Andrea havia chegado em trinta e sete semanas e cinco dias de gestação. Era uma manhã de sábado, 29 de novembro de 2008 quando sua bolsa rompeu, bem na cozinha, após a outra mãe, Miranda, desejar bom dia para suas meninas em seu ventre.
Com toda a calma, que Andrea não sabia de onde vinha, Miranda a vestiu, a levou para o carro, enquanto as meninas pegavam as bolsas de maternidade.
Quando elas chegaram no hospital, Lana já estava de prontidão para atender Andrea. Miranda sorria de orelha a orelha, e Andrea estava extremamente assustada. Nada comparado ao momento em que as contrações começaram.
— Está tudo bem, querida. Eu estou aqui.
Andrea encontrava conforto na voz suave de Miranda, que beijava sua testa, mesmo suada, e não soltava sua mão em hipótese alguma. As contrações já estavam de dois em dois minutos e Lana chegou para fazer o toque.
— Vamos ver se essas meninas querem sair naturalmente. — Lana disse antes de conferir. — Está perfeito. Na hora da contração faça um pouco de força.
Lana mal terminou de falar e ela teve uma contração. Apesar de achar que morreria de tanta dor, Andrea não queria gritar, ela se sentia um pouco constrangida e queria mostrar resistência.
— Isso muito bem. Pode levar para sala.
— É AGORA? — Andrea cresceu os olhos.
— Sim, meu amor.
— Não, não, não... Eu não estou pronta. Vamos deixar para amanhã.
— Querida, você vai tirar nossos bebês daí, e vai ser agora. Vai ser rápido, você vai ver. Daqui a pouquinho estará com duas lindas menininhas no colo.
As meninas Priestly estavam chegando. As contrações já vinham a cada minuto, durando cinquenta torturantes segundos para Andrea.
— Está coroando.
Miranda se moveu para olhar mas Andrea a puxou de volta.
— Não se atreva.
— Eu só quero...
— De jeito nenhum. Quero que — Contração, força, muita força, respiração. — você lembre de mim bonita.
— Mas um bebê nascendo é lindo, meu amor.
— Miranda Priestly, você não vai ver minha boceta cheia de sangue e com a largura de uma cabeça.
Miranda ficou vermelha de vergonha. Mas a equipe médica ignorou completamente, afinal, eles estão acostumados com todo tipo de loucura na hora do parto.
Às onze e vinte sete da manhã, a última força para sair o primeiro bebê. Exausta, suada e praticamente esmagando a mão de Miranda, Andrea viu sua menina nas mãos de Lana, sendo passada para uma pediatra. O choro forte preenchendo o ambiente e os cabelinhos escuros se destacando na cabeça.
Uma alegria imensa transbordou por seus olhos. Ela não viu, mas Miranda estava igualmente hipnotizada pela linda bebezinha sendo examinada e limpa pelos enfermeiros e pediatra.
— Hey, para onde vão levar minha Anne?! — Andrea falou meio brava.
— Calma, só estão examinando ela. — Lana sorriu.
O alívio não durou muito. A bolsa de Meryl ainda não havia rompido e ela ainda não estava encaixada. Mas não demorou muito para que a pequena descesse, encaixando no canal e tudo começar novamente. Dez minutos depois nasce Meryl, com seu choro igualmente forte e sua cabecinha careca.
As mamães choraram mais que seus bebês, principal quando colocaram as duas em cima do peito de Andrea e elas diminuíram o choro instantaneamente, mas continuaram resmungando, como se algo estivesse faltando. Então Miranda mostrou sua presença.
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Beach Love - Mirandy
FanfictionMiranda Priestly está de férias com suas filhas na casa de praia, até que ela acaba por conhecer uma morena que a tira dos eixos. Ela ajusta suas pendências para receber a jovem em sua vida e se doar por completo. Essa história tem objetivo de ser l...