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.▪.Tristeza silenciosa.▪.
𝐓𝐮𝐦𝐛𝐥𝐫: hashiraimagines 𝐀𝐯𝐢𝐬𝐨𝐬: Essa Longfic ocorre bem antes do mangá Demon Slayer, de modo que Hashira e luas inferiores na história não são os mesmos de quando a história de Tanjiro acontece! Isso vai aparecer mais tarde. Também o leitor está neste capítulo, continue lendo até o fim. E antes de começar, cuidado! O capítulo contémmenções de abuso físico / mental, violência, menções suicidas.
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━ O profeta com olhos de arco-íris
Quando alguém está vivo há mais de um século, torna-se cada vez mais desafiador recordar as ocorrências de sua própria vida. É uma luta que Douma conhece muito bem; sinceramente, ele não conseguia se lembrar de nada sobre praticamente qualquer pessoa que conheceu nos últimos cinquenta anos, exceto por alguns destaques - e até eles demoraram um pouco para se lembrar. E, no entanto... havia algumas coisas que Douma nunca poderia esquecer, mesmo que ele tentasse.
As primeiras palavras que ele lembrou dos lábios de sua mãe: "Olhe para ele, querido! Aqueles olhos... Ele tem olhos que podem ver os deuses! Ele será um profeta, como o Buda! "
Douma não podia ver deuses; ele também era surdo às vozes deles. Ele sabia disso mesmo em pouca idade - ele contou aos pais várias vezes, esperando que um dia eles entendessem sua situação. "Tente mais!" Eles exigiram. "Contamos com você para conversar com os deuses por nós! Todos os crentes também! "
E assim, ele foi forçado a jogar junto com as farsas de seus pais, apenas para que eles pudessem ganhar dinheiro e fama, para que seu pai conhecesse mulheres que ele achava mais bonitas e encantadoras do que a esposa que ele não amava. Douma lembrava-se vividamente das noites em que ele se mudava para os aposentos de seu pai, alarmado com um pesadelo ou perturbado pelo problema de um crente que ele não conseguia resolver, apenas para encontrar uma estranha de rosto bonito e cabelos bagunçados vestindo apenas o futon em que seu pai descansava. Dentro, seu pai deitado ao lado dela e brilhando com uma camada de suor. Aconteceu muitas vezes para o menino contar, e cada vez seu pai falava em tom ameaçador: "Não ouse dizer uma palavra a sua mãe, Douma. Os deuses o puniriam por dizer algo."
