Querida Ellie...

Porque você faz com que eu não tenha medo mais.

Porque você faz com que eu não tenha medo mais.

"Você realmente acha que ela vai dizer sim?" Ellie caminha nervosamente pela sua sala de estar. Paul se senta no sofá em frente, observando como ela está praticamente entrando em colapso.

Paul dá de ombros a princípio, mas depois vendo os olhos angustiados de sua melhor amiga, percebe que ela precisa de apoio e conforto. "Claro que ela vai." Paul finalmente diz, dando um tapinha no estofado do sofá ao lado dele para ela sentar. Ellie não se senta.

“Ellie, vocês estão juntas há três anos. Ela disse sim para o Trig, então com certeza vai dizer sim para você.” Ele chega a conclusão.

Ellie joga os braços para o alto. "Essa é a questão! Ela estava disposta a se estabelecer com Trig, não quero que ela sinta que tem que fazer o mesmo comigo!" Paul observa sua amiga a andar de um lado para o outro pela sala, o rosto cada vez mais angustiado até que ela finalmente explode com um grito. “Eu só quero que ela seja feliz!”

Não era típico dela.

Ellie Chu era normalmente muito calma, muito equilibrada. A única vez que ele a viu explodir daquele jeito, foi a primeira vez que falaram sobre a carta de amor ... e ele a acusou de nunca ter se apaixonado. Parecia que o amor realmente a deixava fora de sua zona de conforto.

E foi Aster Flores o motivo pelo qual ela gritou com Paul a primeira vez, agora Aster é mais uma vez o catalizador da ansiedade de Ellie.

"Ellie, ela está feliz, eu vejo como ela fica com o sorriso iluminado perto de você." Ele abre um sorriso suave em seu rosto, um sorriso de adoração por ambas garotas. Paul começou essa amizade quando estava obcecado por Aster Flores, se apaixonou por Ellie Chu ao longo do caminho e acabou desenvolvendo o amor mais genuíno e puro pelas duas. "Sempre foi você, isso é óbvio."

"E se ela não estiver pronta, Paul?"

Ele a olha, dando tapinhas no local ao lado dele mais uma vez, vendo que ela não reage, se move para puxá-la pelo braço e praticamente arrasta-la para um abraço. "Então você continua a amando até quando ela se sentir preparada."

Ellie derrete em seus braços, enquanto ele acaricia suas costas e a tranquiliza mais uma vez. Para alguém que certa vez escreveu uma carta de amor em que mencionava sua avó morta, Munsky era surpreendentemente bom com as palavras quando se tratava de tranquilizar Ellie Chu.

"E se ela nunca se sentir pronta, Paul?" Sua voz é baixa e fraca, as palavras faladas contra os ombros de Paul enquanto continua a abraçá-la com força contra seu peito.

"Isso realmente importa?" Pergunta, se afastando para olhar para sua melhor amiga. "Se ela nunca se sentir pronta, você vai deixar de repente de amar Aster Flores?"

"Não."

"Então faça o pedido. Ela pode dizer não, mas pode também dizer sim. "

Ellie o olha por um momento antes de um sorriso começar lentamente a se formar em suas bochechas, e o provoca, cutucando o braço dele. "Quando você ficou tão esperto, Munsky?"

Paul dá de ombros, fixando-a com seu sorriso bobo peculiar, enquanto ela se afasta dele e se levanta novamente. Ele dá uma gargalhada dessa vez. "A culpa é sua srt.Chu, foi você que me fez ler livros."

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Quase um mês depois, Ellie já tem tudo planejado, arrastando Paul para lá e pra cá, o máximo possível. Ele realmente não tem qualquer utilidade, pois Ellie já tem tudo preparado em sua mente e não mudará de ideia, mesmo que ele tente oferecer algumas dicas.