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            Embora não tivessem dito nada um para o outro, Dean e Castiel agora estavam em uma sala separada, afinal tinham que assinar um contrato ainda.

— Sr. Winchester concorda com os termos do contrato? – Benny indagou apontando para as folhas na frente do garoto.

— Deixe ver se eu entendi, durante uma semana eu deverei ficar na casa do Sr. Novak e atender as exigências dele dentro de parâmetros que nós vamos construir? E se eu quebrar o contrato tem uma multa? – Dean perguntou baixo que mal poderia ser ouvido.

— Exato, todo contrato é feito com base na reciprocidade e consenso. Então nenhuma das partes pode quebrar o consentimento da outra, fui claro? – Explicou batendo a ponta do dedo contra a mesa.

— Entendi. — Dean falou alisando sua nuca em sinal de nervosismo.

            O Winchester olhou para Castiel e sentiu-se nervoso, mas o que estava feito estava feito.

— Eu concordo com os termos. — Dean assentiu controlando sua respiração.

— E você Castiel, aceita os termos do contrato? — Benny questionou para o amigo.

— Aceito.

           Benny pegou duas canetas e entregou para que os homens assinassem as três vias do documento, uma para cada um dos envolvidos no esquema. Depois Castiel fez a transferência com a tranquilidade de quem paga um hambúrguer, como se trinta mil não fosse nada.

— Perfeito, boa semana para vocês. Dean, sua parte será descontada e depositada em sua conta.

           O Wicnhester acenou e o Novak se levantou estendendo a mão para o de olhos verdes.

— Vamos Dean?

            Aquela mão estendida na sua direção fazia seu estômago pesar como se tivesse engolido chumbo, seu coração parecia que ia sair do peito e ele tremia desesperadamente. Castiel notou o estado do mais novo e olhou para Benny que entendeu que o amigo precisava de alguns momentos a sós com o jovem leiloado. Assim que ele saiu o Novak sentou-se novamente na cadeira virando-a de frente para o outro, tocou-lhe o joelho chamando sua atenção.

— Você não tem saído da minha mente, hoje eu vim aqui beber um pouco, ia apenas sair um pouco da minha bolha, mas o Benny me levou para aquele salão. Eu nem tinha plano de ficar ali, estava até chato, mas então eu vi você. Caramba, era mesmo você. Eu sei que deve ser assustador, mas saiba que não vou fazer nada que você não queira, não veja isso como o fator financeiro, não me importa, eu só quero sua companhia. Não precisa ter medo quanto à Jô, eu nunca contaria a ninguém sobre você. — O Novak esclareceu olhando para aqueles olhinhos assustados.

       Dean sorriu de canto sentindo-se mais aliviado, não confiava 100% no de olhos azuis, porém já era o suficiente para permitir que ele pudesse encostar em si.

— Posso? – Castiel indagou apontando para a coleira.

— Pode Sr. Novak. – Permitiu timidamente.

         O mais velho sorriu e tocou com a ponta dos dedos a pequena coleira em torno do pescoço pálido, suas digitais foram de encontro da pele quente, podia sentir a pulsação do Winchester, a destra do Novak tomou caminho até o cabelo do outro e alisou-o acariciando a orelha. Aquilo para Dean era como caminhar sobre gelo fino, mais um pouco e ele cairia sendo um cãozinho nas mãos do seu dono, quando voltou a si percebeu que mantinha a cabeça apoiada na mão do mais velho e se esfregava contra ela. Retirou rapidamente e olhou nervoso para o outro com medo de que ele o achasse estranho, todavia tudo que recebeu foi um olhar de adoração.

— Desculpe. — O Winchester pediu envergonhado se afastando do mais velho.

— Não tem problema algum, gostou disso? — Castiel indagou estalando os dedos.

— É...sim.

— Ótimo. – O mais velho falou acariciando novamente os cabelos do Winchester. – Vamos?

— Para onde? — Dean indagou confuso.

— Para sua casa oras, temos que pegar algumas roupas e o que mais você achar necessário. Durante essa semana eu quero que você fique comigo, pode ser? Fica muito ruim transitar de um lugar para o outro, eu te levo para o seu trabalho durante a semana se quiser. — O Novak explicou calmamente.

— Pode ser sim e essa semana eu estou livre. — O mais novo explicou sem querer dar trabalho para o outro.

— Certo. Então vamos? – Castiel perguntou levantando e estendendo a mão.

— Vamos. – Dean respondeu a segurando e levantando, indo embora junto a seu novo "dono".

Dog's lifeWhere stories live. Discover now