A quietude no ar pulsa na batida do seu coração, subindo pela pele e forçando o caminho até a parte de trás da garganta como um vício, insuportavelmente quente e pesado, e tão, tão, tão desconfortável.
O temari toca. Risos soam. Hinaki e Nichika estão brincando lá fora, uma delas canta uma canção de ninar que ecoa na noite.
Se você não pensasse muito, quase podia se iludir pensando que isso é uma família normal.
A mão do seu marido está fria na sua. Você aperta os dedos dele e vê o luar sangrar a cor de sua pele em prata.
"Você está bem, amor?" Você pergunta calmamente. Uma bacia está ao seu lado, o pano colocado sobre o lado pingando gotas de água no chão. Você a pega e agita a água com uma mão o melhor que pode, colocando-a sobre a testa depois. Kagaya fecha os olhos e sorri benevolente. Parece doloroso.
"Eu vou ficar bem" Diz ele. Um mero sussurro, corre, solta nos ecos da noite. "Tenho certeza... Depois desta noite, tudo ficará bem novamente."
Você cantarola pensativamente. Seu coração gira como um relógio mecânico, um escravo do destino. Você não ousa dizer nada a ele.
"Eu me pergunto... " Kagaya começa. "Como está o céu hoje à noite, S/N?"
Olhos lançados acima. "A lua está cheia e o céu está limpo de nuvens. As estrelas estão à vista. É muito bonito, amor."
"É assim mesmo?" Uma risada suave pode ser ouvida. O temari cai no chão. O jogo começa novamente.
"Número um, uma noite passa. Oh, tão ocupado, ocupado."
