Capítulo 22

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Alfonso não imaginou o rumo que as coisas tomariam quando ofereceu uma carona a Anahí. Ele estava saindo da empresa quando a viu no ponto de ônibus, a viu molhada e aquela chuva forte. Ofereceu a carona na melhor das intenções e viu o trajeto como uma forma deles conversarem, para descobrir a forma como Anahí mexia com ele precisava pelo menos se aproximar, resgatar a amizade que estavam construindo, foi com essa intenção que tocou no assunto que tentou se aproximar, não imaginou como tudo aconteceria, nem como os olhos dela eram hipnotizantes, assim como o cheiro, o gosto. Ver que ela tinha tomado a atitude só o deixava com mais vontade dela. Ele nunca tinha sentindo aquela sensação gostosa com um único beijo, aquela vibração. O arrepio.

A mulher beijava bem para cacete.

Além do jeito como o corpo dos dois pareciam se moldar de forma tão perfeita, não pensou que chegariam a tanto. Ele só tinha vontade de repetir aquilo, mas precisava e admitia que teria que ir com Calma e paciência. Não queria magoar ninguém, muito menos Anahí. Ele ainda nem sabia direito porquê ela bagunçava tanto com ele, mas ele percebeu que o fato dele estar solteiro tinha favorecido muito para que eles não se controlassem em fazer o que queriam.

Ele sentia que deveria ter mandado aquela mensagem, algo acontecia entre eles. Tinham química, tesão.  Existia uma coisa que o instigava que o levava até ela. Só não imaginava que ela reagiria daquela forma. Ele demorou a dormir com aquela última mensagem dela, mas sorria imaginando como seria trabalhar com ela nos próximos dias.

Alfonso: Ah, Anahí! Você não vai escapar. Disse a si mesmo sorrindo bobo.

Ele não se surpreendeu quando ela recusou seu convite para jantar no sábado a noite. Mandou mensagem e ela disse que eles não deveriam misturar as coisas. Estava fugindo, de novo. Ele não se abalou, sabia que ela tinha tantos receios quanto ele. Ucker o chamou para saírem e ele aceitou. No fim, estavam ele, Ucker, Maite, Melissa e Belinda.  Na mesa estavam Ucker e Alfonso, as garotas dançavam.

Ucker: Sério? E o que vai fazer agora? Perguntou ao ouvir tudo o que Alfonso tinha contado.

Alfonso: Se tivesse me perguntado isso ontem eu diria que nada. Mas agora? Eu não sei o que está acontecendo entre a gente, mas eu quero isso. Ucker sorriu.

Ucker: Mesmo ela sendo mais nova que você quase dez anos? Indagou.

Alfonso: Sim, cara! Eu não sei o que ela tem que mexe tanto comigo. Mas eu vou devagar, se ela realmente não quiser, não vou insistir, não quero magoar ninguém.

Ucker: Mas se ela quiser....

Alfonso: Se ela quiser e só estiver me evitando por medo, eu vou ser paciente até fazê-la ceder.

Ucker: É assim que se fala, cara. Disse bebendo um pouco da cerveja. - Eu acho que deve investir. Dá para perceber de longe essa tensão sexual de vocês. Se for só desejo, transem, se divirtam, se descobrirem que é algo a mais, só dê uma chance disso crescer. Alfonso assentiu.

Melissa: Nossa! Fazia tanto tempo que não dançava assim. Disse ofegante voltando para mesa com Maite.

Alfonso: Acho que está enferrujada isso sim. Melissa mostrou língua.

Ucker: Minha companhia chegou. Disse sorrindo ao ver a mulher loira chegar e o procurar com os olhos.

Alfonso: A garota da festa? Disse reconhecendo a mulher com quem Ucker foi embora para casa, na festa do Eddy.

Ucker: Sim, Angelique. Gostosa, cara! Muito gostosa.

Maite: Poupe-nos dos detalhes.

Melissa: Está esperando o que para chama-la para cá?

Perfeita  Secretária Where stories live. Discover now