{🍂²} A Dobra no Tempo

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Oiii espero que vocês gostem do capítulo. Não esqueçam de votar e comentar em. Amo vcs até as notas finais ❤️

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Até então estava dando tudo certo, e bom, eu não estou querendo dar um de pessimista de tals, mas é que isso tudo é muito estranho, isso de estar dando tudo certo até demais pra mim.
Já faz uma semana que eu estou nesse meu novo projeto, e pra falar a verdade, eu estou com medo, com muito medo de que não dê certo e que eu acabe sendo morto.

Faz uma semana que eu escondo todas as minhas anotações, ferramentas e outras coisas antes dos guardas entrarem no cômodo, que até então era a minha casa, coisa que eu quero mudar o mais rápido possível. Como nos clichês, aqui no palácio não existem guardas bonzinhos que me ajudam com isso, com aquilo e que viraram meus amigos.

Os guardas do palácio são extremamente fiéis ao rei, e quem não seria? Na primeira oportunidade de traição, o rei mandava matar um deles, e todos eles tinham família, alguns filhos, ou pais, e por aí em diante. A mesma coisa são com os que me trazem comida todos os dias, quatro vezes ao dia. Não vou mentir que alguns ômegas e betas já tentaram puxar assunto comigo, mas eu também logo desviei dessas pessoas, tanto que o rei também é super receoso dos seus servos. Ele acha que todos ali dentro são sua propriedade, e há de quem discordar com a palavra dele, não é uma das melhores coisas a fazer, nunca levante a voz ou contrarie as palavras do rei. Nunca mesmo.

Mais uma vez de volta ao quarto, depois de um belo banho tomado pra retirar toda a sujeira do corpo, eu parei para analisar a minha "geringonça" que eu havia colocado em cima de um dos balcões que havia na parte do cômodo que era o laboratório.

Aquilo com certeza era a coisa mais surpreendente que eu já havia feito na minha vida, ou até mesmo na humanidade. Parecia apenas uma bola grande de aço e ouro. Porém havia muito mais dentro daquela esfera. E como havia.

Foram sete dias criando e recriando, já que eu não sou perfeito e não aceito tudo de primeira.

Eu a testei a pouco tempo, o que foi uma coisa meio louca já que faltou luz por uns segundos no palácio. Isso é porque não há energia corporal por perto, ou seja, se não há energia corporal, aquela energia capta e puxa todo tipo de energia para si. Porém as outras energias de luz, tvs e rádios não são tão potentes como as energias corporais. Se eu fosse usar a energia comum, praticamente todo o reino iria perder a energia em si, todos os tipos de tvs, máquinas eletrodomésticos iriam perder sua força até que eu já tivesse atravessado o espaço entre 0 e 0,1000000.
Seria um trabalho e tanto.

Depois do meu teste super fracassado eu quase fui descoberto, a minha salvação foi que as portas estavam trancadas e os guardas haviam esquecido as chaves no meio de toda a euforia. Foi a minha chance de esconder a minha geringonça no piso solto que havia embaixo da minha cama. Aquilo foi por pouco.

Porém eu não vou desistir tão fácil, pelas minhas anotações eu com certeza que não vou conseguir matar cinco pessoas para que a geringonça capture as suas energias corporais, por isso eu terei que esperar até às seis horas da noite para voltar a ligá-la.

Porque seis horas da noite? (dessa vez é realmente simples) Às seis da noite é a hora que as usinas de luz ligam os geradores para que o reino tenha luz pelo resto da noite, até o amanhecer. É sempre assim.

E, bom, concluindo a explicação, esse é o horário que a energia está correndo na velocidade da luz pelos belos cabos de tensão que passam por todo o reino, e principalmente no palácio. É a minha chance de ouro, se eu não conseguir agora, eu não irei conseguir nunca mais, porque aí eu já vou ter sido morto na forca.

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Eu havia acabado de acordar de uma pequena soneca da tarde, e por pouco eu quase perco o horário que os geradores são ligados, ou seja, a hora de colocar meu plano em prática.
Eram 5:30 e a empregada Ômega havia acabado de sair de dentro do cômodo junto com os sentinelas do palácio.

Eu nem mesmo comi tudo que estava no prato porque eu não conseguia parar quieto em um canto, de verdade mesmo, eu estava ansioso, com medo, receoso e várias outras coisas que envolvem a insegurança e isso não me deixou comer.

Era a hora...

Eu retirei o piso de debaixo da cama com o coração na boca, puxei a máquina que estava lá escondida e a puz em cima da bancada mais afastada da porta, eram uns vinte metros de lá para cá, com um frio imenso na barriga eu liguei todos os fios nas tomadas e extensões que havia ali ( porque são fios pra caralho ) e respirei fundo quando olhei para um relógio de minutos, horas e segundos na mesa (eu usava para as experiências) estava mais lento do que eu esperava e para me distrair eu fui até a porta, ficando um pouco distante por causa da corrente e coloquei três caixas pesadas atrás da mesma com cuidado para não chamar atenção dos sentinelas.

Depois de feito eu voltei para a bancada e faltava apenas segundos para as seis horas. É agora ou nunca, tem que ser agora ou não será nunca mais. Respiro fundo pela última vez naquele lugar e puxo a alavanca dourada para baixo.

De primeira não aconteceu muita coisa, porém depois tudo apagou e a única luz que havia ali era a que reluzia da máquina, uma luz que nem mesmo das outras vezes eu havia visto... mas também não demorou muito para que eu escutasse alguns barulhos vindos do lado de fora e pouco depois batidas eufóricas na porta acompanhados de gritos.

A máquina puxava toda a energia possível que estava em si, e em um momento de distração meu os sentinelas conseguiram entrar no cômodo. Eu nunca senti tanto medo em toda a minha vida como eu estava naquele momento. E a única coisa que eu fiz foi me colocar em frente aquela coisa que deveria salvar minha vida em algum momento.

Para a minha salvação ou derrota a máquina causou curto-circuito nos fios do laboratório, assim fazendo com que as faíscas de fogo preenchessem todo o cômodo. Fazendo até com que me queimasse um pouco.

Alguns sentinelas que passavam por debaixo da porta foram pegos de surpresa com o fogo e assim saiam queimados já outros conseguiram chegar até mim. Eu nunca tive muito forte para lutas, e nem sou tão grande quanto os outros, porém dessa vez eu teria que tentar alguma coisa ou sairia morto.

Eu me mantenho longe da máquina mas ainda a protegendo, as vezes avançando em alguns alfas que tentava chegar até a tal e outras vezes a protegendo com o meu próprio corpo. O pior de tudo é que a máquina não parecia querer funcionar, eu já devia ter saído daqui mais até então nada aconteceu...

Até o momento em que um alfa caiu desacordado em cima de uma das bancadas de madeira, quebrando-a ao meio e fazendo tudo ali em cima ir ao chão. Havia um fio em sua mão, ele havia sido eletrocutado. E foi naquele mesmo momento que a máquina atrás de mim foi tomada por vários raios de energia que a fizeram levitar e fizesse transparecer uma luz ainda mais cegante que antes.

Naquele momento eu percebi que, mesmo com a energia comum, a máquina necessita de energia corporal. E foi pensando nisso, perdido em pensamentos que um dos guardas que haviam recuado por causa da máquina me acertou em cheio. Era uma dor agonizante que eu nunca havia sentido antes. Porém não demorou para que eu sentisse meus pés leves e logo todo o cômodo em seguida foi tomado por um clarão.

Após aquilo tudo que eu pude sentir meu corpo se chocar no chão frio. Já sem conseguir sequer manter os olhos abertos por conta de toda a dor que eu sentia, a única coisa que eu pensei foi: Eu havia conseguido?














🍂{Continua no próximo capítulo}🍂

Oii dengos, gostaram? O que será que aconteceu? Será que o JK conseguiu atravessar? Se ele conseguiu, onde ele foi parar?

Só lendo o próximo capítulo para saber. Amo vcs, beijos e até a próxima atualização

Meu (não) Ômega { Concluída } Onde histórias criam vida. Descubra agora