43- Eu Não Quero Saber Mais

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E quem veio mais cedo de novo? Kkkkkkk

Tô vendo que gostaram no amorzinho de terça, então tomem mais 🥰

Até domingo, bebês ♥️

(...)

Gizelly sabia muito bem que precisavam conversar muito mais e sobre muitas coisas para que tudo realmente ficasse em pratos limpos, mas estava um clima tão leve e bom, não queria estragar com todas as suas complicações de sua vida. Estava ali, na frente do fogão, com os braços em volta do pescoço dela e a olhando de pertinho. Ela esperava por uma resposta.

- Acho que eu posso te beijar por enquanto - disse baixinho, olhando-a nos olhos. Adorava a tonalidade deles. - Mas também posso beijar o seu pescoço... Ou a sua orelha... Tenho muitas opções, professora.

- Pode ser um combo? - Marcela sorriu.

- Combo fica mais caro, não sei se você estaria disposta a pagar...

Observou a loira soltar uma risada abafada, tudo a volta parecia ter desaparecido, inclusive o barulho da tempestade. Baixou os olhos para os lábios rosados e subiu novamente. Ela se mantinha em silêncio. Ambas ainda estavam um pouco altas por causa da bebida e o efeito demoraria um pouco mais para ir embora, afinal beberam desde 10 da manhã.

- Vem cá - a ouviu dizer.

A loira envolveu a cintura de Gizelly e a levantou do chão. Felizmente ela entendeu o recado e automaticamente envolveu sua cintura com ambas as pernas. Não a beijou de início, apenas caminhou com ela no colo até a mesa de jantar e, somente quando a sentou sobre a madeira cara, a beijou nos lábios.

O beijo mais uma vez foi lento e cheio de significados, Marcela explorou a boca da morena, envolveu a língua na dela e mordeu o lábio inferior de um jeito sexy até que se desprendesse de seus dentes. Com uma das mãos, passeava por todo o corpo dela, sem pudores ou pesares, a livre foi de encontro ao cabelo molhado , onde prendeu os cachos da nuca entre os dedos e puxou a cabeça dela para trás. O movimento a fez soltar um suspiro quando automaticamente suas bocas se desencostaram.

Mordeu primeiro o queixo, lentamente, e desceu beijando o pescoço levemente bronzeado. Marcela deixaria para pensar em tudo depois, agora só queria curtir o momento, só queria faze-la sua. Enquanto mantinha a cabeça dela para trás com o puxão no cabelo, tratou de explorar a pele com beijos e leves chupões.

Quando a soltou, ela investiu, as pernas ainda em volta de sua cintura apertaram ainda mais. Seus corpos colaram de uma vez e os lábios se apoderaram dos seus de novo, agora mais ousados, nada submissos. Aquela Gizelly atrevida estava de volta e Marcela gostava dela, gostava muito. Por esse mesmo motivo que a deixou fazer o que bem entendesse.

Foi ela quem comandou a próxima sequência de beijos, acariciou seu corpo inteiro e chupou sua língua no mesmo instante em que ambas as mãos lhe apertaram os seios com força moderada. Sem querer suspirou contra os lábios dela e só então se lembrou de uma coisa. Não se afastou, porque as pernas não permitiam, mas sorriu finalizando o beijo e distribuiu beijinhos até a orelha, onde sussurrou devagar:

- O arroz vai queimar.

- Por que você inventou de fazer arroz? - Ela choramingou, Marcela sorriu.

- Depois a gente continua. Tem que ficar de olho e eu estou com fome.

Gizelly afastou o rosto e a olhou de pertinho, as pernas ainda em volta do corpo alvo coberto pelo tecido do blusão preto.

- Você acabou de comer e ainda está com fome, professora?

Marcela riu.

- Cala a boca, garota - e deu um selinho nela. - Vamos.

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