O amor em nós

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Oi, pessoas. Chegamos ao último capítulo. Vamos chorar juntos. Maaaas... teremos ainda um epílogo pra despedida não ser assim tão drástica. Obrigada por terem acompanhado até aqui.

Quero deixar um agradecimento também à S_liss, porque essa fic não teria saído se ela não tivesse topado embarcar na ideia comigo. E esse capítulo eu enchi muito a paciência dela, para saber como a Pansy e o Blaise se comportariam (pois é, eu escrevi os capítulos da Mione e ela da Pansy). Gratidão infinita pela paciência que ela teve naquela quase madrugada.

Já falei muito. Espero que gostem do capítulo tanto quanto nós. Boa leitura!

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Era já noite naquela sexta-feira e Hermione estava de pijama em sua cama, as costas apoiadas no travesseiro e a atenção totalmente voltada para um livro que falava algo sobre o ministério da magia russo. A janela estava aberta quase em sua totalidade, apesar do frio, mas ela sentia que precisava daquele ar que entrava pelo cômodo. E foi justamente isso que fez com que ela fosse surpreendida por uma coruja adentrando seu quarto, o que a fez jogar o livro no chão devido ao susto.

— Você quer me matar do coração? — ela perguntou ao animal que sobrevoava seu quarto. Hermione e sua eterna mania de dirigir a palavra a seres que não responderiam.

A coruja voou pelo cômodo por poucos segundos, como se avaliasse o melhor local para deixar o envelope e, ao que parece, decidiu que seria no colo da morena que estava sobre a cama. Então, sem enrolações, a ave deixou o envelope ali e saiu pela janela tão subitamente quanto havia entrado.

— Audaciosa essa coruja!

Hermione resmungou e levantou para pegar o livro caído no chão. Em seguida, se sentou na cama, pegando o envelope nas mãos e não reconhecendo a caligrafia ali contida. Achou bastante estranho, principalmente o fato de ali estar grafado seu nome completo. Então, com cuidado e certa apreensão, ela abriu o envelope e começou a ler. Ao ver o nome de Pansy ali mencionado, as lágrimas já tomaram conta de seus olhos, juntamente com uma exagerada preocupação. Será que havia acontecido algo com a garota?

Ela continuou a leitura num ritmo acelerado, querendo logo chegar ao fim para compreender o teor daquela carta e, principalmente, saber quem a havia escrito. Pansy tinha sido tão misteriosa sobre sua situação atual de vida que Hermione não sabia quem poderia estar escrevendo por ela.

Então era Blaise. Blaise Zabini era o remetente daquela carta. Da carta que fez Hermione desabar. Como num passe de mágica, num golpe mais rápido do que Avada Kedavra, a morena começou a sentir um misto de sentimentos, mas talvez as lágrimas que desciam copiosas representassem principalmente dois deles: arrependimento e culpa. Ela se sentia completamente covarde por ter fugido do que estava sentindo. E não apenas covarde, mas egoísta. Como ela não tinha parado para pensar no impacto que a falta de suas respostas causaria em Pansy? Ela achou que fugir era a melhor alternativa. Mas achou errado. E como isso a consumia agora.

Após um momento se corroendo com a culpa, Hermione lembrou das últimas palavras escritas por Blaise. “Não tenha vergonha de si, não tenha medo de amar. O amor é lindo.” Sim, o garoto estava certíssimo e, agora, diante desse turbilhão de sentimentos, ela havia decidido parar de fugir do que sentia.

— Eu a amo — ela sussurrou entre as lágrimas. — Eu amo a Pansy... E eu fiz ela sofrer… Eu sou um monstro… — As frases continuavam, entre lágrimas e gesticulações, como se Hermione confessasse algo a alguém. — Eu ignorei não só o que eu tava sentindo, eu ignorei o que ela tava sentindo também…

My best half - PansMione - ConcluídaWhere stories live. Discover now