Capítulo- 6

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    *Lalisa Manoban Pov*

Depois que terminei a ligação, fiquei admirando a doce voz de Jennie em meus pensamentos. Como meus pais não estavam em casa, tive que ficar encarregada em cuidar de minha irmã, Sookie, ela é mais nova que eu, mais tem uma inteligência melhor que a minha, é mimada e bem vaidosa igual a mãe, eu já puxei o lado de meu pai, bem dependente e rígida, ele insiste que eu siga a mesma profissão mais não sou adequada nessa área, prefiro fotografar, esse é meu hobe.

Sookie: Lisa! - escuto seu grito vindo lá de cima.

Lalisa: Que foi Sookie? - digo no mesmo tom.

Sookie: O pai e a mãe avisaram que não chegarão hoje, talvez depois de amanhã.

Lalisa: Eles falaram o motivo?

Sookie: Os compromissos dobraram, então vão permanecer lá e depois viajarem pra Los Angeles.

Lalisa: Não sei se vou aguentar ficar com essa pirralha! - digo resmungando pra mim mesma.

Já estava de noite, era 20:40 e por enquanto eu estava me dando bem com Sookie, ela fica o tempo todo agarrada no celular então facilita conseguir paz. Me deito no sofá e ouço a campainha tocar.

Lalisa: Já vai! - falei indo abrir a porta.

Seulgui: Iae Lisa, vim te ver. - fala entrando em casa.

Lalisa: Veio só me ver?! - digo me sentando no sofá.

Seulgui: Só não, o que tem pra jantar?

Lalisa: Sabia que queria algo a mais, não fiz jantar, meus pais estão viajando, vou pedir pizza que facilita.

Seulgui: Você ficou sozinha o dia todo?- diz se sentando ao meu lado.

Lalisa: Não, fiquei com minha irmã.

Seulgui: Tinha me esquecido dela. Ela está lá encima? Vou dar um "OI" pra ela.

Eu assinto, enquanto Seulgui vai lá encima ver a Sookie escuto o entregador buzinar lá fora.

Jimin: PIZZA!
Pego minha carteira e vou atendê-lo.

Lalisa: Oi boa noite. Ele abre a  bolsa e pega a caixa de pizza. - Obrigada. Deu lhe o dinheiro, e da partida. E eu entro.

Lalisa: Pizza! - grito, e vejo as duas descendo juntas, conversando e dando risadas.

Seulgui: Oba, vai matar minha fome! - diz pegando 2 pedaços.

Sookie: Come uma de cada vez, que desespero. - diz rindo.

Lalisa: Ela é assim mesmo, esfomeada. - digo comendo meu  pedaço.

Depois que comemos o suficiente, relaxamos no sofá, ficou sobrando alguns pedaços, me levanto e vou pra cozinha guarda -los.

Seulgui: Estou satisfeita, valeu Lisa, vou passar a vir aqui todo dia. - diz sorrindo.

Lalisa: Melhor não se acostumar, só dividi com você porque ia ficar de sobra. Ficou só uns 3 pedaços mais depois eu como.

Seulgui: Ok Sra. Manoban. Me divertir muito hoje. - diz com um sorriso safado.

Lalisa: Transou não é?!

Seulgui: Como sabe?

Lalisa: Esse seu sorrisinho diz tudo.

Seulgui: Eu tava na boate, até que encontrei com a garota da escola, nós fomos pro banheiro e transamos lá.

Lalisa: A Tzuyu? O que ela estava fazendo lá?

Seulgui: Sim é ela, não sei mais tava sozinha.

Lalisa: Você está traumatizando a menina, fica a forçando transar contigo, e quando ela recusa você quer agredi -la.

Seulgui: Eu sou assim, gosto de mostrar que mando na porra toda. - diz se achando.

Lalisa: Tem que parar com isso. - digo num tom sério.

Seulgui: Você não vai fazer eu mudar essa minha personalidade.

Lalisa: Tá né. - vi no relógio que já estava na hora de eu deitar. - Tá na hora de eu dormir, tchau Seulgui. - digo a empurrando pra fora de casa.

Seulgui: Não precisa empurrar. - diz virando de frente pra mim. - Tchauzinho Manoban, até amanhã pro almoço.

Lalisa: Nem pensar.

Vejo ela atravessando a rua e virar a esquina, fecho a porta trancando -a. Subo e vou até o quarto de minha irmã, abro a porta lentamente e a vejo dormindo, fecho, depois indo em direção para o meu, me deito na cama e relaxo.

    *Chou Tzuyu Pov*

Após o ocorrido na boate, resolvo ir pra casa para que mais nada aconteça. A preocupação  tomou conta do meu sentimento, pensei que se ela fosse expulsa isso não ia se repetir, agora estou com medo de sair de casa. Eu podia simplesmente recusar as tentações dela, mais ela ia me agredir então não tive escolha, agora que minha mãe sabe posso me desabafar, e com a Jennie também. Estou pensando em fazer minha faculdade fora do País, posso juntar o dinheiro da mesada para fazer isso.

Chego no meu prédio e não encontro Sana em seu lugar, subo para meu apartamento e abro a porta que estava encostada, não vejo ninguém por enquanto.

Tzuyu: Mãe, cheguei. - grito mais ela não me responde.

Vou até meu quarto para trocar de roupa, tiro meu vestido ficando somente de roupas íntimas, retiro meu sutiã e escuto um barulho vindo do banheiro, quando vejo Sana saindo dali. Me assusto e ela também, pego uma toalha que estava ali na minha cama e cubro meu corpo.

Sana: Me desculpa, eu estava arrumando o problema na descarga. - diz envergonhada.

Tzuyu: Não sabia q-que estava aqui, sabe onde está minha mãe?

Sana: Estava faltando uma peça para consertar o movel, aí ela foi comprar. - diz indo em direção a porta.

Tzuyu: Mais tá tarde pra ela ficar andando por aí.

Sana: Eu falei mais ela insistiu. Vou ficar esperando na sala, se quiser posso te fazer companhia.

Tzuyu: Vai ser ótimo, obrigada.

Ela já tinha se retirado do meu quarto, fechei a porta e me despi, coloquei um pijama e fui pra sala. Vi ela sentada no sofá, me sentei ao seu lado.

Sana: Como foi seu rolê? - diz olhando pra mim, eu abaixo a cabeça pois não queria pensar nisso. - Aconteceu algo?

Tzuyu: Não, só não foi do jeito que eu esperava.

Sana: Mais está se sentindo bem?

Tzuyu: Fisicamente sim, psicologico não muito.

Sana: Se quiser se desabafar comigo eu sou a todo ouvidos. Posso te ajudar.

Tzuyu: Estou mesmo precisando me desabafar, então, começou ano passado quando eu tinha entrado no colégio, como eu era novata não conhecia ninguém. Sou tímida, por isso não tenho muitos amigos, na minha sala tinha uns alunos que ficavam me encarando, eu ignorava pois é normal pra uma novata receber olhares.
No intervalo me sentei numa mesa sozinha, e depois 2 meninas e 1 menino se aproximaram, e se sentaram na mesma mesa que eu. Uma dessas meninas, Seulgui, se sentou ao meu lado e começou a passar a mão em minhas coxas, eu ignorei  mais em seguida ela fui chegando perto de minha intimidade, eu a encarei e ela piscou pra mim me retirei dali pra ir pro banheiro.
Lá foi onde fui encurralada pela Seulgui, que abusou de mim eu tentei evitar o contato mais ela me deu um tapa no rosto.

Se eu não deixasse ela fazer isso, ela me agredia, isso não acontecia só no banheiro ela me levava pra lugares afastados.
E é assim que eu passei o ano passado todo e até hoje, ela se aproveita de mim. - comecei a chorar. - E encontrei ela na boate, e novamente fez isso.
Quando terminei de contar Sana me abraçou, eu precisava de carinho, de segurança, e ela estava ali pra me ajudar.

Sana: Vai ficar tudo bem, estou aqui com você. - sussurra.

A Mσdεłσ Mascarada - JenlisaDove le storie prendono vita. Scoprilo ora