Traumas Do Passado

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Narração: Melody

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Narração: Melody

Haviam se passado um mês desde que eu cheguei ao BC Sol.
Desde que desencalhou, minha mip dividia seu tempo comigo e com seu novo namorado, Rantaro Kiyama. Era incrível como as coisas haviam sido rápidas entre eles. Mas, ao mesmo tempo, havia demorado muito para eles saírem das cartas para a vida real.
Anne nunca foi de esperar, quando ela queria uma coisa, ela ia e agarrava, sem pensar duas vezes! Principalmente quando foi lembrada do valor imensurável que ela tem. Agora ninguém a detém!
Chefão, como Rantaro gostava de ser chamado, era de fato um namorado sublime. Muito afetuoso e preocupado. Já não ligava mais para a opinião dos outros, se o achariam fofo ou não. Agora falava sem a mínima vergonha, abertamente, sobre seus sentimentos.
Eu não poderia estar mais feliz pela minha mip. Ele dava a ela ainda mais forças na luta contra o câncer.
Deve ser incrível ter um namorado que nos faz se sentir bem. Quando eu estive em um relacionamento, não foi bem assim. Namorei simplesmente Lui Shirasagi, um dos melhores bladers do mundo. Antes dele se tornar o blader grandioso que é.
Treinavámos juntos, e ficamos cada vez mais próximos, e apesar do jeito raivoso dele, eu comecei a nutrir uma admiração pela habilidade fantástica que ele apresentava no Beyblade.
Ele ganhava algumas batalhas, e eu ganhava outras. Não dava para dizer quem era o melhor.
Ele sempre foi intenso no Beyblade, e nada além do Luinor importava em sua vida, ou valia sua atenção. Por isso eu que me declarei para ele. Estávamos indo treinar nosso Beyblade, e desta vez Anne não foi conosco. Quando chegamos no local onde a arena se encontrava, eu me coloquei na frente dele e simplesmente disse que estava apaixonada por ele. Ele me olhou, com a típica expressão enraivecida,
que ele mantinha no rosto, ainda que não estivesse verdadeiramente bravo. Mas, então ele sorriu, não de uma forma adorável, mas como um fera monstruosa mostrando os dentes. Nos instantes seguintes, ele simplesmente me fez ponderar todas as qualidades dele que me fizeram apaixonar, para enaltecê-lo. Quando eu terminei de dizer cada uma delas, ele simplesmente começou a treinar seus lançamentos. Eu entendi o que ele queria, que eu provasse meu valor em uma batalha. E assim foi feito. Eu venci, e no findar da batalha, ele pegou o Luinor, e disse que eu havia ganhado a honra de ser a namorada dele, e pediu para mim não "encher o saco com coisas de namoro". Eu havia ficado absolutamente feliz em ser a namorada dele, mesmo que na época ele não tivesse fama alguma, e nenhum título. Em seguida ele mudou o assunto e pediu uma revanche, a qual ele venceu.
Namorar o Lui não era fácil. Mas eu estava completamente presa aquele sentimento, aquele relacionamento. Anne passou a não gostar dele, na verdade a ter ranço dele. E não era por ciúmes de mim, mas porque ela dizia que esse relacionamento era tóxico e me fazia mal, que eu havia perdido o brilho dos meus olhos. De fato eu chorava muito mais do que sorria.
Por algum motivo, eu tentava não ver o quão abusivo o Lui era.
Até que um dia eu decidi entrar em um campeonato. Porém nesse mesmo dia, Anne havia sido internada. Profundamente abalada, eu não cantei. Optei por usar um lançador normal, mas meus lançamentos foram todos errados. Estava muito tensa e preocupada com minha mip, não queria estar ali, queria estar ao lado dela, mas Lui não havia deixado, e eu o obedecia cegamente. Quando eu perdi a batalha, ele foi até mim, e na frente de todos ele me humilhou e terminou comigo, pois não iria ficar com uma perdedora...
Eu sei que ele é uma pessoa que comete muitos erros. E não sei como, mais ainda tenho sentimentos por ele. Mas agora, estou um tanto confusa quanto o que verdadeiramente sinto. Mas, de todo jeito, namorar não é algo que eu queira no momento. Eu quero me dedicar ao Beyblade, ao novo trabalho, e principalmente, a minha mip.
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Todos da equipe do Bc Sol se encontravam no refeitório. Eu já havia almoçado, então fui treinar novamente naquele dia, na arena da floresta. Depois, logo em seguida, após o almoço, todos, inclusive os funcionários, iriam fazer exames para ver se estávamos saudáveis.
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Me encontrava na floresta, no local da arena. Preparada para fazer o meu melhor, no curto tempo que tinha. Lancei com a mão, e comecei a cantar uma música eletrizante, e meu bey dançava na arena, com inigualável força e poder.
Ainda no começo da canção, nem havia aquecido ainda, não estava nem na metade do meu verdadeiro poder, quando ouvi uma voz que me fez parar de imediato tudo que estava fazendo:

Valt_ Cara, isso foi INCRÍVEL DEMAIS! (Falara verdadeiramente impressionado)

_ Valt! Você não estava almoçando?

Ele era um amigo, um excelente amigo, por isso, mesmo ele sendo o maior blader do mundo, e tivesse presenciado a cena, eu não corri. Me sentia, estranhamente, muito a vontade com ele:

Valt_ Você precisa me ensinar a batalhar assim! É a coisa mais incrível do mundo! Há cara! Que demais! Quer batalhar comigo? Vamos lá! Não dá para recusar. (Dissera eufórico)

_ Não dá! (Respondi de forma gentil)

Valt_ Qual é? Por que não? Eu preciso batalhar com você! Muito, muito, muito! (Falou enquanto fazia um cata vento com os braços)

_ Esse ventinho até que tá bom! Mas sério, não dá! Precisamos ir. Precisamos fazer os exames! (Digo, seriamente)

Valt_ Eu vim aqui justamente para fugir disso! Mó medo de coisas afiadas! Eu não vou mesmo! (Disse, apavorado)

_ Relaxa, eu te ajudo. Vou estar com você! (Falei e em seguida sorri)

Valt_ Há, cara! Valeu, mas isso não vai diminuir a dor.

_ Vamos Valt, seja corajoso!

Foi difícil, mas consegui convencê-lo de fazer o exame e de não revelar a ninguém que eu era uma blader.
E deste de então, Valt implorava constantemente para batalhar comigo. Até que marcamos o dia, seria em uma sexta-feira. Ao chegar da data, no momento que estávamos indo sozinhos para a arena afastada da floresta, secretamente, devido ao meu trauma de me apresentar para as pessoas, Kristina pediu a Silas para  nos chamar em sua sala. Fomos imaginando o que poderia ser. Ao entrar na sala, encontramos minha tia Ange, e a mãe e o pai de Valt. Não fazia idéia do que poderia se tratar!

Notas:

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