A Filha de Dean Winchester (Em Revisão)

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And even as I wander I'm keeping you in sight...

You're a candle in the window on a cold dark winter's night...

And I'm getting closer than I ever thought I migh...

— Fala sério, Dean! Você só pode estar brincando com a minha cara. — Sam reclama ao encarar o mais velho tamborilar seus dedos no volante do impala que corre depressa pela estrada. Os irmãos Winchester acabaram de enfrentar um demônio ardiloso e estão a caminho de casa.

— Qual é, Sammy?! Isso sim que é música de verdade! — Dean contesta ao aumentar o som.

— Sei... — Sam não diz mais nada, mas tem certeza de que as próximas horas serão barulhentas.

Enquanto isso, Dean não para de pensar nos recentes acontecimentos durante a caçada. Aquele maldito demônio era esperto. Se Sam não fosse inteligente o bastante Dean estaria com uma faca enfiada em seu coração.

— Dean...? — É a primeira coisa que Dean escuta ao atender o celular. Sem desviar o olhar da estrada, ele desliga o som do carro ao notar a voz instável de Castiel do outro lado.

— Cas?! Onde você se enfiou, rapaz?! — Haviam se passado alguns dias desde que Castiel ligou pela última vez. Visto que estava buscando alguma coisa que Sam e Dean não têm ideia é de deixar qualquer um preocupado.

— Eu sinto muito, Dean. Onde vocês estão? — Sua voz parece se estabilizar aos poucos.

— Voltando pra casa. Nos vemos lá! — Diz ao encerrar a ligação.

— Problemas? — Sam está a encarar o irmão.

— Pode apostar! 

Dean naquele instante pisou fundo no acelerador a fim de saber o que Castiel estava aprontando.

Lebanon, Kansas.

— Sam, Dean. — Castiel pareceu mais tranquilo ao ver os rapazes entrarem no bunker. Ao contrário dele, Dean está ávido por explicações.

— Você pirou, Castiel?! — Dean não perde tempo ao estarem todos em volta da mesa.

— Me desculpem... Eu... — Ele é interrompido por Dean.

— Só hoje eu te liguei umas vinte vezes! — Contesta mais uma vez.

— Não tinha sinal no local que eu estava e... — Sam o interrompe dessa vez.

— Chega, vocês dois! O importante é que o Castiel está de volta e inteiro. — Sam parece impaciente com a discussão. — Você deve dar notícias, Castiel. Você não sabe como é aturar o Dean quando ele fica estressado. E Dean, você precisa de um banho urgentemente. Parece que você trouxe o esgoto nas costas! — É assim que Sam se despede e segue direto para o seu quarto.

— O que deu nele? — Castiel pergunta ao observar Dean jogar suas coisas sobre a mesa. Em seguida acompanha seus passos até a cozinha onde Dean pega uma cerveja.

— São os matos que ele come, Castiel. — Dean dá de ombros ao bebericar sua bebida direto da garrafa.

— Uh... Dean... — Castiel parece receoso ao encarar o outro a poucos metros.

— Qual foi, Castiel? — Dean ergue a sobrancelha.

— O Sam tem razão, você precisa mesmo de um banho. — Suas palavras fazem o rapaz bufar.

— Essa não é de longe a minha pior versão, Castiel. — Dean brinca, mas logo se contradiz. — Ih rapaz... — Reclama ao cheirar a própria camisa. — A coisa tá feia por aqui...