Livro de número 4 da série: DOIDAS POR UM TERNO.
📌SÃO PAULO- BRASIL.
Ele cresceu!
25 anos após a descoberta de ter sido abandonado pela própria mãe, ele chega mostrando quem se tornou.
Um homem possessivo, impulsivo e extremamente sério na vista...
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Maria Julia P.O.V.
- Ele o quê?- falo sem acreditar que meu irmão foi capaz disso.
- Ele disse que não confiava em mim, acredita?- Jade fala olhando pro brigadeiro dela.
- Mas vocês tentaram se resolver pelo menos?
- Ele tentou,mas eu não deixei que ele falasse muito e acabei terminando todos os laços que tínhamos fora da empresa.- vejo ela começar a fazer bico de quem ia chorar.
- Nada de choro! Se fez, agora aguenta porque o que é dele tá guardado.- me estresso. Pego minha bolsa e as chaves do meu carro.- Preciso ir encontrar uma pessoa com quem eu marquei. Vejo você depois.- dou um beijo em sua bochecha e saio do apartamento dela.
É Bielzinho, o que é seu tá guardado!
[...]
Olhos as horas antes de entrar na empresa e vejo que já são quase 22:00h.
Porquê eu estou na empresa esse horário? Porque eu conheço o meu irmão o suficiente para saber que quando tem algo de errado ele trabalha até desmaiar quase.
- Boa noite!- falo aos seguranças que cuidam do prédio a noite.
- Boa noite, dona Maria Julia!- eles respondem em uníssono.
Entro na empresa, pego o elevador e subo até o andar da presidência. Já no andar dele, consigo ver uma luz vindo do espaço entre a porta e o chão. Bom, ele realmente está aqui.
- Gabriel, eu não acredito que voc...- paro de falar no momento em que vejo uma das cenas que nenhum irmão mais novo deveria ver, o irmão mais velho transando.
Saio novamente da sala dele e dessa vez eu fecho a porta atrás de mim. Que ele pelo menos termine o que começou, mas que ele vai ouvir muito, ah ele vai!
Me sento na mesa da Karen e fico ali brincando com uma caneta que encontrei, logo vejo uma loira azeda saindo da sala dele com um sorriso satisfeito e atrás vejo ele saindo e levanto a azedinha até o elevador. Meus pais criaram bem pelo menos. A mulher entra no elevador e assim que as portas de fecham ele vira em minha direção e pergunta:
- Que porra você faz aqui esse horário Maria Julia?
- Vim falar com você, mas infelizmente você é ocupado demais para a sua irmãzinha aqui.- levanto da cadeira que estava sentada.
