17. A Ameaça Final

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(Atenção ! Os capítulos 17 e 18 foram postados ao mesmo tempo ! Se perdeu as notificações, volte ou avance para ler os capítulos.)



STILES

Pisco algumas vezes, retomando a consciência e sentindo a imediata dor no meu rosto.

- Hm  ... - Gemo de dor, ainda tentando ver onde eu estava.

Volto a enxergar e me vejo em uma espécie de galpão, só que bem menor. Haviam alguns buracos no telhado, por onde a luz do sol entrava.

Vejo dois homens de máscara me vigiando, enquanto um está mais afastado, falando no celular.

Viro o rosto, com dificuldade, e olho para trás, vendo que estava algemado contra algumas barras de ferro, parafusadas à parede do galpão.

Ótimo.
Fui sequestrado.
Era só o que me faltava.

Giro o maxilar, ainda doendo graças ao soco.

- Onde é que a gente está ? - Pergunto, sabendo que era inútil.

- Cala a boca. - Um dos homens responde. - Fica na sua.

- Olha, simpatia. - Continuo. - Eu não sei o PORQUÊ de vocês terem me sequestrado. Não sei se vocês deram uma olhada na minha conta bancária, mas eu não tenho dinheiro nenhum. Minha melhor amiga também não tem. E nem os meus pais, que moram muito longe daqui.

- Cala a boca ! - O outro ordena.

- Eu e a minha amiga moramos de aluguel em uma birosca de puteiro, OK ? - Continuo, sarcástico. - É um lugar caindo aos pedaços. Não temos dinheiro.

- Esse moleque não vai calar a boca ?!

- Eu posso desenrolar com a Lydia e ela pode ATÉ vender o corpo pra vocês em troca da minha liberdade, mas é só isso. Não esperem muita coisa.

- Ninguem quer dinheiro. - O outro cara responde. - Nem o seu e nem o de ninguém.

Fico em silêncio, surpreso e desconfiado.

- E o que vocês querem, afinal ?

SÃO FRANCISCO

DEREK

- Essa parceria pode ser muito vantajosa. Tanto para a minha empresa quanto para esta. - Continuo a minha negociação, sentado na mesa dos diretores. - Só precisamos de um acordo que agrade ambas as partes.

Dois dos diretores se entreolham, pensando nos meus termos, enquanto o meu celular toca, subitamente.

Aproveito esses segundos apenas para olhar quem era. E fico surpreso ao ver que era uma chamada de vídeo, de um número desconhecido.

- Com licença. - Me levanto e me afasto, abrindo a porta.

Saio da sala e atendo a ligação, achando que era o Stiles, querendo fazer algum tipo de brincadeira.

Olho para um homem de máscara, dentro de um galpão. Fico confuso ao vê-lo se afastando de onde estava para se aproximar de alguém que estava algemado a uma ...

Meu Deus.
Era o Stiles.

Meu coração começa a acelerar quando vejo ele preso ali, com uma marca roxa na bochecha. Tremo por dentro, não tendo uma ideia do que aconteceu e porquê motivo.

Um dos homens acerta um soco no estômago do Stiles, na mesma hora.

- NÃO ! - Grito, desesperado, quando esmagando o celular com a minha mão.

O Garoto dos Olhos Castanhos (STEREK)Onde histórias criam vida. Descubra agora