! Viu um fantasma, um vampiro, um lobisomem, os três juntos num piquenique? (Disse assustada, mas sem perder seu cinismo)

_ Pior! Eu... Eu vi o Free de la Hoya! (Digo com a voz trêmula, pois ainda meu corpo todo tremia)

Ela sorriu assim que me ouviu dizer isso:

Anne_ E aí você correu para os braços dele e disse que vocês foram destinados a serem o amor da vida um do outro, aí ele te beijou e...

_ Anne, você não está entendendo a gravidade do negócio! Ele me viu na arena! (Falara nervosa)

Anne_ Nesse caso, meus parabéns, você ganhou um fã! (Sorriu cinicamente)

_ Eu vou te bater! (A esse ponto, eu estava enraivecida)

Anne_ Ei, eu tenho câncer! Não se bate em alguém com câncer. (Ela falou como se fosse a piada mais engraçada do mundo, esse tipo de humor negro era utilizado por ela, pois não gostava de pensar seriamente na gravidade da situação que ela apresentava)

_ E eu... Haaaa! Não acredito nisso! (Digo frustada)

Anne se levantou, não de forma cômica, e desta vez sem um pingo de cinismo:

Anne_ Relaxa. Tenho certeza que você foi incrível! Vamos, respira comigo! (Dissera enquanto tentava me acompanhar)

Eu andava de um lado para outro, como uma verdadeira doida! Eu não fazia ideia de como eu iria encarar ele pela manhã. Estava insegura quanto ao meu desempenho em relação ao Beyblade, e envergonhada por ter cantado e dançado como uma super, mega pop star na presença dele. Meu Deus, que vergonha!

Notas:

Não esqueça de votar e comentar o que achou do capítulo, por favor!

Beyblade MusicWhere stories live. Discover now