Contos de um anjo bebê

Capítulo 3

N/A: Foto do capítulo foi cedido pela Eveh dona no perfil do Instagram no link abaixo. Obrigada https://instagram.com/eveh_koko?igshid=muiu3z2ia69i

Eu vou fazer uma alteração drástica na linha do tempo e nos acontecimentos da fanfic então vou precisar que vcs mantenham a mente aberta, vou tentar encaixar os acontecimentos de acordo com o rumo da história. Gadreel pertence a Supernatural, Ezequiel foi um nome aleatório e os outros 2 são nomes de querubim que eu achei no Google.
Foi estranho saber q Uriel era totalmente a personalidade d Aziraphale então acabei deixando ela como "responsável" pelo nosso bebê anjo, gostei muito mais dela assim.

Uriel não foi de todo ruim, não depois de se acostumar com seu novo acompanhante.
Ela estava trabalhando um uma nova criação que ela chamou de livro que nada mais era do que várias folhas de papiro que continham palavras escritas que juntas contavam histórias. Uriel era muito boa em contar essas histórias para Aziraphale, ele adorava ouvir a voz de Uriel e quão inacreditáveis eram seus contos.
Os outros anjos sempre acharam estranho que Uriel preferisse passar seu tempo entre histórias e coisas estranhas e esse pensamento piorou com a chegada do estranho anjo Aziraphale. Eles se perguntaram como era possível que alguém tão poderoso como Deus poderia criar um anjo tão imperfeito e estranho.
Mas Uriel não se importava com a opinião deles. Ela de fato, gostava do curioso anjo que vivia com ela e que rapidamente aprendia com ela.
O tempo foi passando e Aziraphale cresceu lentamente , ele já não parecia tanto com um bebê e já conseguia andar e até mesmo correr porém ele ainda não falava mesmo conseguindo ler perfeitamente.
Uriel de fato não era apenas atribuída a livros mas também era uma hábil espadachim. Deus havia a presenteado com uma belíssima e mortal espada flamejante. Ela então começou a ensinar coisas pequenas sobre combate para Aziraphale que absorvia tudo como uma esponja.
Deus estava satisfeita com Aziraphale. Ela pensou que havia acertado finalmente no que suas criações precisavam, ela então poderia passar para a próxima fase de sua criação.
E 7 dias depois lá estava o homem e sua mulher, Adão e Eva no Jardim do Éden. E Deus então se deu uma folguinha.
Deus sabia que era só uma questão de tempo até Lúcifer tentar sabotar sua criação então Ela designou 4 anjos para guardar cada uma das 4 entradas para o Jardim.
Gadreel, Ezequiel, Haziel e Hariel.
Gadreel era guardião do portão leste. Ezequiel do Oeste. Haziel guardava o norte e Hariel o sul.
Naquele dia, Uriel havia sido chamada por Gabriel para se reunir com Gadreel e ela levou o curioso Aziraphal já que ele havia se apaixonado pela ideia de conhecer o Jardim do qual todos os outros anjos falavam.
Não havia nada de diferente. Nenhum indício que as coisas mudariam a partir daquele instante. Aquele momento decisivo.
Quando a serpente finalmente entrou no Jardim por conta de uma distração. O momento em que um anjo bebê se perdeu.
O momento em que os dados estavam rolando no tabuleiro da existência.
Aziraphale sabia que não devia se afastar dos outros anjos mas ele estava curioso. Ele havia sido curioso desde o momento em que foi criado e nada nunca antes havia dado errado por ele ser assim. Até aquele dia.
O dia em que ele se afastou de Gabriel porque se distraiu com as coloridas borboletas que voavam livres pelo Jardim. Gadreel havia contado a Uriel sobre como ela poderia usar algumas coisas no jardim para criar tinta e Uriel pediu para Gabriel ficar de olho em Aziraphale. Gabriel, pomposo demais achou que era um absurdo ele ser rebaixado a babá de um anjo então ele apenas olhou com desprezo para Aziraphale e voltou a conversar com Gadreel.
Aziraphale adorava a novidade das cores brilhantes. É claro que haviam cores no céu, como o cabelo de Michael ou os olhos de Gabriel mas as cores vibrantes das asas o cativaram e ele se viu seguindo o vôo daqueles bichinhos adoráveis e coloridos.
Ele acabou encontrando muito mais insetos e bichinhos e sorrindo ele começou a correr atrás dos mesmos apenas para brincar.
Ele correu e correu e correu por horas até que percebeu que o brilhante sol já havia se despedido e a lua subia ao céu.
O pequeno anjo percebeu que estava sozinho e perdido em um lugar desconhecido.
Já que ele não havia aprendido a voar ainda ele teve que andar. Ele andou e andou mas não parecia chegar mais perto de encontrar a saída. Ele então se sentou no chão com tristeza e começou a chorar infeliz.
Um pouco afastado dali mas observando silenciosamente, olhos brilhantes encaravam o indefeso e pequeno anjo.