Capítulo 4

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Thomas

Logo que chegamos no restaurante a procuramos eles, que estavam em uma área mais aberta, era um verdadeiro encontro. Olhei para seu rosto e ela ria descontroladamente pra ele. Nem ao menos sentiu quando chegamos, tive que pigarrear para que ela assim o fizesse.


Ela nos apresentou e se referiu a ele como namorado ,meu sangue ferveu e piorou quando ele a abraçou e a beijou .Me segurei ao máximo para não socar a cara daquele infeliz.

Mas infelizmente ela ainda não é nossa...

Saímos de perto deles e nos sentamos em uma mesa perto para poder os observar, não o deixaria chegar muito longe com ela. Olho para Ethan e seu rosto mostra o quão estressado ele está .Eu sou ciumento ,mas com certeza ele ganha de mim nesse quesito, seu rosto vermelho, seus punhos fechados, também mostram o quanto ele está nervoso.

Pedimos o almoço e um vinho ,nem ao menos trocamos 3 ou 4 palavras. Somente nos concentramos na nossa Afrodite. Ela ria e se divertia com ele, e meu coração não aguentaria muito mais, comemos o mais rápido possível e saímos do restaurante ,olhamos para os dois e eles acenam, então retribuímos o gesto.


[...]

Ao final do turno doserviço eu e Ethan nos encontramos exaustos, físico e emocionalmente. Fomos pracasa, naquela noite só pensei nela e em como podemos chegar tarde em sua vida.Em meio aos pensamentos decido chamar meu irmão para ligarmos pra alguém quepossa nos ajudar.

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Sabrina 

Após aquela ceninha dos meninos eu e Hugo nos afundamos em risadas. Depois do almoço, passeamos na praia. Quase morrendo de rir.
Ele é o melhor amigo do mundo, sei o que disse aos meninos, mas ambos sabemos que entre nós é só amizade .
Logo após fomos tomar sorvete, ele como bem me conhece me buscou um de castanhas com maracujá.

Tomamos o sorvete, eenquanto isso ouvimos pessoas comentando como éramos um lindo casal apaixonado.A cada comentário riamos em silêncio um para o outro .

Ah se eles soubessem que é só umaamizade diferente.

[...]

Eram 22h quando ele me deixou em casa, entro e vou para meu quarto tomo um banho e vou até a cozinha por um copo de água. Quando estou no corredor ouço vozes masculinas vindo do escritório da minha mãe. Não que eu me importasse se ela estava transando com alguém, mas DOIS!

Encosto o ouvido na porta do escritório e ouço ela e dois homens conversando algo como, que há alguém que é deles e não quer ninguém perto dela, algo assim. É quando ouço meu nome no meio da conversa

—Ela é nossa, não quero ninguém perto dela, aquele amiguinho anda de muito papinho pra cima dela, você acha isso normal Charlotte!?

—Se acalme !Garanto a vocês que vou ficar de olho nela

—Sabrina é nossa ,não queremos nenhum homem perto dela, se não pode esquecer o que lhe propusemos.

Quem eram esses merdas?
Que porra é essa?
Eu não pertenço a ninguém
! Que trato é esse?!

Corro de volta a meu quarto e me aconchego embaixo das cobertas, meus pensamentos e analogias estão atrapalhados ,meu celular vibra e uma notificação de mensagem .Pego o mesmo e... Número desconhecido?

Abro a mensagem

—Oi nossa deusa. Espero que esteja bem ,te amamos, durma bem e sonhe conosco.

Mas que porra...

Os Amigos do meu Irmão (Reescrevendo)Where stories live. Discover now