2. They burn 'cause their are hard to say

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Capítulo dois - Essas são as palavras, e as palavras não estão vindo. Elas queimam pois são difíceis de dizer.

O corpo do novo professor estava pressionado contra a porta, sua boca aberta e gemidos manhosos escapando de sua garganta. Gerard revirava os olhos toda vez que Frank empurrava a coxa em direção de sua virilha, tremendo e pedindo por mais. Ele não planejou o primeiro dia de trabalho em terminar assim, tendo uma possível preliminar com seu estudante.

E todo aquele papo de amor próprio foi para o ralo.

Frank segurava sua cintura firmemente, o apertando e beijando. Para Gerard, Frank tinha algo de diferente, ele não sabia se era o seu jeito bruto ou aquele ar superior - a única certeza é que gostava disso. Estava gostando da forma que as mãos tatuadas continuavam explorando seu corpo sem nenhum pudor, de como ele continuava sussurrando perto de seu ouvido.

Talvez porque o Way não era o cara mais experiente e todos seus antigos parceiros eram declarados vanilla. E por isso ser tocado tão fortemente e tão sem cuidado era excitante.

Aquilo lembrava o que fizeram na boate, quando Frank disse que não o deu autorização para parar de chupar. Ou quando foi empurrado para encarar a parede e seu cabelo puxado para trás. Iero notou o devaneio de Gerard e parou o que estava fazendo, se distanciando da clavícula já vermelha.

"Espero que você tenha percebido que não quero só te foder." Falou olhando para os olhos verdes do professor. Gerard franziu o cenho não entendendo muito bem. "Vamos lá, Gerard. Você não é tão inocente assim." Frank deslizou sua mão até a coxa do outro e a puxou para cima, dessa forma, se empurrando mais em direção da virilha.

Gerard jogou a cabeça para trás quando Frank o tocou por cima da calça. Ele fechou os olhos tentando forma uma frase coerente em sua mente. "Eu não entendo."

O tatuado beijou o canto dos lábios rosados do outro e enfiou o dedo indicador ali. "Eu acho que podemos ter algo mais interessante, Gee." Disse com uma voz rouca que o fez tremer. "Quer continuar assim comigo, hm? Eu quero te amarrar." Gerard estava próximo de gozar e quando Frank puxou sua gravata e amarrou seus pulsos em cima da cabeça, ele sentiu pré-gozo sujar sua calça. "Viu só? Você gosta disso."

"O que você quer fazer?" Way perguntou ofegante, sua voz saindo trêmula e desesperada por mais.

"Eu quero ir um pouco além. Você sabe o que é BDSM, certo?" Gerard concordou mordendo os lábios ansioso pelo resto. "Eu quero ser o seu Dom, Gerard. Seu senhor, mestre e daddy."

Gerard soltou um grito fino quando Frank mordeu seu ombro, ele nunca sentiu tanto tesão em toda sua vida. Seu coração não parava de palpitar e seu corpo parecia mais quente do que o normal, suas pernas tremendo violentamente e gemidos escapando toda vez que o tatuado apertava seu mamilo e puxava.

Foi nisso que Iero parou e se distanciou do outro. Gerard o fitou confuso e quase bravo por ele ter parado. "Vou te dar um tempo para pensar, quando se decidir me procure na Universidade." E saiu.

Way saiu pelo corredor do prédio e suas bochechas queimaram quando uma senhora que deveria ser a vizinha viu seu estado - mãos presas, cabelo bagunçado e um mancha na calça. Ele se desculpou e entrou em seu apartamento querendo sumir e perguntando a Deus porque o deixava passar tanta vergonha.

Gerard sentou-se no sofá tentando desatar o nó em seus pulsos, que por sorte estava frouxo. Ele respirou fundo para processar o que Frank falou, ser o seu Dom. Gerard não sabia muito sobre BDSM mas uma pontada atingiu seu pau ao pensar na ideia, todas as possibilidades e todas as coisas que poderiam dar errado, afinal, Frank ainda é seu aluno e pior, filho da diretora. Diretora que confia nele.

Dirty Little SecretWhere stories live. Discover now